Dismenorréia Archives - Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia

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    O efeito da aromaterapia sozinha ou em combinação com massagem na dismenorreia: Uma revisão sistemática e meta-análise

    . ;:968-979

    Resumo

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    O efeito da aromaterapia sozinha ou em combinação com massagem na dismenorreia: Uma revisão sistemática e meta-análise

    . ;:968-979

    DOI 10.1055/s-0041-1740210

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    Objetivo

    O objetivo desta revisão sistemática-metanálise é avaliar o efeito da estimulação olfatória na redução da dismenorreia.

    Métodos

    Pesquisa sistemática foi realizada em várias bases de dados, como PubMed, Web of Science, Cochrane e Scopus para identificar pesquisas relevantes até 26 de outubro de 2019. Os estudos identificados foram avaliados com base em uma escala de Jadadmodificada. A intervenção envolvearomaterapiasozinhaouem combinação com óleos essenciais. Não houve restrição para o grupo de controle, como um grupo de placebo ou outros tratamentos comuns. O Comprehensive Meta-Analysis Version 2 (Bio stat, Englewood, NJ, EUA) foi usado para meta-análise. Os testes Q e I2 de Cochran foram utilizados.

    Resultados

    Os resultados da nossa meta-análise, que continha 13 ensaios (15 dados), mostraram que a dismenorreia diminuiu significativamente no grupo que recebeu aromaterapia com ervas em comparação com o grupo de controle (diferença média padronizada [DMP] = -0,795; intervalo de confiança [IC] de 95%: -0,922 a- 0,667; 17 ensaios O <0,001); heterogeneidade; I2 = 19,47%; p = 0,236). Além disso, quatro estudos com dados insuficientes não foram incluídos em nossa meta-análise. Os resultados de todos os estudos sugeriram que a aromaterapia com o grupo de fitoterápicos em comparação com o grupo de controle é eficaz.

    Conclusão

    A aromaterapia com fitoterapia diminuiu a dismenorreia. Este tratamento foi particularmente eficaz quando o óleo aromático foi combinado com massagem ou quando uma mistura de óleo aromático foi usada para o tratamento da dismenorreia.

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    Dismenorreia primária: Avaliação e tratamento

    . ;:501-507

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    Dismenorreia primária: Avaliação e tratamento

    . ;:501-507

    DOI 10.1055/s-0040-1712131

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    Dismenorreia primária é definida como dormenstrual na ausência de patologia pélvica. Caracteriza-se pelo excesso de produção de prostaglandinas pelo endométrio que provocam hipercontractilidade uterina, resultando em isquemia e hipoxia do músculo uterino e, subsequentemente, dor. É a patologia ginecológica mais comum em mulheres em idade fértil e uma das causas mais frequentes de dor pélvica; contudo, é subdiagnosticada, subtratada, e até desvalorizada pelas próprias mulheres, que a aceitam como parte do ciclo menstrual. A dismenorreia tem grandes implicações na qualidade de vida, como limitação das atividades diárias e estresse psicológico, sendo uma das principais causas de absentismo escolar e laboral. O seu diagnóstico é essencialmente clínico, baseando-se na história clínica e num exame físico sem alterações. É importante excluir causas secundárias de dismenorreia. O tratamento pode ter diferentes abordagens (farmacológica, não farmacológica e cirúrgica), sendo que a primeira linha de tratamento consiste na utilização de anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) e, em casos de mulheres que desejem contracepção, no uso de anticoncepcionais hormonais. Tratamentos alternativos, como a utilização de calor tópico, modificação do estilo de vida, estimulação elétrica nervosa transcutânea, suplementos alimentares, acupuntura e acupressão, podem ser uma opção nos casos de contraindicação da utilização dos tratamentos convencionais. O tratamento cirúrgico apenas se encontra indicado em casos raros de mulheres com dismenorreia grave e refratária aos tratamentos.

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    Qualidade de vida de mulheres com endometriose profunda: Estudo de corte transversal

    . ;:90-95

    Resumo

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    Qualidade de vida de mulheres com endometriose profunda: Estudo de corte transversal

    . ;:90-95

    DOI 10.1055/s-0040-1708091

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    Objetivo

    Descrever características clínicas e sociodemográficas de mulheres com endometriose profunda infiltrativa e avaliar sua qualidade de vida dentro de 6 meses de tratamento clínico.

