contracepção hormonal Archives - Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia

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    Pesquisa epidemiológica sobre a percepção dos efeitos adversos dos métodos contraceptivos por mulheres no Brasil

    . ;:25-31

    Resumo

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    Pesquisa epidemiológica sobre a percepção dos efeitos adversos dos métodos contraceptivos por mulheres no Brasil

    . ;:25-31

    DOI 10.1055/s-0041-1741410

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    Resumo

    Objetivo

    Este estudo é destinado a entender a percepção de pacientes sobre os efeitos adversos dosmétodos contraceptivos para aprimorar o atendimentomédico e a aderência das mulheres ao tratamento.

    Métodos

    Um questionário online foi disponibilizado para que mulheres no Brasil respondessem a fim de avaliar a sua percepção em relação aos efeitos adversos e a associação desses aos métodos contraceptivos.

    Resultados

    Das 536 mulheres que responderam, 346 (64,5%) alegaram uso atual de método contraceptivo. Cento e vinte e duas (122-34,8%) mulheres disseram que já haviam parado o uso de métodos contraceptivos devido aos seus efeitos adversos. Quanto ao método contraceptivo em uso, o mais frequentemente utilizado foi o contraceptivo hormonal oral combinado (212-39,6%). Quando calculamos o risco relativo para cefaleia, foi encontrado um risco relativo de 2,1282 (1,3425-3,3739; 95% intervalo de confiança [IC]), sugerindo que o uso das pílulas aumenta o risco de ocorrência desse efeito adverso, bem como de edema, cujo risco relativo foi de 1,4435 (1,0177-2,0474; 95% IC). Em relação à redução da libido, o uso de contraceptivo hormonal oral combinado foi também considerado um fator de risco, pois seu risco relativo foi 1,8805 (1,3527-2,6142; 95% IC). No que se refere à acne, o uso de contraceptivos hormonais demonstrou ser um fator de proteção, com risco relativo de 0,3015 (0,1789-0,5082; 95% IC).

    Conclusão

    A escolha de um método contraceptivo deve sempre ser individualizada, e as pacientes devem participar igualmente nesse processo sabendo dos benefícios e malefícios esperados de cada método e hormônio, quando presente.

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    Dismenorreia primária: Avaliação e tratamento

    . ;:501-507

    Resumo

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    Dismenorreia primária: Avaliação e tratamento

    . ;:501-507

    DOI 10.1055/s-0040-1712131

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    Resumo

    Dismenorreia primária é definida como dormenstrual na ausência de patologia pélvica. Caracteriza-se pelo excesso de produção de prostaglandinas pelo endométrio que provocam hipercontractilidade uterina, resultando em isquemia e hipoxia do músculo uterino e, subsequentemente, dor. É a patologia ginecológica mais comum em mulheres em idade fértil e uma das causas mais frequentes de dor pélvica; contudo, é subdiagnosticada, subtratada, e até desvalorizada pelas próprias mulheres, que a aceitam como parte do ciclo menstrual. A dismenorreia tem grandes implicações na qualidade de vida, como limitação das atividades diárias e estresse psicológico, sendo uma das principais causas de absentismo escolar e laboral. O seu diagnóstico é essencialmente clínico, baseando-se na história clínica e num exame físico sem alterações. É importante excluir causas secundárias de dismenorreia. O tratamento pode ter diferentes abordagens (farmacológica, não farmacológica e cirúrgica), sendo que a primeira linha de tratamento consiste na utilização de anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) e, em casos de mulheres que desejem contracepção, no uso de anticoncepcionais hormonais. Tratamentos alternativos, como a utilização de calor tópico, modificação do estilo de vida, estimulação elétrica nervosa transcutânea, suplementos alimentares, acupuntura e acupressão, podem ser uma opção nos casos de contraindicação da utilização dos tratamentos convencionais. O tratamento cirúrgico apenas se encontra indicado em casos raros de mulheres com dismenorreia grave e refratária aos tratamentos.

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    Dismenorreia primária: Avaliação e tratamento
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    Associação entre a contracepção hormonal e lesões induzidas pelo vírus do papiloma humano no colo uterino

    . ;:196-202

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    Associação entre a contracepção hormonal e lesões induzidas pelo vírus do papiloma humano no colo uterino

    . ;:196-202

    DOI 10.1055/s-0038-1642603

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    Resumo

    Objetivo

    Avaliar a associação entre a contracepção hormonal e a presença de lesões induzidas pelo vírus do papiloma humano (HPV) no colo uterino de pacientes do serviço de ginecologia e obstetrícia do ambulatório de especialidade médicas da Universidadedo Sul de Santa Catarina - AME/UNISUL.

    Métodos

    Estudo observacional do tipo caso-controle, commulheres no menacme, no período compreendido entre 2012 e 2015. Foram incluídas 101 pacientes com lesões cervicais secundárias ao HPV, no grupo caso, e 101 pacientes com colpocitologia oncótica normal, no grupo controle. Os dados foram analisados por meio do programa SPSS 24.0, utilizando-se o intervalo de confiança de 95%. Para testar a homogeneidade de proporções foram utilizados o teste do qui-quadrado (χ2) para as variáveis qualitativas e o teste t de Student para as variáveis quantitativas.

    Resultados

    Ao comparar-se a ocorrência das lesões pelo HPV em usuárias de contraceptivos orais combinados (COCs) com a em não usuárias, observou-se a associação com doses de 0.03 mg ou superiores de etinilestradiol (EE), na qual se identificou 1.9 vezes mais probabilidade destas desenvolverem lesões cervicais induzidas pelo HPV (p = 0.039); ao separar-se esses casos pelo grau da lesão, a probabilidade destas pacientes apresentarem lesão cervical de baixo grau foi 2.1 vezes maior (p = 0.036), porémsemimpacto nas lesões cervicais de alto grau e na ocorrência de câncer invasor. Não foram encontradas diferenças significativas nas outras variáveis analisadas.

    Conclusão

    Embora os resultados encontrados no presente estudo sugiram maior probabilidade das usuárias de contraceptivo hormonal combinado, com concentração superior a 0.03 mg de EE, desenvolverem lesão cervical de baixo grau,mais estudos são necessários para concluir causalidade.

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