Esterilização tubária Archives - Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia

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    Resultados da inserção de dispositivos de esterilização histeroscópica em um hospital público brasileiro

    . ;:325-332

    Resumo

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    Resultados da inserção de dispositivos de esterilização histeroscópica em um hospital público brasileiro

    . ;:325-332

    DOI 10.1055/s-0040-1712129

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    Resumo

    Objetivo

    Avaliar a inserção de dispositivo intratubário de esterilização histeroscópica com relação à viabilidade e à técnica.

    Métodos

    Estudo retrospectivo com coleta de dados de prontuários das pacientes submetidas à inserção do dispositivo entre janeiro e setembro de 2016 emumhospital público do Rio de Janeiro, comanálise dos dados e realização de estatísticas descritivas.

    Resultados

    Foram incluídos 904 casos no estudo. Em 85,8% dos casos, a cavidade uterina estava normal, e os achados mais comumente descritos à histeroscopia foram as sinequias (9,5%). O tempomédio do procedimento foi de 3,56minutos (gama: de 1 a 10 minutos); a dor foi considerada de ausente a leve em 58,6% dos casos, de leve a moderada em32,8% dos casos, e de forte à pior dor possível emmenos de 1% dos casos (0,8%). A taxa de inserções bem-sucedidas foi de 85,0%, e a colocação tubária foi bemsucedida em 99,5% dos casos. Não foram identificadas complicações graves, mas reações vasovagais transitórias ocorreram em 5 mulheres (0,6%).

    Conclusão

    A esterilização feminina por histeroscopia é um procedimento seguro, viável, rápido, e bem tolerado. As taxas de inserção bem-sucedida e de colocação tubária foram altas. Houve poucos e leves efeitos colaterais durante o procedimento, e não foram observadas complicações graves no curto prazo.

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    Resultados da inserção de dispositivos de esterilização histeroscópica em um hospital público brasileiro
  • Artigos Originais

    Ovo recepção: perfil das pacientes em lista de espera no programa do Hospital Regional da Asa Sul, Brasília, Distrito Federal

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2007;29(9):459-464

    Resumo

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    Ovo recepção: perfil das pacientes em lista de espera no programa do Hospital Regional da Asa Sul, Brasília, Distrito Federal

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2007;29(9):459-464

    DOI 10.1590/S0100-72032007000900004

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    OBJETIVO: descrever o perfil epidemiológico das pacientes inscritas em lista de espera e principais indicações para o programa de ovo recepção do Hospital Regional da Asa Sul (HRAS) em Brasília, Distrito Federal. MÉTODOS: estudo descritivo prospectivo em que foram pesquisadas 330 mulheres inscritas na lista de espera do programa, das quais foram incluídas 67 mulheres independente do fator de infertilidade e que ainda não tinham sido contempladas com o tratamento. Foram excluídas 30 mulheres que moravam em outras cidades, 50 pacientes com idade superior ou igual a 50 anos, 24 pacientes que não desejavam participar do trabalho, nove pacientes que pediram exclusão do programa e 150 pacientes não localizadas por contato telefônico. As pacientes incluídas foram chamadas a responder a um questionário e tiveram seus prontuários recuperados para confirmar a realização da propedêutica necessária, a fim de estabelecer a causa da infertilidade. Os dados foram registrados e analisados pelo programa SPSS versão 12.0. RESULTADOS: o perfil epidemiológico das pacientes inclui faixa etária de 40 a 49 anos (82%), não brancas (77,6%), católicas (71,6%), casadas (59,7%), com escolaridade de primeiro ou segundo grau (76,1%), com infertilidade secundária (53,6%) por laqueadura tubária (40,3%) e que começaram a tentar engravidar até 35 anos (91%). Para estas mulheres, a principal indicação para ovo recepção foi idade no momento da inscrição no programa, seguida por baixa reserva ovariana. CONCLUSÃO: os resultados encontrados demonstram a realização indiscriminada de laqueadura tubária. O programa de ovo recepção beneficia mulheres com prognóstico reprodutivo reservado.

