conhecimento Archives - Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia

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    Conhecimento, atitude e práticas relacionadas à pandemia de SARS-CoV-2 entre mulheres que buscam métodos anticoncepcionais

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    Conhecimento, atitude e práticas relacionadas à pandemia de SARS-CoV-2 entre mulheres que buscam métodos anticoncepcionais

    . ;:391-397

    DOI 10.1055/s-0041-1741448

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    Objetivo

    Determinar o conhecimento, atitude e práticas preventivas (CAP) em relação à pandemia de SARS-CoV-2 (Covid-19) entre mulheres em idade reprodutiva que buscam usar dispositivo intrauterino com cobre (DIU TCu 380) ou sistema intrauterino liberador de levonorgestrel (SIU-LNG).

    Métodos

    Foi realizado um estudo transversal e um questionário foi aplicado a 400 mulheres para conhecer o CAP sobre o COVID-19 na Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP, Brasil, no período de maio a agosto de 2020.

    Resultados

    A média (±DP) de idade das mulheres foi de 30,8±7,9 anos, e 72,8% delas relataram ter engravidado pelo menos uma vez. A maioria das mulheres (95%) tinha ouvido ou lido sobre a a Covid-19, e suas principais fontes de informação foram a televisão (91%) e sites do governo (53%). Porém, 53% das mulheres tinham dúvidas a respeito da veracidade das informações acessadas.

    Conclusão

    Mulheres sem companheiro e com mais de 12 anos de escolaridade tiveram mais informações sobre a COVID-19 e sobre o seu impacto em uma nova gravidez, e aquelas de nível socioeconômico alto tiveram maior chance de manter distância física. Segurança, eficácia, conforto e ausência de hormônio no método anticoncepcional (no caso do DIU TCu380A) foram os principais motivos para as participantes procurarem o serviço durante a pandemia, e a possibilidade de controlar o sangramento menstrual abundante foi o principal motivo para a escolha do SIU-LNG.

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    Diferentes percepções entre mulheres e seus médicos sobre o aconselhamento contraceptivo: Resultados da pesquisa TANCO no Brasil

    . ;:255-265

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    Diferentes percepções entre mulheres e seus médicos sobre o aconselhamento contraceptivo: Resultados da pesquisa TANCO no Brasil

    . ;:255-265

    DOI 10.1055/s-0040-1712145

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    Objetivo

    A utilização ideal de métodos contraceptivos requer que as mulheres participem da escolha orientada sobre métodos que atendam às suas necessidades e expectativas individuais. O estudo Thinking About Needs in Contraception (TANCO)- Pensando nas Necessidades em Contracepção-é uma pesquisa quantitativa online de opiniões de profissionais de saúde e de mulheres sobre aspectos do aconselhamento contraceptivo e uso de anticoncepcionais.

    Métodos

    Médicos e mulheres que frequentam consultórios de atendimento visando contracepção foram convidados a preencher questionários online. A pesquisa explorou o conhecimento e ouso de métodos contraceptivos, a satisfação com o método atual, e o interesse em receber mais informações sobre todos os métodos. Aspectos relacionados à prática contraceptiva entre médicos foram reunidos em paralelo. Os resultados obtidos na pesquisa brasileira foram comparados aos da pesquisa europeia, que envolveu 11 países.

    Resultados

    Houve alta prevalência do uso de contraceptivos e satisfação geral com o método atual. Sessenta e três por cento das mulheres estavam usando métodos de curta duração (SAC, na sigla em inglês), e 9% estavam usando um método de longa ação (LARC, na sigla em inglês). Sessenta e seis por cento das mulheres estavam interessadas em receber mais informações sobre todos os métodos; 69% das mulheres disseram que considerariam um LARC se recebessem informações mais abrangentes sobre esse método. Os profissionais de saúde tendem a subestimar o interesse das mulheres em receber informações sobre a contracepção em geral e, mais especificamente, sobre os LARC.

    Conclusão

    Apesar dos altos níveis de uso e satisfação com os métodos atuais, as mulheres estavam interessadas em receber mais informações sobre todos os métodos contraceptivos. O aconselhamento contraceptivo estruturado, baseado nas necessidades e expectativas individuais pode levar ao maior conhecimento e à maior probabilidade de escolha contraceptiva adequada.

