Início
Resumo
. ;:225-230
Atividade física adequada está relacionada com a prevenção e o tratamento da osteoporose.
Avaliar o nível de atividade física em mulheres na pós-menopausa com baixa densidade mineral óssea ( DMO ).
Este estudo clínico transversal incluiu 123 mulheres na pós-menopausa. Os critérios de inclusão foram idade 45 anos, com última menstruação pelo menos 12 meses antes do início do estudo, e DMO medida nos últimos 12 meses. Foram excluídas mulheres com osteoartrite grave. As mulheres foram divididas em três grupos, de acordo com DMO medida por densitometria óssea [osteoporose (OP; 54 mulheres), osteopenia (35 mulheres) e DMO normal (NBD; 35 mulheres)], e comparadas com dados gerais, clínicos e antropométricos, e quanto ao nível de atividade física. Este último foi avaliado pelo International Physical Activity Questionnaire (IPAQ), em unidades de metabolic equivalent of task (METs). As participantes foram classificadas como sedentárias, ativas ou muito ativas. As variáveis quantitativas foram comparadas por ANOVA seguida pelo teste de Tukey. As associações entre as variáveis qualitativas foram testadas por Qui-quadrado (χ2) ou exato de Fisher. Para verificar diferenças entre os grupos e domínios do IPAQ, um modelo linear generalizado com distribuição Gama foi ajustado para os valores em METs.
O grupo OP diferiu do NBD quanto à idade (61,8 10,1 e 52,9 5 , 4 anos), porcentagem de etnia autorrelatada branca (43,9 e 28,0%), índice de massa corporal (25,7 5,4 e 30,9 5,1 kg/m2) e tempo da menopausa (15,5 7,5 e 5,8 4,5 anos). As taxas de tabagismo foram maiores nos grupos com OP (55,6 % ) e NBD (33,3%) do que no com osteopenia (11,1%). No grupo com OP, sedentarismo (42,6%) e tempo gasto sentado foram maiores (344,3 204.8 METs) do que nos com osteopenia (20,0% e 300,9 230,6 METs) e NBD (17,7% e 303,2 187,9 METs).
O sedentarismo foi maior em mulheres na pós-menopausa com osteoporose do que naquelas com osteopenia ou NBD. Estratégias devem ser criadas para alterar este perfil de inatividade física neste grupo de pacientes.
Resumo
. ;:225-230
Atividade física adequada está relacionada com a prevenção e o tratamento da osteoporose.
Avaliar o nível de atividade física em mulheres na pós-menopausa com baixa densidade mineral óssea ( DMO ).
Este estudo clínico transversal incluiu 123 mulheres na pós-menopausa. Os critérios de inclusão foram idade 45 anos, com última menstruação pelo menos 12 meses antes do início do estudo, e DMO medida nos últimos 12 meses. Foram excluídas mulheres com osteoartrite grave. As mulheres foram divididas em três grupos, de acordo com DMO medida por densitometria óssea [osteoporose (OP; 54 mulheres), osteopenia (35 mulheres) e DMO normal (NBD; 35 mulheres)], e comparadas com dados gerais, clínicos e antropométricos, e quanto ao nível de atividade física. Este último foi avaliado pelo International Physical Activity Questionnaire (IPAQ), em unidades de metabolic equivalent of task (METs). As participantes foram classificadas como sedentárias, ativas ou muito ativas. As variáveis quantitativas foram comparadas por ANOVA seguida pelo teste de Tukey. As associações entre as variáveis qualitativas foram testadas por Qui-quadrado (χ2) ou exato de Fisher. Para verificar diferenças entre os grupos e domínios do IPAQ, um modelo linear generalizado com distribuição Gama foi ajustado para os valores em METs.
O grupo OP diferiu do NBD quanto à idade (61,8 10,1 e 52,9 5 , 4 anos), porcentagem de etnia autorrelatada branca (43,9 e 28,0%), índice de massa corporal (25,7 5,4 e 30,9 5,1 kg/m2) e tempo da menopausa (15,5 7,5 e 5,8 4,5 anos). As taxas de tabagismo foram maiores nos grupos com OP (55,6 % ) e NBD (33,3%) do que no com osteopenia (11,1%). No grupo com OP, sedentarismo (42,6%) e tempo gasto sentado foram maiores (344,3 204.8 METs) do que nos com osteopenia (20,0% e 300,9 230,6 METs) e NBD (17,7% e 303,2 187,9 METs).
O sedentarismo foi maior em mulheres na pós-menopausa com osteoporose do que naquelas com osteopenia ou NBD. Estratégias devem ser criadas para alterar este perfil de inatividade física neste grupo de pacientes.
