Complicações pós-operatórias Archives - Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia

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    Complicações pós-operatórias e taxas de estomia após ressecção laparoscópica de endometriose infiltrativa profunda com envolvimento intestinal

    . ;:1040-1046

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    Complicações pós-operatórias e taxas de estomia após ressecção laparoscópica de endometriose infiltrativa profunda com envolvimento intestinal

    . ;:1040-1046

    DOI 10.1055/s-0042-1756212

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    Objetivo

    O objetivo foi avaliar as taxas de complicações pós-operatórias e a necessidade de estomia temporária do tratamento cirúrgico laparoscópico para endometriose intestinal em um centro de referência.

    Métodos

    Foram avaliados a indicação cirúrgica, tipo de operação, tempo operatório, tempo de internação, necessidade de estomia temporária, taxa de conversão para cirurgia aberta, complicações pós-operatórias.

    Resultados

    Cento e cinquenta pacientes foram incluídos. A duração média da cirurgia foi significativamente maior para a ressecção segmentar (151 minutos) do que para a excisão do disco (111,5 minutos, p < 0,001) e shaving (96,8 minutos, p < 0,001). Pacientes com ressecção segmentar tiveram maior tempo de internação pós-operatória (1,87 dias) em comparação com pacientes com excisão de disco (1,43 dias, p < 0,001) e shaving (1,03 dias, p < 0,001). Um estoma temporário foi realizado em 2,7% dos pacientes. Complicações pós-operatórias de grau II e III ocorreram em 6,7% e 4,7% dos pacientes, respectivamente.

    Conclusão

    A ressecção intestinal laparoscópica apresenta taxa aceitável de complicações pós-operatórias e baixa necessidade de estomia temporária.

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    Embolização após sling transobturatório em paciente com choque hipovolêmico

    . ;:769-771

    Resumo

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    Embolização após sling transobturatório em paciente com choque hipovolêmico

    . ;:769-771

    DOI 10.1055/s-0040-1718435

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    Sling de uretra média é o tratamento padrão para a incontinência urinária de esforço. A abordagem transobturatória (TOT) surgiu como alternativa para minimizar os riscos da inserção às cegas das agulhas com taxa de complicações perfurativas menores quando comparadas à abordagem retropúbica. Apresentamos um caso de lesão em ramo da artéria obturatória esquerda após sling TOT que evoluiu com sangramento intenso e instabilidade hemodinâmica, sendo tratado com embolização.

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    Embolização após sling transobturatório em paciente com choque hipovolêmico
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    Fatores preditivos para disfunção miccional após cirurgia de sling transobturador

    . ;:290-294

    Resumo

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    Fatores preditivos para disfunção miccional após cirurgia de sling transobturador

    . ;:290-294

    DOI 10.1590/S0100-72032013000700002

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    OBJETIVO: Identificar fatores preditivos para disfunção miccional após a cirurgia de sling transobturador. MÉTODOS: Foram revisados, retrospectivamente, os protocolos de todas as pacientes que foram submetidas à cirurgia de sling transobturador. Entre março de 2003 e dezembro de 2008, 514 mulheres apresentavam dados disponíveis com ao menos seis semanas de seguimento. Foram avaliados os dados demográficos, os sintomas pré-operatórios, o estudo urodinâmico e as variáveis cirúrgicas. A disfunção miccional foi definida como o resíduo pós-miccional (verificado por sondagem vesical ou ecografia) superior a 100 mL (≥seis semanas após procedimento cirúrgico), que foi associado à queixa de micção anormal. Realizou-se análise por regressão logística univariada com relação à disfunção miccional pós-operatória. RESULTADOS: A população de pacientes tinha uma média de idade de 58,5±12,9 anos. Trinta e três das 514 (6,4%) participantes apresentavam disfunção miccional pós-operatória de acordo com a nossa definição e 4 (0,78%) necessitaram secção do sling. Não houve diferenças com relação à cirurgia para prolapso associada, ao resíduo pós-miccional pré-operatório, à urofluxometria pré-operatória, à cirurgia pélvica prévia e ao estado menopausal entre aquelas que apresentaram disfunção miccional quando comparadas às outras. A identificação da manobra de Valsalva durante o estudo miccional pré-operatório foi o único fator preditivo para disfunção miccional pós-operatória, 72,4% no grupo com disfunção versus 27,6% nas normais (p<0,001). CONCLUSÃO: A manobra de Valsalva pré-operatória durante a micção pôde identificar as mulheres que apresentavam maior risco para disfunção miccional após cirurgia de sling transobturador, e deve ser levada em consideração no aconselhamento pré-operatório das mesmas.

