Resumo
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O desgaste físico e emocional durante a jornada de pessoas inférteis pelas tecnologias de reprodução assistida é suficiente para justificar esforços no desenvolvimento de estratégias de tratamento compassivas. Desta forma, a menor duração dos protocolos de estimulação ovariana e a necessidade de menos injeções podem melhorar a adesão, prevenir erros e reduzir custos financeiros. Portanto, a estimulação folicular sustentada da alfacorifolitropina parece ser a característica farmacocinética que melhor a diferencia das gonadotrofinas atualmente disponíveis no mercado. No presente artigo, reunimos evidências sobre seu uso, com o objetivo de fornecer as informações necessárias para considerá-la como primeira escolha quando se deseja uma estratégia amigável ao paciente.
Resumo
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O objetivo do presente estudo foi fornecer uma melhor compreensão da ação específica de duas isoformas de hormônio folículo estimulante (FSH, sigla em inglês) (β-folitropina e FSH ovino) no potencial de membrana de células do cumulus oophorus humanas.
Dados eletrofisiológicos foram associados às características da paciente, como idade e causa da infertilidade. O potencial de membrana das células do cumulus foi registrado com microeletrodos de borossilicato preenchidos com KCl (3 M) com uma resistência de 15 a 25 MΩ. O FSH ovino e a β-folitropina foram administrados topicamente nas células após a estabilização do potencial de repouso durante pelo menos 5 minutos.
Nas células do cumulus, o potencial médio de membrana em repouso foi de -34,02 ± 2,04 mV (n = 14). A resistência média da membrana foi de 16,5 ± 1,8 MΩ (n = 14). O FSH ovino (4 mUI/mL) e a β-folitropina (4 mUI/mL) produziram despolarização no potencial de membrana 180 e 120 segundos após a aplicação do hormônio, respectivamente.
Ambas as isoformas de FSH induzem padrões de despolarização semelhantes, mas a β-folitropina apresentou uma resposta mais rápida. Uma melhor compreensão das diferenças dos efeitos das isoformas do FSH no potencial da membrana celular contribuirá para aprimorar o uso das gonadotrofinas no estímulo ovariano controlado e em protocolos de maturação oocitária in vitro.