    Métodos

    Estudo de corte transversal descritivo com 60 mulheres em seguimento ambulatorial na Universidade de Campinas, Campinas, SP, Brasil, com endometriose profunda infiltrativa diagnosticada por cirurgia ou métodos de imagem (ultrassonografia ou ressonância magnética), em tratamento clínico há pelo menos 6 meses. Para avaliar a qualidade de vida, foram utilizados os questionários SF-36 e EHP-30.

    Resultados

    A média etária das mulheres foi de 37,7 ± 6,0 anos; 50% delas apresentaram dismenorreia, 57% dispareunia e 50% dor pélvica crônica. O SF-36 e o EHP-30 mostraram comprometimento da qualidade de vida destas mulheres. No SF-36, os piores domínios foram os aspectos emocionais (40,2 ± 43,1) e a autoestima e disposição (46,1 ± 24,8), enquanto que no EHP-30 foram o bem-estar social (50,3 ± 30,6), a infertilidade (48,0 ± 36,3) e as relações sexuais (54,0 ± 32,1).

    Conclusão

    Embora tratadas clinicamente, as mulheres com endometriose profunda apresentaram comprometimento em diferentes domínios da qualidade de vida independente do questionário utilizado para avaliação.

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    Avaliação da qualidade de vida através do questionário Endometriosis Health Profile (EHP-30) antes do tratamento da endometriose ovariana em mulheres Brasileiras

    . ;:548-554

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    Avaliação da qualidade de vida através do questionário Endometriosis Health Profile (EHP-30) antes do tratamento da endometriose ovariana em mulheres Brasileiras

    . ;:548-554

    DOI 10.1055/s-0039-1693057

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    Objetivo

    Avaliar a existência de associação entre os achados ultrassonográficos e os fatores epidemiológicos e clínicos com os resultados obtidos no questionário EHP-30 em mulheres com diagnóstico de endometriose ovariana.

    Métodos

    Realizou-se um estudo observacional transversal entre julho de 2012 emaio de 2015, no qual as pacientes com dor pélvica crônica com imagem sugestiva de endometrioma na ultrassonografia pélvica transvaginal preencheram o questionário padronizado Endometriosis Health Profile - 30 (EHP-30) para acessar os escores de qualidade de vida antes de iniciar qualquer tratamento para a endometriose. Foram incluídas 65 pacientes. Os dados foram analisados no programa estatístico IBM SPSS Statistics for Windows, Versão 22.0 (IBM Corp., Armonk, NY, EUA) para a comparação dos dados através de regressão múltipla linear.

    Resultados

    A adequabilidade do modelo de regressão linear foi confirmada através do histograma da variável dependente e do gráfico de distribuição dos resíduos, confirmando a tendência de linearidade, assim como a dispersão homogênea dos resíduos. A idade média das pacientes foi de 39,7 ± 7,1 anos. Amaioria era caucasiana (64,5%), apresentava ensino superior completo (56,5%), e era nuligesta (40,3%). Infertilidade estava presente em 48,4% das pacientes estudadas. Do total de casos 80,6% eram sintomáticas e queixaram-se principalmente de dor acíclica, 79%de dismenorreia , e 61,3% de dispareunia em , refletindo a influência negativa da endometriose sobre a qualidade de vida das pacientes portadores desta doença.

    Conclusão

    Dispareunia e dor acíclica foram fatores independentes de correlação com altos escores no EHP-30, refletindo uma pior qualidade de vida.

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    Avaliação da qualidade de vida através do questionário Endometriosis Health Profile (EHP-30) antes do tratamento da endometriose ovariana em mulheres Brasileiras
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    Variáveis associadas à dor relacionada à endometriose: estudo piloto usando uma escala analógica visual

    . ;:170-175

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    Variáveis associadas à dor relacionada à endometriose: estudo piloto usando uma escala analógica visual

    . ;:170-175

    DOI 10.1055/s-0039-1679879

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    Objetivo

    A endometriose é uma doença complexa, e a dor é um componente importante da enfermidade. Um dos métodos mais utilizados para avaliar a dor é a escala visual analógica (EVA). O objetivo da presente pesquisa foi estudar a dor sentida pelas pacientes que se referiram à nossa unidade para endometriose, usando a EVA para entender as variáveis que poderiam influenciá-la.

    Métodos

    Realizamos um estudo transversal de fevereiro de 2012 a dezembro de 2016, envolvendo 388 pacientes que se referiram a um hospital universitário, em Florença, Itália. Incluímos nossos pacientes do estudo durante o acompanhamento da endometriose; incluímos também pacientes que sesubmeteramàcirurgia comdiagnóstico histológico de endometriose. Coletamos informações sociodemográficas e clínicas sobre idade, índice de massa corporal (IMC), hábito de fumar, número de gravidezes e estágio da endometriose. Finalmente, administramos a EVA para vários sintomas.

