Exercício Archives - Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia

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    Efeito do treinamento combinado na imagem corporal, composição corporal e capacidade funcional em pacientes com câncer de mama: ensaio clínico controlado

    . ;:242-252

    Resumo

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    Efeito do treinamento combinado na imagem corporal, composição corporal e capacidade funcional em pacientes com câncer de mama: ensaio clínico controlado

    . ;:242-252

    DOI 10.1055/s-0043-1770126

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    Objetivo

    Avaliar o efeito do treinamento combinado na imagem corporal (IB), composição corporal e capacidade funcional em pacientes com câncer de mama. Assim como a relação do IB com a composição corporal e capacidade funcional.

    Métodos

    Este foi um estudo de Ensaio Clínico Controlado, este estudo incluiu 26 pacientes com câncer de mama (30 a 59 anos). O grupo de treinamento (n = 13) foi submetido a 12 semanas de treinamento, incluindo três sessões de 60 min de exercício aeróbio e treinamento de resistência, e duas sessões de treinamento de flexibilidade por semana; cada exercício de flexibilidade durou 20s. O Grupo Controle (n = 13) recebeu apenas o tratamento hospitalar padrão. Os participantes foram avaliados no início e após 12 semanas. O IB (desfechos primários) foi avaliado por meio do Body Image After Breast Cancer Questionnaire; A composição corporal foi estimada com os indicadores: índice de massa corporal; Peso, relação cintura-quadril; Relação da altura da cintura; Índice de conicidade; Índice ponderal recíproco; Porcentagem de gordura; Circunferência do abdômen e cintura; Capacidade funcional por aptidão cardiorrespiratória (cicloergômetro) e força (dinamômetro manual). A estatística foi realizada na Bioestatística e no Stata 14.0 (α = 5%).

    Resultados

    Os pacientes do grupo de treinamento apresentaram redução da dimensão da limitação (p = 0,036) no IB, porém, foi observado aumento da circunferência da cintura em ambos os grupos. Além disso, um aumento do VO2máx (p <0,001) e da força nos braços direito (p = 0,005) e esquerdo (p = 0,033).

    Conclusão

    O treinamento combinado demonstra ser uma estratégia eficaz e não farmacológica para pacientes com câncer de mama, com melhora do IB e da capacidade funcional, alterando variáveis relacionadas negativamente quando não há treinamento físico.

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    Exercício de intensidade moderada durante a gravidez é seguro para o feto? Ensaio clínico aberto

    . ;:531-538

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    Exercício de intensidade moderada durante a gravidez é seguro para o feto? Ensaio clínico aberto

    . ;:531-538

    DOI 10.1055/s-0039-1697035

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    Objetivo

    Determinar o efeito da caminhada em esteira sobre a frequência cardíaca materna (FCM) e parâmetros cardiotocográficos (batimentos cardiofetais basais [BCFs], movimentos ativos fetais [MAFs], número de acelerações e desacelerações e variabilidade de curta [STV] e longa [LTV] duração da frequência cardíaca fetal) em gestantes na 36a semana.

    Métodos

    Foi realizado umensaio clínico não randomizado e aberto com 88 gestantes saudáveis submetidas a caminhada de moderada intensidade na esteira e a cardiotocografia computadoriza em 3 momentos de 20 minutos (antes, durante e após a caminhada).

    Resultados

    A média dos BCFs diminuiu durante a caminhada, retornando a níveis prévios (antes: 137 bpm; durante: 98 bpm; após: 140 bpm; p<0,001), com bradicardia ocorrendo em 56% dos fetos nos primeiros 10 minutos do exercício, e em 47% após 20 minutos. A bradicardia fetal não foi observada em outrosmomentos (antes ou depois). As médias da STV e da LTV foram 7,9, 17,0 e 8,0milissegundos (p<0,001) e 7,6, 10,7 e 7,6 bpm (p=0,002) antes, durante e após a caminhada, respectivamente. Amédia dos números dos MAFs em 1 hora foi 29,9, 22,2 e 45,5, respectivamente, nos três momentos (p<0,001). Nas mulheres com sobrepeso/obesidade, a média da FCM foi menor (p=0,02). Após a análise de regressão logística, duas variáveis permaneceram significativamente associadas a bradicardia: aptidão maternal na 28a semana de gravidez (efeito protetor) e peso materno (aumento do risco).

    Conclusão

    Em fetos saudáveis, o exercício físico mostrou-se seguro, uma vez que, embora os BCFs e osMAFs diminuam durante a caminhada na esteira, foi observado um aumento da SVT e da LTV.

