Epidemiologia Archives - Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia

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    Prevalência de HIV em grávidas brasileiras: pesquisa nacional

    . ;:391-398

    Resumo

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    Prevalência de HIV em grávidas brasileiras: pesquisa nacional

    . ;:391-398

    DOI 10.1055/s-0036-1592102

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    Introdução

    Métodos

    Entre outubro de 2010 e janeiro de 2012, foi realizada uma pesquisa de probabilidade por amostragem direcionada a mulheres grávidas com idade entre 15 e 49 anos, que utilizaram serviços de parto em hospitais públicos do Brasil. Os dados foram coletados a partir de relatórios pré-natais e registros hospitalares. Amostras de sangue foram coletadas e submetidas a exames de HIV. Descrevemos a prevalência da infecção pelo HIV específica de acordo com a idade e a absorção dos CPN em relação a fatores demográficos.

    Resultados

    Das 36.713 mulheres incluídas, 35.444 (96,6%) foram submetidas a exames de HIV durante a admissão para o trabalho de parto. A prevalência global de HIV foi de 0,38% (intervalo de confiança [IC] de 95%: 0,31-0,48), e foi maior no grupo com a faixa etária entre 30 e 39 anos de idade (0,60% [0,40-0,88]), da região Sul (0,79% [0,59-1,04]), entre as mulheres com o ensino fundamental incompleto (0,63% [0,30-1,31]) ou ensino médio incompleto (0,67% [0,49-0,97]), e entre as mulheres que se identificam como asiáticas (0,94% [0,28-3,10]). A cobertura do exame de HIV durante os CPN foi de 86,6% para um exame e de 38,2% para dois exames. No geral, 98,5% das mulheres foram atendidas em pelo menos 1 consulta de CPN, 90,4% compareceram a pelo menos 4 consultas, 71% compareceram a pelo menos 6 visitas, e 51,7% receberam CPN durante o 1o trimestre. A cobertura de exames de HIV e os indicadores de captação de CPN aumentaram de forma proporcional ao aumento da idade e do nível de educação, e foram maiores na região Sudeste.

    Conclusões

    O Brasil apresenta uma prevalência de menos de 1% e cobertura praticamente universal de CPN. No entanto, as lacunas nos exames de HIV e CPN durante o primeiro trimestre representam um desafio à prevenção contra a transmissão vertical do HIV. São necessários mais esforços a fim de reduzir as disparidades regionais e sociais.

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    Prevalência de HIV em grávidas brasileiras: pesquisa nacional
  • Artigos Originais

    Padrão do consumo de álcool em gestantes atendidas em um hospital público universitário e fatores de risco associados

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2012;34(7):296-303

    Resumo

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    Padrão do consumo de álcool em gestantes atendidas em um hospital público universitário e fatores de risco associados

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2012;34(7):296-303

    DOI 10.1590/S0100-72032012000700002

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    OBJETIVO: Verificar em puérperas internadas em um hospital universitário da região Sudeste do Brasil o padrão de consumo alcoólico antes e durante a gravidez, e fatores de risco associados a esse uso. MÉTODOS: Foram incluídas, consecutivamente, 493 puérperas entre junho e setembro de 2009. Foram excluídas puérperas com deficiência cognitiva. Para diagnosticar uso/abuso do álcool antes da gestação foram utilizados os questionários AUDIT e CAGE e, para o consumo durante a gravidez, também o T-ACE. Outro questionário foi aplicado para coleta de dados sociodemográficos, tais como, idade, escolaridade, situação conjugal e renda familiar. Para análise estatística foi utilizado o teste do χ² e calculou-se Odds Ratio (OR) e intervalo de confiança de 95% (IC95%). Valor p<0,05 foi considerado significante. RESULTADOS: Antes da gravidez, o CAGE foi positivo para 50/405 mulheres (12,3%) e o AUDIT identificou consumo alcoólico em 331 (67,1%), sendo de baixo risco em 233 (47,3%), de risco em 73 (14,8%) e nocivo ou provável dependência em 25 (5%). Durante a gravidez, o CAGE foi positivo para 53/405 gestantes (13,1%), o T-ACE em 84 (17%) e o AUDIT identificou uso do álcool por 114, sendo de baixo risco em 73 (14,8%), de risco em 27 (5,5%) e nocivo ou provável dependência em 14 (2,8%). O consumo de álcool foi mais frequente entre gestantes com menor escolaridade (8,8 versus 3,3%) (OR=2,8; IC95% 1,2 - 6,2) e mais frequente entre as que não coabitavam com companheiro (6 versus 1,7%) (OR=3,8; IC95% 1,3 - 11,1). Entre as gestantes que beberam, 49/114 (43%) foram aconselhadas abstinência. CONCLUSÕES: Verificou-se preocupante consumo alcoólico durante a gestação, principalmente entre as gestantes com menor escolaridade ou que não conviviam com companheiro. Houve baixa frequência de aconselhamento visando abstinência e o AUDIT foi o instrumento que mais frequentemente diagnosticou o uso do álcool.