    Resultados

    A dismenorreia foi o sintoma associado à maior percepção de dor (média do escore EVA de 5,76). A regressão logística mostrou que o estágio da endometriose poderia influenciar a dor associada à constipação e à disúria. A regressão linear mostrou que a idade poderia influenciar a dor associada à constipação, à dispareunia e à dismenorreia. Uma correlação positiva foi encontrada entre dismenorreia e dor pélvica crônica, entre dismenorreia e dispareunia, e entre constipação e disúria.

    Conclusão

    Utilizando um método validado, a EVA, estudamos a dor sentida por um grupo de pacientes com história de endometriose e observamos que o hábito de fumar e o IMC não influenciaram os escores EVA, e que a dismenorreia foi associada à maior percepção de dor.

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    Dismenorreia membranosa: uma doença esquecida

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2009;31(6):305-310

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    Dismenorreia membranosa: uma doença esquecida

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2009;31(6):305-310

    DOI 10.1590/S0100-72032009000600007

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    OBJETIVO: apresentar uma série de casos de dismenorreia membranosa. MÉTODOS: todas as pacientes foram selecionadas a partir da suspeição diagnóstica, após atendimento clínico em consultório privado por relato de dismenorreia dolorosa associada à eliminação espontânea de material elástico com formato semelhante a útero. Apenas fatos relevantes foram descritos do quadro álgico, história médica atual e pregressa e hábitos de vida. O material eliminado foi encaminhado para laboratório de patologia no qual ocorreu a análise macro e microscópica. Os casos em que não se pode provar a eliminação de material com característica membranácea não foram selecionados. Após a confirmação diagnóstica, realizou-se uma revisão da literatura até o ano de 2008 utilizando o método MeSH com o termo "membranous dysmenorrhea". RESULTADOS: três casos clínicos de dismenorreia foram transcritos. Todos os casos, além do quadro característico de dor e eliminação vaginal de material elástico, foram associados ao uso de métodos anticoncepcionais hormonais. CONCLUSÕES: embora haja apenas escassos relatos de caso de dismenorreia membranosa na literatura científica, sua etiologia deve ser suspeita em casos de dor associada a sangramento vaginal com eliminação de material elástico ou firme. O diagnóstico final é dependente do exame anatomopatológico que nunca deve ser dispensado. Observamos necessidade de mais discussões sobre esta patologia com o objetivo de manter o profissional atualizado para exercer diagnóstico e terapêutica adequados.

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    Dismenorreia membranosa: uma doença esquecida
  • Artigos Originais

    Preferências de mulheres brasileiras quanto a mudanças na menstruação

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2007;29(2):74-79

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    Preferências de mulheres brasileiras quanto a mudanças na menstruação

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2007;29(2):74-79

    DOI 10.1590/S0100-72032007000200003

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    OBJETIVO: avaliar a associação entre a experiência menstrual de mulheres e as mudanças preferidas na menstruação. MÉTODOS: estudo de corte transversal, no qual 420 mulheres foram entrevistadas, alocadas em três grupos de idade (18-20, 25-34 e 45-49 anos), e em dois grupos de escolaridade (<8 séries e >12 séries), que tinham menstruado nos três meses que antecederam a entrevista. As mulheres foram selecionadas em Campinas (SP), em nove serviços de saúde privados e em sete públicos. Para a coleta de dados, foi utilizado um questionário construído com base nos resultados de um estudo piloto prévio realizado com grupos focais. Um banco de dados foi preparado com as informações registradas nos questionários e os dados foram analisados com o software SAS versão 8.2. Para análise estatística, foram utilizados o teste do chi2 de Pearson e o teste exato de Fisher para avaliar a associação entre as variáveis estudadas (p<0,05). RESULTADOS: a maioria das mulheres preferia intervalos entre menstruações maiores que uma vez ao mês. Houve associação dos intervalos característicos da menstruação das mulheres, bem como do grau de interferência da menstruação nas atividades diárias, com o intervalo preferido entre menstruações, que é o maior que uma vez por mês (p=0,0248 e p=0,048, respectivamente). Não houve associação das características da dor: duração, intensidade e uso de medicação com o intervalo preferido pelas mulheres. CONCLUSÕES: os resultados sugerem que as mulheres gostariam de menstruar em intervalos maiores do que um mês ou até gostariam de nunca menstruar.

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