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    Exercício na gravidez: impacto de um programa de intervenção na duração do trabalho de parto e via de parto

    . ;:68-75

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    Exercício na gravidez: impacto de um programa de intervenção na duração do trabalho de parto e via de parto

    . ;:68-75

    DOI 10.1055/s-0038-1675613

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    Objetivo

    Avaliar o efeito de um programa de exercícios na gravidez (baseado nas recomendações do American College of Obstetricians and Gynecologists) na via, duração e início do trabalho de parto.

    Métodos

    Estudo realizado no Hospital Senhora da Oliveira entre outubro de 2015 e fevereiro de 2017. Trata-se de um estudo quasi-experimental com 255 grávidas, divididas em dois grupos: grupo de intervenção, constituído por mulheres que participaram de um programa controlado e supervisionado de exercícios físicos (n = 99), e um grupo de controle, formado por grávidas que não participaram do programa de exercícios (n = 156). Os dados foram colhidos em dois momentos: durante o rastreio bioquímico do primeiro trimestre (antes do início do programa), através de um questionário escrito, e após o parto, através da consulta do processo clínico da paciente. O nível de significância estatística adotado neste projeto foi de 5% (p = 0,05).

    Resultados

    O grupo controle apresentou maior probabilidade de indução do trabalho de parto (razão de chances [RC] 2,71; intervalo de confiança [IC] 95%: 1,42-5,17; p = 0,003) quando comparado com o grupo de intervenção. Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre os dois grupos em relação à via de parto, tempo até início da fase ativa, duração da fase ativa e duração do segundo estadio do trabalho de parto.

    Conclusão

    A implementação de um programa de exercícios controlado e supervisionado na gravidez foi associada a uma probabilidade significativamente menor de indução do trabalho de parto.

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    Nível de atividade física de mulheres menopausadas com baixa densidade mineral óssea

    . ;:225-230

    Resumo

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    Nível de atividade física de mulheres menopausadas com baixa densidade mineral óssea

    . ;:225-230

    DOI 10.1055/s-0036-1583757

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    Introdução

    Atividade física adequada está relacionada com a prevenção e o tratamento da osteoporose.

    Objetivo

    Avaliar o nível de atividade física em mulheres na pós-menopausa com baixa densidade mineral óssea ( DMO ).

    Métodos

    Este estudo clínico transversal incluiu 123 mulheres na pós-menopausa. Os critérios de inclusão foram idade 45 anos, com última menstruação pelo menos 12 meses antes do início do estudo, e DMO medida nos últimos 12 meses. Foram excluídas mulheres com osteoartrite grave. As mulheres foram divididas em três grupos, de acordo com DMO medida por densitometria óssea [osteoporose (OP; 54 mulheres), osteopenia (35 mulheres) e DMO normal (NBD; 35 mulheres)], e comparadas com dados gerais, clínicos e antropométricos, e quanto ao nível de atividade física. Este último foi avaliado pelo International Physical Activity Questionnaire (IPAQ), em unidades de metabolic equivalent of task (METs). As participantes foram classificadas como sedentárias, ativas ou muito ativas. As variáveis quantitativas foram comparadas por ANOVA seguida pelo teste de Tukey. As associações entre as variáveis qualitativas foram testadas por Qui-quadrado (χ2) ou exato de Fisher. Para verificar diferenças entre os grupos e domínios do IPAQ, um modelo linear generalizado com distribuição Gama foi ajustado para os valores em METs.

    Resultados

    O grupo OP diferiu do NBD quanto à idade (61,8 10,1 e 52,9 5 , 4 anos), porcentagem de etnia autorrelatada branca (43,9 e 28,0%), índice de massa corporal (25,7 5,4 e 30,9 5,1 kg/m2) e tempo da menopausa (15,5 7,5 e 5,8 4,5 anos). As taxas de tabagismo foram maiores nos grupos com OP (55,6 % ) e NBD (33,3%) do que no com osteopenia (11,1%). No grupo com OP, sedentarismo (42,6%) e tempo gasto sentado foram maiores (344,3 204.8 METs) do que nos com osteopenia (20,0% e 300,9 230,6 METs) e NBD (17,7% e 303,2 187,9 METs).

    Conclusões

    O sedentarismo foi maior em mulheres na pós-menopausa com osteoporose do que naquelas com osteopenia ou NBD. Estratégias devem ser criadas para alterar este perfil de inatividade física neste grupo de pacientes.

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  • Artigos Originais

    Avaliação da aptidão funcional através do conjunto de testes da AAHPERD em mulheres na pós-menopausa: existe declínio entre a quinta e sexta década de vida?