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    Ovo recepção: perfil das pacientes em lista de espera no programa do Hospital Regional da Asa Sul, Brasília, Distrito Federal
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    Fatores associados ao futuro reprodutivo de mulheres desejosas de gestação após ligadura tubária

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2007;29(5):230-234

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    Fatores associados ao futuro reprodutivo de mulheres desejosas de gestação após ligadura tubária

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2007;29(5):230-234

    DOI 10.1590/S0100-72032007000500002

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    OBJETIVO: analisar os fatores associados ao futuro reprodutivo de mulheres submetidas previamente à laqueadura tubária (LT), que desejavam nova gestação, atendidas em serviço público. MÉTODOS: realizou-se estudo prospectivo, no qual foram incluídos 98 pacientes, submetidas previamente a LT, que procuraram o serviço de reprodução humana no período de janeiro de 1996 a janeiro de 2004 desejando nova gestação. Utilizou-se, como instrumento de pesquisa, o seguimento dessas mulheres desde a primeira consulta, na qual solicitaram a reversão do procedimento, até a aplicação do questionário estruturado no final do período do estudo, abordando aspectos sociodemográficos das pacientes nos momentos da solicitação da laqueadura e da reversão do procedimento. RESULTADOS: a média da idade na época da ligadura era de 25 anos, sendo que 55,1% tinham menos de 25 anos, 46,9% tinham três ou mais filhos, e dez tinham apenas um filho. As causas mais comuns para a indicação da LT foram: desejo de contracepção (48%), problemas financeiros (25,5%), e problemas conjugais (15,3%). As principais razões para tentativa de nova gravidez foram: novo matrimônio/novo parceiro (80,6%), ter um novo filho com o mesmo parceiro (8,2%), e morte de um filho (6,1%). O tempo de arrependimento informado pela maioria das mulheres foi entre dois e quatro anos, e a procura pela reversão, no intervalo de seis a dez anos. Para 83,6% da amostra, faltou informação a respeito da laqueadura e dificuldades da reversão. Em 20 pacientes foi realizada recanalização tubária e, das dez mulheres que ficaram grávidas, seis tiveram filhos a termo. Para oito pacientes foi indicada fertilização in vitro, e, destas, quatro mulheres ficaram grávidas e duas conceberam recém-nascidos a termo. CONCLUSÕES: LT em mulheres jovens, vulneráveis e não informadas a respeito do caráter definitivo do método pode aumentar a demanda em serviços de reprodução assistida e comprometer o futuro reprodutivo, uma vez que apenas uma minoria dessas pacientes alcançam os objetivos.

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    Síndrome pós-laqueadura: repercussões clínicas e psíquicas da pós-laqueadura

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(4):199-205

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    Síndrome pós-laqueadura: repercussões clínicas e psíquicas da pós-laqueadura

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(4):199-205

    DOI 10.1590/S0100-72031998000400005

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    O objetivo deste estudo foi investigar as alterações menstruais e os efeitos psíquicos decorrentes da laqueadura tubária - síndrome pós-laqueadura. Os autores acompanharam prospectivamente 300 mulheres do Setor de Endoscopia Ginecológica e Planejamento Familiar do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina de Botucatu, Universidade Estadual Paulista (UNESP), durante um, três e cinco anos após o procedimento cirúrgico de laqueadura. Diferentes parâmetros foram analisados após a laqueadura, tais como: intervalo do ciclo menstrual, duração e intensidade do fluxo menstrual, dismenorréia, dor pélvica, taxa de arrependimento e outros, comparando-se com os padrões prévios ao procedimento. Nossos achados sugerem que a maioria das mulheres estudadas não apresentaram alterações pós-laqueadura. Tais achados não negam ou diminuem a importância e os benefícios da esterilização tubária, mas servem como ponto de partida para futuras investigações.

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    Síndrome pós-laqueadura: repercussões clínicas e psíquicas da pós-laqueadura
  • Artigos Originais

    Estudo comparativo de vias de acesso cirúrgico na contracepção cirúrgica feminina: microlaparoscopia versus minilaparotomia

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2006;28(7):403-409

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    Estudo comparativo de vias de acesso cirúrgico na contracepção cirúrgica feminina: microlaparoscopia versus minilaparotomia

