Desenvolvimento infantil Archives - Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia

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    Uso de drogas na gestação e suas consequências: um estudo de caso-controle aninhado sobre morbidade materna grave

    . ;:518-526

    Resumo

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    Uso de drogas na gestação e suas consequências: um estudo de caso-controle aninhado sobre morbidade materna grave

    . ;:518-526

    DOI 10.1055/s-0038-1667291

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    Resumo

    Objetivo

    Avaliar a relação entre o uso de substâncias psicoativas na gestação e a ocorrência de morbidade materna grave (MMG), resultados perinatais e repercussões no desenvolvimento neuropsicomotor das crianças expostas.

    Métodos

    Estudo de caso-controle a partir de uma coorte de morbidade materna grave (COMMAG). Mulheres com MMG foram consideradas casos. Controles foram mulheres com gestação de baixo risco, admitidas no mesmo período que os casos. Os dados da coorte foram coletados retrospectivamente em prontuários de internação para o parto e entrevistas presenciais conduzidas com 638 mulheres e seus filhos da gestação-índice, entre 6 meses e 5 anos após o parto. Na entrevista, o uso de substâncias na gestação foi avaliado com uma pergunta modificada introduzida no questionário para triagem do uso de álcool, tabaco e outras substâncias 2.0 (ASSIST, na sigla em inglês) e o desenvolvimento neuropsicomotor das crianças foi avaliado pelo teste de triagem do desenvolvimento Denver II.

    Resultados

    A prevalência do uso de drogas lícitas ou ilícitas na gestação foi de cerca de 17%. Das usuárias, 63,9% usaram álcool, 58,3% usaram tabaco, 9,2% usaram cocaína/crack e 4,6% usaram maconha. Não houve associação entre o uso de drogas na gestação eMMG. Contudo, o uso de tabaco foi associado a hemorragia, presença de critérios clínicos de near miss e alteração no desenvolvimento infantil. O uso de álcool foi associado à asfixia neonatal e o uso de cocaína/crack à ocorrência de alguma complicação clínica na gestação.

    Conclusão

    O abuso de substâncias lícitas ou ilícitas na gestação é frequente e associado a piores desfechos maternos, perinatais e do desenvolvimento infantil.

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    Hipertensão arterial na gestação não é fator de proteção para recém-nascidos prematuros de muito baixo peso ao nascer. Um estudo caso controle

    . ;:155-161

    Resumo

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    Hipertensão arterial na gestação não é fator de proteção para recém-nascidos prematuros de muito baixo peso ao nascer. Um estudo caso controle

    . ;:155-161

    DOI 10.1055/s-0037-1601883

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    Resumo

    Objetivo

    Avaliar se a presença de hipertensão arterial materna reduz os riscos de morbidade, mortalidade perinatal e morbidade aos 24 meses de idade em recém-nascidos de muito baixo peso (RNMBPs) em relação a um grupo controle.

    Métodos

    Estudo retrospectivo, observacional, caso controle. Foram alocados 49 RNMBPs no grupo de estudo, chamado de grupo com hipertensão arterial materna (GHA), e 44 no grupo controle (GC), avaliados durante a internação hospitalar e aos 12 e 24 meses de idade corrigida em ambulatório especializado. Para avaliação do crescimento, foi adotado o programa WHO Anthro, e o teste de desenvolvimento de Denver II para a avaliação psicomotora.

    Resultados

    Em relação às variáveis antenatais, fetos do GHA apresentaram mais centralização da circulação avaliada pelo Doppler, receberam mais corticosteroides e sulfato de magnésio, além de terem nascido mais por cesáreas. Quanto aos desfechos pós-natais e durante a internação, o GHA teve idade gestacional de nascimento maior (30,7 × 29,6 semanas) e menor frequência de boletim de Apgar no quinto minuto inferior a 7 (26,5% x 52,3%). Entre as complicações avaliadas, o GC teve maior frequência de displasia pulmonar (30,2 × 8,3%). Não houve diferenças em relação à mortalidade hospitalar, ao crescimento somático e às complicações funcionais aos 24 meses de idade corrigida.

    Conclusão

    A presença de hipertensão arterial materna, em especial a pré-eclâmpsia, não foi fator de proteção quanto à morbidade, mortalidade e evolução até os 24 meses de idade em RNMBPs. Desta forma, a prática clínica deve ser voltada para garantir o maior prolongamento possível da gestação também nestas condições.

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    Evolução perinatal e pediátrica de crianças com translucência nucal aumentada e cariótipo normal

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2013;35(6):274-280

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    Evolução perinatal e pediátrica de crianças com translucência nucal aumentada e cariótipo normal

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2013;35(6):274-280

    DOI 10.1590/S0100-72032013000600007

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    OBJETIVOS: Analisar o desfecho perinatal e pediátrico de fetos que apresentaram translucência nucal (TN) acima do percentil 95 (P95) e cariótipo normal a fim de obter dados que permitam um melhor aconselhamento materno pré-natal. METÓDOS: Análise de fetos em um serviço terciário de obstetrícia apresentaram TN acima do P95 e cariótipo normal entre os anos 2005 e 2011. Analisamos o seguimento ultrassonográfico gestacional, ecocardiografia (ECO) fetal e pós-natal, peso, comprimento e escore de Apgar ao nascimento, além do desenvolvimento neuropsicomotor por meio do Ages and Stages Questionnaire (ASQ) até julho de 2012. RESULTADOS: Durante esse período, foram 116 casos de translucência nucal acima do P95, sendo que em 79 (68%) foi realizado cariótipo fetal. Das análises, 43 foram normais (54,4%) e 36, alteradas (45,6%). Nos fetos com cariótipo normal, houve um abortamento na 15ª semana gestacional com pentalogia de Cantrel, um óbito na 24ª semana com diversas anomalias estruturais, um óbito neonatal sem causa definida e dois casos de comunicação intraventricular (CIV) detectados no ECO fetal. Na avaliação ecocardiográfica pós-natal, persistiu um caso de CIV e foi diagnosticado um caso de comunicação interatrial (CIA) e persistência do canal arterial (PCA). Entre os 40 casos sobreviventes, apenas 1 criança apresentou atraso no desenvolvimento da fala e outra apresentou quadro de autismo. Os demais casos resultaram em desenvolvimento neuropsicomotor normal. CONCLUSÃO: No acompanhamento dos fetos com TN aumentada e cariótipo normal, os pais podem ser mais bem aconselhados de que, frente a um exame morfológico-ecocardiográfico do 2º trimestre sem alterações, a probabilidade de a criança nascer viva e bem é alta (93,5%).

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