Estadiamento de neoplasias Archives - Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia

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    Estudo sociodemográfico e clínico-patológico de legendas moleculares de carcinoma de mama em uma unidade de referência do Maranhão

    . ;:820-828

    Resumo

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    Estudo sociodemográfico e clínico-patológico de legendas moleculares de carcinoma de mama em uma unidade de referência do Maranhão

    . ;:820-828

    DOI 10.1055/s-0040-1719147

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    Objetivo

    Avaliar a distribuição das principais características sociodemográficas e clínico-patológicas em mulheres com câncer de mama segundo o perfil molecular pela imunohistoquímica.

    Métodos

    Estudo transversal, retrospectivo, analítico, descritivo e quantitativo, com análise de 137 prontuários do período de janeiro de 2015 a dezembro de 2018 de mulheres atendidas na Unidade de Assistência da Alta Complexidade em Oncologia da cidade de Imperatriz, MA, Brasil. Foi definido o perfil imunohistoquímico dos tumores baseado na avaliação dos receptores de estrogênio e progesterona, superexpressão de HER2 e índice de proliferação celular Ki67, de onde foram determinados seis subtipos moleculares: luminal A, luminal B-HER2 negativo, luminal B-HER2 positivo, triplo negativo, superexpressão de HER2 e inconclusivo.

    Resultados

    Foi demonstrado que 52,6% das pacientes eram pós-menopausadas, com idademédia de 52,1 anos, pardas (56,2%), tinhamgrau de escolaridade < 9 anos (40%), estadiamento > IIB (52,6%) e 23,4% tinham metástase. Carcinoma ductal invasivo representou 84,7%, o tamanho tumoral foi de 2 a 5 cm (48,9%), com comprometimento linfonodal (56,2%), com linfadenectomia axilar em 67,2% e mastectomia em 73,7% das pacientes. O subtipo molecularmais frequente foi o luminal B-HER2 negativo (36,5%), e o subtipo luminal A apresentou características de melhor prognóstico em relação aos demais.

    Conclusão

    Concluiu-se que na associação dos subtipos moleculares com as características sociodemográficas e clínico-patológicas não se obteve resultados com significância estatística, exceto para terapia complementar, referente à hormonioterapia, e houve elevado índice de metástase ao diagnóstico, o que representou um fator preocupante e indicativo de falhas no rastreio e diagnóstico precoce dessa população.

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    Abordagem laparoscópica no estadiamento cirúrgico do carcinoma do endométrio

    . ;:306-311

    Resumo

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    Abordagem laparoscópica no estadiamento cirúrgico do carcinoma do endométrio

    . ;:306-311

    DOI 10.1055/s-0039-1688461

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    Objetivo

    Comparar a abordagem laparoscópica com a laparotômica no estadiamento cirúrgico do carcinoma do endométrio.

    Métodos

    Avaliação retrospectiva de uma coorte de mulheres com diagnóstico préoperatório de cancro do endométrio submetida a estadiamento cirúrgico. As principais variáveis do estudo foram: morbilidade e mortalidade, tempo de internamento hospitalar, eventos adversos peri-operatórios e taxa de recorrência. A análise dos dados foi realizada com o programa SPSS v25 (IBM Corp, Armonk, NY, EUA), para as variáveis categóricas utilizou-se o teste do Qui-quadrado e o teste de Fisher, e para as variáveis contínuas o teste t de Student.

    Resultados

    A amostra foi constituída por 162 doentes. 138 pacientes preencheram os critérios de inclusão, 41 das quais foram submetidas a estadiamento por laparoscopia e 97 por laparotomia. As conversões de laparoscopia para laparotomia ocorreram em 2 doentes (4,9%) e foram secundárias a dificuldades técnicas e má exposição. A laparoscopia teve menos eventos adversos pós-operatórios quando comparada à laparotomia (7,3% versus 23,7%, respectivamente; p = 0,005), mas taxas semelhantes de complicações intraoperatórias, apesar do tempo operatório significativamente maior (mediana 175 a 130 minutos, respetivamente; p < 0,001). A permanência hospitalar foi significativamente menor na abordagem laparoscópica (mediana de 3 versus 7 dias, respectivamente; p < 0,001). Não houve diferenças nas taxas de recorrência ou mortalidade.

    Conclusão

    O estadiamento cirúrgico laparoscópico para carcinoma do endométrio é exequível e seguro. As doentes apresentam uma menor taxa de complicações pósoperatórias e tempo de internamento mais curto quando comparados aos da abordagem por laparotomia.

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    Determinantes do diagnóstico em estadio avançado do câncer do colo do útero no Brasil

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2014;36(6):237-243

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    Determinantes do diagnóstico em estadio avançado do câncer do colo do útero no Brasil

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2014;36(6):237-243

    DOI 10.1590/S0100-720320140005010

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    OBJETIVO:

    Analisar os fatores determinantes do diagnóstico em estadio avançado em mulheres com câncer do colo do útero no Brasil.

