Resumo
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O câncer de ovário é a principal causa de morte entre os tumores ginecológicos, já que na maioria dos casos (75%) o diagnóstico ocorre em estádios avançados. Métodos de rastreamento não estão disponíveis, já que a doença é rara, e osmétodos diagnósticos, como ultrassonografia e CA 125, não são capazes de reduzir a taxa de mortalidade desse câncer. Este artigo discute os principais fatores de risco para o câncer de ovário e as possíveis estratégias clínicas e cirúrgicas para a prevenção dessa doença.
Resumo
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2013;35(11):497-502
DOI 10.1590/S0100-72032013001100004
OBJETIVO: Analisar a prevalência e os fatores associados a fraturas por fragilidade óssea em mulheres brasileiras com 50 anos ou mais. MÉTODOS: Estudo transversal com base populacional, conduzido de 10 de maio de 2011 a 31 de outubro de 2011, que incluiu 622 mulheres com idade >50 anos, residentes em uma cidade na região Sudeste do Brasil. Foi aplicado um questionário por entrevistadores treinados. As associações entre ocorrência de fraturas por fragilidade óssea após os 50 anos e dados sociodemográficos, hábitos e problemas de saúde, autopercepção de saúde e avaliação da capacidade funcional foram realizadas por meio do teste do χ2 e da regressão de Poisson com critério de seleção de variáveis backward. RESULTADOS: A idade média das 622 mulheres foi 64,1 anos. A prevalência de fraturas por fragilidade óssea foi de 10,8%, com 1,8% relatando fratura de quadril. No modelo estatístico final, apresentar maior tempo de menopausa (RP 1,03; IC95% 1,01-1,05; p<0,01) e osteoporose (RP 1,97; IC95% 1,27-3,08; p<0,01) se associaram a maior prevalência de fraturas. CONCLUSÕES: Esses dados podem ajudar a melhorar o conhecimento sobre os fatores associados a fraturas por fragilidade óssea em mulheres brasileiras e enfatizar a importância da realização da densitometria óssea.
Resumo
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2010;32(7):340-345
DOI 10.1590/S0100-72032010000700006
OBJETIVO: relacionar a concentração de cádmio do colostro materno com o estilo de vida das puérperas. MÉTODOS: estudo transversal, realizado em Goiânia, Goiás (região Centro-Oeste do Brasil). Participaram da pesquisa 80 mulheres, de acordo com critérios de inclusão, entrevistadas sobre características socioeconômicas e estilo de vida. Elas responderam a um questionário de frequência de consumo alimentar (QFCA). As amostras de colostro coletadas foram analisadas por espectrometria de absorção atômica por chama para quantificar os níveis de cádmio. Na análise estatística, além de medidas de tendência central, foram realizados os testes de Mann-Whitney e de Kruskal-Wallis, correlação e regressão. RESULTADOS: a média da concentração de cádmio foi de 2,3 μg/L, e a mediana de 0,9 μg/L. Variáveis como idade e paridade resultaram em correlação positiva não significativa com os níveis de cádmio no colostro. O hábito de fumar não se relacionou significativamente com o cádmio. CONCLUSÕES: a alimentação da puérpera influencia o nível de cádmio do colostro, especialmente o originado de alimentos vegetais, como cereais.