Resumo
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2011;33(3):133-138
DOI 10.1590/S0100-72032011000300006
OBJETIVO: avaliar a qualidade de vida de pacientes com osteoporose e osteopenia, acompanhadas em ambulatórios especializados em osteoporose e climatério, comparando-as com pacientes com densidade mineral óssea (DMO) normal. MÉTODOS: estudo de série de casos transversal, observacional, que se propôs a analisar, por meio do questionário Medical Outcomes Study 36 Short-Form Health Survey (SF-36), a qualidade de vida de mulheres com osteopenia e osteoporose. Foram avaliadas 124 mulheres na pós-menopausa divididas em três grupos: 55 pacientes com diagnóstico densitométrico de osteoporose, 35 com o de osteopenia e 34 que apresentavam DMO normal. Os três grupos foram comparados com relação aos dados demográficos, características clínicas e de estilo de vida e aos diferentes domínios do SF-36. RESULTADOS: as pacientes dos grupos osteopenia e DMO normal apresentaram menor idade média (56,7±7,1 e 52,9±5,4 anos), maior índice de massa corpórea (IMC) (28,6±3,7 e 30,9±5,1 kg/m²) e menor tempo de menopausa (8,4±5,9 e 5,8±4,5 anos) quando comparadas ao grupo osteoporose (61,8±10,1 anos, IMC de 25,7±5,3 kg/m², 15,5±7,5 anos, respectivamente; p<0,05). De acordo com o SF-36, não houve diferença significativa entre os grupos com relação aos domínios, à exceção do domínio vitalidade, que se mostrou superior no grupo osteoporose. Com relação à impressão pessoal sobre seu estado de saúde, das pacientes que o consideraram bom, um maior percentual pertencia ao grupo osteoporose, e entre aquelas que o consideraram ruim, um percentual menor pertencia ao grupo osteopenia. CONCLUSÃO: a qualidade de vida foi similar em mulheres com osteoporose e osteopenia, em relação às com DMO normal, à exceção do domínio vitalidade, que foi superior, paradoxalmente, nas pacientes com osteoporose.
Resumo
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2011;33(3):133-138
DOI 10.1590/S0100-72032011000300006
OBJETIVO: avaliar a qualidade de vida de pacientes com osteoporose e osteopenia, acompanhadas em ambulatórios especializados em osteoporose e climatério, comparando-as com pacientes com densidade mineral óssea (DMO) normal. MÉTODOS: estudo de série de casos transversal, observacional, que se propôs a analisar, por meio do questionário Medical Outcomes Study 36 Short-Form Health Survey (SF-36), a qualidade de vida de mulheres com osteopenia e osteoporose. Foram avaliadas 124 mulheres na pós-menopausa divididas em três grupos: 55 pacientes com diagnóstico densitométrico de osteoporose, 35 com o de osteopenia e 34 que apresentavam DMO normal. Os três grupos foram comparados com relação aos dados demográficos, características clínicas e de estilo de vida e aos diferentes domínios do SF-36. RESULTADOS: as pacientes dos grupos osteopenia e DMO normal apresentaram menor idade média (56,7±7,1 e 52,9±5,4 anos), maior índice de massa corpórea (IMC) (28,6±3,7 e 30,9±5,1 kg/m²) e menor tempo de menopausa (8,4±5,9 e 5,8±4,5 anos) quando comparadas ao grupo osteoporose (61,8±10,1 anos, IMC de 25,7±5,3 kg/m², 15,5±7,5 anos, respectivamente; p<0,05). De acordo com o SF-36, não houve diferença significativa entre os grupos com relação aos domínios, à exceção do domínio vitalidade, que se mostrou superior no grupo osteoporose. Com relação à impressão pessoal sobre seu estado de saúde, das pacientes que o consideraram bom, um maior percentual pertencia ao grupo osteoporose, e entre aquelas que o consideraram ruim, um percentual menor pertencia ao grupo osteopenia. CONCLUSÃO: a qualidade de vida foi similar em mulheres com osteoporose e osteopenia, em relação às com DMO normal, à exceção do domínio vitalidade, que foi superior, paradoxalmente, nas pacientes com osteoporose.
Busca
Pesquisar em:
Cesárea Complicações da gravidez Complicações na gravidez Cuidado pré-natal Diagnóstico pré-natal Endometriose Fatores de risco Fertilização in vitro Gestação Gravidez Infertilidade Mama Menopausa Mortalidade materna Neoplasias da mama Obesidade Pré-eclâmpsia Qualidade de vida Saúde da mulher Ultra-sonografia