    . ;:278-282

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    Avaliação da aptidão funcional através do conjunto de testes da AAHPERD em mulheres na pós-menopausa: existe declínio entre a quinta e sexta década de vida?

    . ;:278-282

    DOI 10.1590/SO100-720320150005326

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    OBJETIVO:

    analisar o nível de aptidão funcional de um grupo de mulheres na pós-menopausa da cidade de Presidente Prudente por meio do conjunto de testes de aptidão funcional da American Aliance for Health, Physical Education, Recreation and Dance e verificar se existe diferença entre grupos de mulheres na quinta e sexta década de vida.

    MÉTODOS:

    estudo de característica transversal, com 175 mulheres na pós-menopausa (dosagem de hormônio folículo estimulante>26,72 mIU/L) desenvolvido na cidade de Presidente Prudente no ano de 2013. Os critérios de inclusão foram não ter feito parte de nenhum tipo de intervenção motora sistematizada durante, pelo menos, seis meses do período que antecedeu a coleta de dados da investigação; não apresentar comprometimentos motores ou cognitivos que inviabilizassem a realização dos protocolos de avaliação, não apresentar doença crônica ou degenerativa, lesão musculo-esquelética ou comorbidade que pudessem impedir ou limitar a realização das avaliações. As avaliações foram conduzidas pelos mesmos avaliadores treinados. O grupo 50 a 59 anos apresentou valores médios para idade de 55,3±4,5 anos, FSH de 53,5±21,1 mUI/mL, coordenação 11,4±2,2 segundos, força 20,1±3,9 repetições, flexibilidade 51,7±11,8 centímetros, agilidade 23,2±2,8 segundos e Resistência aeróbia 500±43 segundos e o grupo 60 a 69 anos apresentou idade média de 65,1±4,1 anos com FSH de 54,9±15,9, coordenação 11,6±2,6 segundos, força 20,3±4,7 repetições, flexibilidade 54,6±11,2 centímetros, agilidade 24,7±4,3 segundos e Resistência aeróbia 508±51 segundos.

    CONCLUSÃO:

    foi possível analisar a aptidão funcional de mulheres na pós-menopausa por meio do conjunto de testes da American Aliance for Health, Physical Education, Recreation and Dance não havendo diferenças significativas para as variáveis força, flexibilidade, capacidade aeróbia e coordenação, sendo que apenas a variável agilidade demonstrou diferenças significativas. Recomenda-se outros estudos, buscando formular valores normativos para a população em questão.

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  • Artigos Originais

    Fatores de risco para incontinência urinária em mulheres idosas praticantes de exercícios físicos

    . ;:82-86

    Resumo

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    Fatores de risco para incontinência urinária em mulheres idosas praticantes de exercícios físicos

    . ;:82-86

    DOI 10.1590/SO100-720320140005040

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    OBJETIVO:

    Analisar os fatores de risco para incontinência urinária (IU) em mulheres idosas praticantes de exercícios físicos (EF).

    MÉTODOS:

    Participaram deste estudo 152 mulheres idosas, com média de idade de 68,6±5,8 anos, praticantes de EF regularmente. Foram identificadas a presença de IU e fatores de risco ginecológicos, obstétricos, clínicos, comportamentais, hereditários e antropométricos. Também foi aplicado o Domínio 4 do Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ) para identificação do nível de atividade física e mensurados índice de massa corporal (IMC) e circunferência da cintura (CC). Os dados foram tratados por meio de estatística descritiva e inferencial, com nível de significância de 5%.

    RESULTADOS:

    A prevalência de IU na amostra foi de 32,2%. Entre os fatores avaliados, apenas o uso de diuréticos (RC=2,7; IC95% 1,0-7,0) e o histórico familiar de perda urinária positivo (RC=2,3; IC95% 1,1-4,8) foram associados aos sintomas de IU.

    CONCLUSÃO:

    O uso de diuréticos é considerado um fator de risco modificável da IU, enquanto o histórico familiar é um fator de risco não modificável.