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2006;28(7):403-409

    DOI 10.1590/S0100-72032006000700005

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    OBJETIVO: comparar de modo retrospectivo 51 mulheres submetidas à laqueadura tubária, sendo que 30 utilizaram a via microlaparoscópica (Gmicrol), ao passo que 21 a via minilaparotômica (Gminil). MÉTODOS: analisamos estatisticamente (significância p<0,05) os parâmetros: tempo total para a realização do procedimento e técnica cirúrgica, tempo de permanência hospitalar, tempo entre a cirurgia e o retorno às atividades habituais, morbidade, dor pós-operatória, grau de satisfação, efeito estético e custo - padrão. RESULTADOS: no Gmicrol o tempo total para a realização do procedimento foi menor que no Gminil (43 minutos contra 57 minutos: p<0,05), o tempo para a realização da técnica cirúrgica foi menor (6,4 minutos contra 30,3 minutos: p<0,05) e o tempo de permanência hospitalar foi inferior (9,9 horas contra 41,7 horas, p<0,05). Para avaliar a dor pós-operatória, foi aplicada escala de 0-10. O Gmicrol apresentou menor escore de dor no 1º e 2º dia de pós-operatório (1,13 e 0,26 no Gmicrol e 4,52 e 1,14 no Gminil, respectivamente, p<0,05). Não houve diferença significativa na dor no pós-operatório imediato e no 3º pós-operatório e no tempo para o retorno às atividades habituais após a cirurgia. O Gminil apresentou maior número de morbidade, sendo a dor no local da incisão a queixa mais freqüente. Para avaliar o grau de satisfação e efeito estético foram pontuados valores numéricos para as respostas ótimo, bom, regular, ruim e péssimo. O Gmicrol apresentou maior grau de satisfação e melhor efeito estético em relação ao Gminil (p<0,05). O custo-padrão da microlaparoscopia foi R$109,30, inferior a minilaparotomia. CONCLUSÕES: a ligadura tubária pela via microlaparoscópica, sob anestesia local e sedação consciente, apresentou vantagens, em alguns parâmetros analisados, sobre a minilaparotômica.

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    Padrão endometrial em mulheres submetidas à laqueadura tubária

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2005;27(9):529-533

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    Padrão endometrial em mulheres submetidas à laqueadura tubária

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2005;27(9):529-533

    DOI 10.1590/S0100-72032005000900005

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    OBJETIVO: estudar as modificações histológicas que ocorrem no endométrio de mulheres antes e seis meses após serem submetidas à laqueadura tubária (LT) e correlacionar esses achados com os níveis de progesterona (P4) sérica. MÉTODO: foram incluídas 16 mulheres com ciclos menstruais normais, antes e no sexto ciclo após a LT. Os níveis de P4 foram determinados a partir do 8º dia, de 2 em 2 dias até a ovulação e no 8º, 10º e 12º dia pós-ovulatório ou no 24° dia do ciclo. Realizou-se biópsia endometrial entre o 10° e 12° dia pós-ovulatório ou no 24° dia do ciclo, correlacionando com a P4. A análise estatística foi realizada com uso do teste não paramétrico de McNemar para avaliação da dosagem hormonal e o teste exato de Fisher para a avaliação histológica do endométrio, sendo considerado estatisticamente significativo p<0,05. RESULTADOS: a média de idade foi 34,1±1,3 anos. O intervalo intermenstrual foi 27,1±2,6 dias e a duração do sangramento de 3 a 5 dias, não havendo diferença entre os períodos estudados. Antes da LT, 8/16 (50,0%) dos casos tinham endométrio secretor compatível com o dia do ciclo, 3/16 (18,8%) secretor incompatível e 3/16 (18,8%) disfuncional, sugerindo defeito da fase lútea 6/16 (37,5%). Na fase pós-LT, 7/16 (43,8%) tinham endométrio secretor compatível, 3/16 (18,8%) secretor incompatível e 4/16 (25,0%) disfuncional, sugerindo defeito da fase lútea em 7/16 (43,8%). Em 2/16 (12,5%) dos casos antes da LT e outros 2/16 (12,5%) pós-LT não foi possível fazer a avaliação histológica, devido a material insuficiente ou endometrite inespecífica. Na fase lútea pós-LT, os níveis médios da P4 foram significativamente mais baixos nos dias +8, +10 e +12 do que na pré-LT, sendo na pré-LT, respectivamente, 15,1; 18,0 e 20,7 ng/ml e na pós-LT, 10,6; 8,0 e 5,4 ng/ml (p<0,05). Na pré-LT, 5/8 (62,5%) dos casos com endométrio compatível tinham P4 >10 ng/ml e 3/8 (37,5%) tinha P4 <10 ng/ml. Na pós-LT, quando o endométrio foi secretor compatível, a P4 foi >10 ng/ml em 4/7 (57,1%) e P4 <10 ng/ml em 3/7 (42,9%). Essas diferenças não foram significantes (p>0,05). CONCLUSÃO: seis meses pós-LT, não se modificaram o intervalo intermenstrual e a duração do sangramento. A P4 diminuiu durante a fase lútea, embora não tenha interferido na resposta endometrial.

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