    MÉTODOS:

    Estudo transversal de base secundária. Foram incluídas mulheres cadastradas nos Registros Hospitalares de Câncer entre janeiro de 2000 e dezembro de 2009, com câncer do colo do útero invasivo. Foi considerado como desfecho o estadio clínico avançado (≥IIB). Foram estudadas as seguintes variáveis: idade ao diagnóstico, raça ou cor da pele, anos de estudo, estado civil, consumo de álcool, tabagismo, local de residência, ano do diagnóstico, primeiro tratamento recebido e estado ao final do primeiro tratamento. Foram apresentados os valores das odds ratio (OR) com intervalos de confiança de 95% (IC95%) e realizado um modelo de regressão logística. Valores p<0,05 foram considerados estatisticamente significantes.

    RESULTADOS:

    Foram incluídos 37.638 casos, com média de idade de 52,4±14,1 anos. Estadio clínico avançado foi observado em 70,6% dos casos, associado à presença de carcinoma de células escamosas (OR=1,8; IC95% 1,7-2,0), idade ≥50 anos (OR=1,5; IC95% 1,4-1,6), viver com companheiro (OR=1,3; IC95% 1,2-1,4), cor da pele preta (OR=1,2; IC95% 1,1-1,4) e baixo nível educacional (OR=1,2; IC95% 1,1-1,3).

    CONCLUSÃO:

    No Brasil, o diagnóstico do câncer do colo do útero ocorre tardiamente. Embora o principal fator associado ao estadio avançado do câncer do colo do útero identificado neste estudo seja de ordem biológica (tipo histológico) e, consequentemente, não seja passível de intervenção, confirmou-se que as disparidades socioeconômicas presentes no país estão associadas ao estadio avançado da doença.

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    Determinantes do diagnóstico em estadio avançado do câncer do colo do útero no Brasil
  • Artigo de Revisão

    Emprego dos marcadores de prognóstico no tratamento para o carcinoma invasor de colo

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2009;31(9):468-473

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    Artigo de Revisão

    Emprego dos marcadores de prognóstico no tratamento para o carcinoma invasor de colo

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2009;31(9):468-473

    DOI 10.1590/S0100-72032009000900008

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    O carcinoma invasor do colo uterino representa um grande problema de Saúde Pública, especialmente nos países em desenvolvimento. O seu tratamento, baseado na histerectomia radical, radioterapia e/ou quimioterapia, apresenta uma morbidade considerável. Os marcadores prognósticos devem ser considerados no planejamento terapêutico, de forma a otimizar os resultados, diminuir as complicações e aumentar a sobrevida das pacientes. São considerados marcadores prognósticos o estadiamento, o tamanho tumoral, o tipo histológico, o grau de diferenciação, a invasão linfovascular, a profundidade da invasão estromal, a presença de metástases linfonodais e o acometimento de margens cirúrgicas. Esse estudo visou fazer uma revisão da literatura em relação à utilização desses marcadores no planejamento terapêutico das mulheres com carcinoma invasor do colo uterino. O tratamento baseado nesses marcadores pode apresentar melhores resultados, com menor taxa de complicações e melhora na sobrevida das pacientes.

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    Evolução temporal dos estádios do câncer de mama ao diagnóstico em um registro de base populacional no Brasil central

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2009;31(5):219-223

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    Evolução temporal dos estádios do câncer de mama ao diagnóstico em um registro de base populacional no Brasil central

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2009;31(5):219-223

    DOI 10.1590/S0100-72032009000500003

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    OBJETIVO: Analisar a mudança temporal do estádio clínico do câncer de mama ao diagnóstico em mulheres residentes em Goiânia entre 1989 e 2003. MÉTODOS: estudo retrospectivo, utilizando-se a base de dados do Registro de Câncer de Base Populacional de Goiânia. As variáveis estudadas foram: idade, diagnóstico histológico, localização do tumor, tipo histológico e estádio clínico da doença. O período estudado foi dividido em três quinquênios: de 1989 a 1993, de 1994 a 1998 e de 1999 a 2003. Utilizou-se o teste Z para comparação das frequências da extensão ao diagnóstico por quinquênio. RESULTADOS: foram identificados 3.204 casos de câncer de mama. A média de idade foi de 56 anos (dp±16 anos). Quanto ao estádio da doença, evidenciou-se que 45,6% dos casos eram localizados na mama, com aumento de 19,2% entre o primeiro e o terceiro quinquênio (p<0,001; IC95%=0,14-0,23) e 10,2% de casos eram metastáticos, Entretanto, foi observada uma redução de 17,7% para os casos metastáticos no mesmo período (p<0,001; IC95%=0,14-0,21). A taxa de casos in situ entre 1989 e 1993 foi de 0,2%, aumentando para 6,2% em 1999-2003 (p<0,001; IC95%=4,9-7,4). CONCLUSÃO: observou-se um aumento dos casos de carcinoma in situ e de carcinomas invasores localizados somente na mama em detrimento de uma redução dos casos com metástases linfonodais e à distância.