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  • Artigo de Revisão

    Recomendações para a prática de exercício físico na gravidez: uma revisão crítica da literatura

    . ;:423-431

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    Artigo de Revisão

    Recomendações para a prática de exercício físico na gravidez: uma revisão crítica da literatura

    . ;:423-431

    DOI 10.1590/SO100-720320140005030

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    Os exercícios físicos podem e devem ser recomendados para todas as gestantes saudáveis. Sua prática regular durante a gestação pode promover inúmeros benefícios físicos e psicológicos, além de não haver evidências de desfechos adversos para o feto e/ou recém-nascido, quando realizados em intensidade leve a moderada. No entanto, poucas gestantes aderem a essa prática e muitas ainda têm receios e dúvidas quanto à segurança da sua realização. Este artigo teve como objetivo a informação e a disseminação entre profissionais de saúde, que assistem às gestantes no Brasil, das atuais recomendações sobre exercício físico durante a gestação, baseadas nas melhores evidências científicas disponíveis. Diante da percepção de existirem poucos modelos sistematizados a respeito, e após a realização de vários estudos nesta área específica, reunimos informações práticas de interesse para os profissionais e gestantes. Ademais, incluímos recomendações quanto às indicações, contraindicações, modalidades (exercícios aeróbicos, treinamento de resistência muscular, alongamento e exercícios do assoalho pélvico), frequência, intensidade e duração dos exercícios para cada trimestre gestacional. Abordamos recomendações de exercícios físicos tanto para as gestantes de baixo risco quanto para populações especiais de mulheres, como atletas, hipertensas, diabéticas e obesas. A conscientização dos benefícios auferidos por um estilo de vida mais saudável durante e após a gestação deve ser sempre lembrada e estimulada pela equipe atendente. Por estarem as gestantes muito próximas dos especialistas e altamente motivadas, oportunizam-se exames de rotina, retornos frequentes e supervisão para uma série de novas orientações que podem refletir em sua saúde e na de seu bebê a longo prazo.

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    Recomendações para a prática de exercício físico na gravidez: uma revisão crítica da literatura
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    Efeito de um programa de treinamento funcional de curta duração sobre a composição corporal de mulheres na pós-menopausa

    . ;:404-409

    Resumo

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    Efeito de um programa de treinamento funcional de curta duração sobre a composição corporal de mulheres na pós-menopausa

    . ;:404-409

    DOI 10.1590/SO100-720320140005073

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    OBJETIVO:

    Avaliar o efeito de 8 semanas de treinamento funcional sobre a composição corporal de mulheres na pós-menopausa.

    MÉTODOS:

    Participaram do estudo 38 mulheres menopausadas, distribuídas em dois grupos: Grupo Treino (GT) e Grupo Controle (GC). As participantes do GT (n=21) realizaram, por um período de 8 semanas, um programa de exercícios físicos, com frequência de 3 vezes por semana, em dias não consecutivos, e duração de 90 minutos por sessão. Pelo mesmo período, as mulheres do GC (n=17) não realizaram nenhum tipo de atividade física sistematizada. Todas as participantes foram avaliadas no momento inicial da pesquisa e após 8 semanas. As avaliações foram conduzidas pelos mesmos avaliadores treinados. A análise da composição corporal foi realizada no equipamento de absortiometria de raios X de dupla energia (DEXA) que permite estimar a composição corporal no todo e por segmento. As participantes do GT realizaram um programa de exercícios físicos funcionais, 3 dias da semana (não consecutivos), com sessões compostas por 11 estações de exercícios desenvolvidas em formato de circuito. Os exercícios realizados tinham como proposta o desenvolvimento das capacidades força, agilidade, coordenação e propriocepção, e eram seguidos de exercício aeróbio (caminhada). Depois de constatada normalidade dos dados verificada pelo teste Shapiro-Wilk (p<0,05), procedeu-se ao teste t de Student para amostras independentes para verificação de possíveis diferenças em variáveis de composição corporal e antropométricas entre grupos nos dois momentos da intervenção (pré e pós-teste). Todas as análises foram realizadas com o software SPSS, v. 17.0 (SPSS Inc., Chicago, IL, USA) com valor de significância estabelecido em 5%.

    RESULTADOS:

    No momento inicial nenhuma diferença significante foi observada entre as variáveis de composição corporal, antropométricas e idade, indicando homogeneidade dos grupos. Após 8 semanas de treinamento, foram observadas diferenças significativas entre o GT e o GC quanto à gordura de tronco - GC=0,2±0,7 e GT=-0,4±0,5, gordura corporal total (kg) - GC=0,2±1,3 e GT=-0,7±0,8 e no peso total - GC=0,4±1,4 e GT =-0,6±1,1. A variável percentual de gordura total apresentou redução nos valores absolutos, porém sem significância, GC=0,1±1,5 e GT=-0,8±1,5.

    CONCLUSÃO:

    O treinamento funcional no formato de circuito pode ser usado como estratégia para alteração da composição corporal de mulheres na pós-menopausa, em especial na redução do tecido adiposo. Trata-se de um modelo que promove elevada aderência dos seus participantes, sugerindo ser uma proposta atrativa para a faixa etária investigada.

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