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    A influência do gênero e do curso de graduação no conhecimento sobre o HPV e sua vacina, e taxa de vacinação em estudantes de uma universidade pública

    . ;:96-105

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    A influência do gênero e do curso de graduação no conhecimento sobre o HPV e sua vacina, e taxa de vacinação em estudantes de uma universidade pública

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    DOI 10.1055/s-0040-1701466

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    Objetivo

    Avaliar o conhecimento sobre a infecção pelo vírus do papiloma humano (human papillomavirus, HPV, em inglês) e a taxa de vacinação entre estudantes calouros e veteranos do quarto ano dos cursos de medicina, farmácia, fonoaudiologia, enfermagem e educação física de uma universidade brasileira.

    Métodos

    Um primeiro questionário sobre aspectos sociodemográficos, antecedentes sexuais e conhecimento sobre o HPV e sua vacina foi aplicado a 492 estudantes. Três meses depois, foi aplicado um novo questionário, a 233 estudantes, que avaliava a nova taxa de vacinação entre eles.

    Resultados

    Entre as 290 mulheres que responderam ao questionário, 47% das calouras e 13% das veteranas negaram início de atividade sexual. Entre os 202 calouros e veteranos do sexo masculino avaliados, essa taxa foi de 11%. Apesar de o conhecimento sobre o HPV ter sido maior entre as mulheres, elas declararam menor uso de preservativo. Mais de 83% das mulheres e 66% dos homens sabiam que o HPV causa câncer de colo de útero, mas menos de 30% de todos os alunos sabiam que o HPV pode causar câncer de vulva, ânus, pênis e orofaringe, e menos de 50% sabiam que o HPV pode causar verrugas genitais, anais e orofaríngeas. Comparando calouros e veteranos, houve um aumento no conhecimento de que o HPV é sexualmente transmitido, e de que sua infecção pode ser assintomática, entre os veteranos em comparação com os calouros. Pela taxa de vacinação analisada no segundo questionário, identificou-se que, antes do início da pesquisa, 26% das mulheres e 8% dos homens haviam sido vacinados, e, no momento da aplicação do segundo questionário, essas taxas subiram para 52% e 27%, respectivamente, entre os 233 alunos avaliados.

    Conclusão

    Quase metade das calouras relataram não ser sexualmente ativas, e a maioria delas ainda não era vacinada contra o HPV. O ingresso no Ensino Superior parece um momento oportuno para a realização de campanhas governamentais de conscientização e vacinação contra o HPV.

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    Será que as mulheres têm conhecimento adequado sobre as disfunções do assoalho pélvico? Uma revisão sistemática

    . ;:508-519

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    Será que as mulheres têm conhecimento adequado sobre as disfunções do assoalho pélvico? Uma revisão sistemática

    . ;:508-519

    DOI 10.1055/s-0039-1695002

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    Objetivos

    Nós investigamos se as mulheres possuem adequado nível de conhecimento sobre as principais disfunções do assoalho pélvico (incontinência urinária - IU, incontinência fecal - IF, e prolapso de órgãos pélvicos - POP).

    Fontes de dados

    Uma revisão sistemática foi realizada nas bases de dados MEDLINE, PEDro, CENTRAL e Cochrane com publicações até abril de 2018. Seleção dos estudos Foram triados 3.125 estudos. A metanálise não foi possível devido a heterogeneidade dos desfechos analisados e a diversidade de instrumentos para aferir o conhecimento. A qualidade dos artigos incluídos na análise foi avaliada pela escala de Newcastle-Ottawa (NOS) adaptada para estudos transversais.

    Extração de dados

    Dois autores fizeram a extração em uma planilha previamente testada.

    Síntese de dados

    Dezenove estudos foram incluídos, totalizando 11.512 mulheres. A NOS apresentou um score de 6 (total = 10) na maioria dos estudos (n = 11). Para a avaliação do conhecimento do assoalho pélvico, questionários validados e testados de forma piloto foram empregados. Alguns estudos foram estratificados segundo raça, idade, ou minorias. Encontrou-se baixo a moderado nível de conhecimento e/ou percepção sobre as disfunções do assoalho pélvico. O mais usado foi o prolapse and incontinence knowledge questionnaire (PIKQ) (n = 5). A IU foi a disfunção pélvica mais investigada, e os fatores de risco mais importantes associados com a falta de conhecimento foram: etnicidade afro-americana (n = 3), nível baixo educacional (n = 5), baixo acesso a informação (n = 5), e status socioeconômico (n = 3).

    Conclusão

    A maioria das mulheres leigas tem uma lacuna de conhecimento sobre as disfunções do assoalho pélvico, baixo conhecimento sobre opções de tratamento e sobre os fatores de risco para essas disfunções.

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