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    Estadiamento cirúrgico do câncer de colo de útero localmente avançado

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2005;27(12):744-749

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    Estadiamento cirúrgico do câncer de colo de útero localmente avançado

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2005;27(12):744-749

    DOI 10.1590/S0100-72032005001200007

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    OBJETIVO: verificar em que proporção o estadiamento cirúrgico difere do estadiamento clínico entre casos com carcinoma avançado do colo do útero e a porcentagem de casos com gânglios para-aórticos positivos neste grupo de pacientes. MÉTODOS: estudo prospectivo descritivo no qual foram incluídas 36 pacientes com diagnóstico histológico de carcinoma de colo de útero considerados localmente avançados (estadios IB2, IIB, IIIAeB e IVA). Foram submetidas a estadiamento clinico conforme as recomendações da FIGO. Todas eram candidatas ao tratamento com quimioterapia neoadjuvante. A idade variou de 40 a 73 anos, com média de 56,2±7,9 anos. O procedimento constou de linfadenectomia pélvica seguida de linfadenectomia para-aórtica se os linfonodos pélvicos fossem positivos ao exame intra-operatório. A abordagem da cavidade e linfadenectomia foram efetuados por via laparotômica ou laparoscópica, indicados aleatoriamente. Os casos foram comparados individualmente e para cada estadiamento clínico foram estabelecidos os respectivos achados cirúrgicos que foram considerados o padrão-ouro. RESULTADOS: na fase de estadiamento clínico (EC) 7 casos foram classificados como IB2 (tumores com mais de 4 cm), 22 casos como EC II e 7 casos ECIII. A avaliação cirúrgica modificou o estadiamento clínico da seguinte foram: em seis casos o estadio foi diminuído, e em 13 casos os achados levaram à elevação do estadio. Houve concordância em apenas 18 casos (50%). Em seis casos (16,9%) os linfonodos para-aórticos estavam comprometidos. CONCLUSÕES: o estadiamento clínico do carcinoma de colo de útero localmente avançado é incorreto em proporção alta dos casos. Esta divergência levaria a indicação de tratamento excessivo em alguns casos, mas cerca de um quarto das pacientes com gânglios para-aórticos positivos não seria adequadamente tratado com o tratamento padrão atual radioterapia com quimiossensibilização que é dirigida ao controle locorregional da doença na pelve.

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    Estadiamento inicial dos casos de câncer de mama e colo do útero em mulheres brasileiras

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2005;27(11):656-660

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    Estadiamento inicial dos casos de câncer de mama e colo do útero em mulheres brasileiras

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2005;27(11):656-660

    DOI 10.1590/S0100-72032005001100004

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    OBJETIVO: analisar a evolução temporal do estadiamento no momento do diagnóstico dos casos de câncer de mama e do colo do útero em mulheres atendidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). MÉTODOS: em uma primeira etapa foram identificados os relatórios disponíveis contendo a descrição do estadiamento clínico inicial dos casos de câncer atendidos nos hospitais brasileiros. Considerando-se sua escassez e pouca representatividade, realizou-se uma segunda etapa na qual foi efetuada busca ativa de informações. Uma planilha foi enviada por via postal a todos (n=173) os Centros de Alta Complexidade em Oncologia (CACON) cadastrados pelo Ministério da Saúde para atendimento ao SUS solicitando informações para o período compreendido entre 1995 e 2002. Para a análise estatística foi utilizado o programa "R". Os resultados são apresentados como percentuais e boxplots. RESULTADOS: na primeira etapa (1990-1994) foram identificadas informações de 18 hospitais, referentes a 7.458 pacientes com câncer de mama e 7.216 pacientes com câncer do colo do útero. A mediana de casos diagnosticados em estádio avançado (estádios III e IV) foi de 52,6 e 56,8%, respectivamente. Na segunda etapa (1995-2002) foram obtidas informações de 89 hospitais e 7 serviços isolados de quimioterapia ou radioterapia, referentes a 43.442 casos de câncer de mama e 29.263 casos de câncer de colo do útero. A taxa de resposta, baseada na listagem inicial de CACONs, foi de 55%. A mediana do percentual de pacientes em estádio avançado foi de 45,3% para os casos de câncer de mama e de 45,5% para os casos de câncer do colo do útero. CONCLUSÕES: no Brasil, poucos estudos analisaram as tendências temporais do estadiamento dos casos de câncer. Os dados obtidos a partir dos registros hospitalares de Câncer mostraram que, na última década, houve redução no percentual de casos de câncer de mama e do colo do útero em estádio avançado, o que pode indicar que nas regiões onde estes hospitais estão localizados houve melhora na detecção precoce destes tipos de câncer.

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