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  • Artigos Originais

    Fatores de risco para indicação do parto cesáreo em Campinas (SP)

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2007;29(1):34-40

    Resumo

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    Fatores de risco para indicação do parto cesáreo em Campinas (SP)

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2007;29(1):34-40

    DOI 10.1590/S0100-72032007000100006

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    OBJETIVO: conhecer a freqüência de cesarianas em Campinas (SP), e identificar fatores de risco para sua ocorrência. MÉTODOS: estudo transversal no qual se analisaram dados das Declarações de Nascidos Vivos de 2001. A variável dependente foi o tipo de parto e as variáveis independentes foram as características maternas, gestacionais, do parto e do recém-nascido. Na avaliação da associação entre variáveis empregou-se o teste do chi2 e calcularam-se valores de odds ratio (OR) brutos e ajustados. RESULTADOS: a taxa de cesáreas foi 54,9%. As chances de cesárea foram aumentadas 1,9 vezes para mulheres de 20 a 34 anos (OR ajustado (ORaj)=1,9; IC a 95%:1,7-2,1); 3,7 para as maiores de 35 anos (ORaj=3,8; IC a 95%:3,2-4,5); 1,5 para as que estudaram até o ensino médio (ORaj=1,5; IC a 95%:1,4-1,6); 2,5 para as com ensino superior (ORaj=2,6; IC a 95%:2,2-2,9); 1,3 para as com companheiro (ORaj=1,3; IC a 95%:1,2-1,4); 1,6 para as que trabalhavam (ORaj=1,6; IC a 95%:1,5-1,8); 1,2 para as que moravam em regiões com melhores Índices de Condição de Vida (ORaj=1,2; IC a 95%:1,0-1,3); 2,2 para as primíparas (ORaj=2,2; IC a 95%:1,9-2,5); 1,6 para as multíparas (ORaj=1,6; IC a 95%:1,4-1,9) e 3,1 vezes nas gestações duplas (ORaj=3,1; IC a 95%:2,2-4,4). As mulheres com menos de sete consultas foram protegidas da cesárea (ORaj=0,6; IC a 95%:0,5-0,7). CONCLUSÕES: as chances para indicação de cesareana foram mais elevadas para mulheres de melhor nível socioeconômico, para as com pré-natal adequado, as primíparas, as multíparas e nas gestações duplas, sugerindo que essa indicação não se baseou somente em normas técnicas, mas também em razões não-médicas.

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    Relação entre tumores ovarianos epiteliais borderline e francamente invasores: epidemiologia, histologia e prognóstico

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1999;21(5):273-277

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    Relação entre tumores ovarianos epiteliais borderline e francamente invasores: epidemiologia, histologia e prognóstico

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1999;21(5):273-277

    DOI 10.1590/S0100-72031999000500005

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    Objetivo: avaliar alguns aspectos epidemiológicos, do diagnóstico e do prognóstico em mulheres com tumores epiteliais ovarianos borderline e francamente invasores. Métodos: foram revisados os prontuários de 198 pacientes tratadas no CAISM/UNICAMP de 1986 a 1996. Para análise estatística foram utilizados os testes chi², exato de Fisher, t de Student e curvas de sobrevida pelo método de Kaplan-Meyer comparadas pelo teste log-rank. O seguimento médio das pacientes foi de 50 meses (de 11 a 168). Dos 198 casos, 24 eram tumores borderline (12%) e 174 (88%) carcinomas francamente invasores. Resultados: a média de idade das pacientes com tumores borderline foi significativamente menor que a das mulheres com carcinoma francamente invasor: 43 ± 14,8 anos vs 52 ± 12,6 anos (p<0,002). Os tipos histológicos mais freqüentes foram serosos (81 casos - 41%) e mucinosos (46 casos - 23%). As mulheres com tumores borderline tiveram sua doença diagnosticada em estádios mais precoces (p<0,0001). A biópsia de congelação, realizada em 77 pacientes, mostrou uma boa concordância com a biópsia de parafina nos casos de carcinoma francamente invasor. Entretanto, nos tumores borderline a taxa de erro foi alta (13%), sendo que a maioria das falhas diagnósticas da congelação ocorreu entre os tumores mucosos. Em relação ao prognóstico, a taxa de sobrevida foi significativamente maior nas pacientes com tumores borderline (p<0,001). Conclusões: as pacientes com tumores epiteliais ovarianos borderline foram mais jovens que aquelas com tumores francamente invasores, apresentaram a doença em estádios iniciais e tiveram melhor prognóstico quando comparadas àquelas com carcinoma francamente invasor.

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    Relação entre tumores ovarianos epiteliais borderline e francamente invasores: epidemiologia, histologia e prognóstico

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