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    Sensibilidade tátil no membro superior de mulheres submetidas à linfonodectomia axilar por câncer de mama

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2009;31(7):361-366

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    Sensibilidade tátil no membro superior de mulheres submetidas à linfonodectomia axilar por câncer de mama

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2009;31(7):361-366

    DOI 10.1590/S0100-72032009000700007

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    OBJETIVO: identificar a alteração de sensibilidade no trajeto do nervo intercostobraquial utilizando um estesiômetro e observar a repetição das medições efetuadas com esse aparelho. MÉTODOS: foi aplicado o estesiômetro de Semmes-Weinstein para a avaliação da sensibilidade no trajeto do nervo intercostobraquial. Participaram desse estudo 94 mulheres divididas em dois grupos: Grupo CA, composto por 47 mulheres submetidas à linfonodenectomia axilar por câncer de mama, e grupo comparativo, composto por 47 mulheres sem câncer de mama e que não foram submetidas a qualquer tipo de cirurgia nas axilas. Em cada participante, foram realizadas anamnese e aplicação do estesiômetro duas vezes consecutivas. As respostas ao teste com estesiômetro do Grupo Controle foram utilizadas como valores de referência de normalidade. RESULTADOS: a prevalência de alteração de sensibilidade, no Grupo CA, foi de 85,1%, com base nas repostas do Grupo Controle. Foi confirmada a repetição na aplicação do estesiômetro no Grupo CA por meio do teste de Kappa (p=0,8). CONCLUSÕES: na amostra desse estudo, as alterações de sensibilidade tiveram alta prevalência; as avaliações efetuadas com o uso do estesiômetro apresentaram repetição e, por isto, considerou-se o equipamento confiável para avaliação da sensibilidade no trajeto do nervo intercostobraquial.

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    Obesidade como fator de risco para a falha da cirurgia de Burch

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2009;31(4):182-188

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    Obesidade como fator de risco para a falha da cirurgia de Burch

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2009;31(4):182-188

    DOI 10.1590/S0100-72032009000400005

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    OBJETIVO: observar o impacto da obesidade e de outros fatores de risco sobre a taxa de falha das pacientes submetidas à cirurgia de Burch para tratamento da incontinência urinária. MÉTODOS: estudo de casos de pacientes submetidas à cirurgia de Burch no período de 1992 a 2003. As pacientes foram avaliadas no momento da segunda consulta pós-operatória (66 dias em média) e com um ano de acompanhamento, e classificadas em dois grupos: Continentes e Não Continentes. As variáveis analisadas foram: idade, paridade, índice de massa corpórea (IMC), tempo de menopausa, tempo de terapia de reposição hormonal, avaliação urodinâmica, história de infecção do trato urinário, cirurgia prévia para incontinência urinária, diabetes, cistocele e prolapso uterino, tempo de internação, necessidade de autossondagem, micção espontânea no pós-operatório e ferida operatória. Os dados foram analisados com o pacote estatístico Statistical Package for Social Sciences 14.0. Foram utilizados o teste τ de Student ou Mann-Whitney, para comparação das variáveis contínuas, e os testes exato de Fisher e χ2, para variáveis categóricas (p<0,05). RESULTADOS: no momento da segunda avaliação pós-operatória, não houve diferença significativa entre os dois grupos quanto às variáveis analisadas. Com um ano de seguimento, de um total de 97 pacientes, 81 apresentavam-se continentes e 16, não continentes, sendo o IMC e a altura diferentes entre os grupos. No Grupo Continente, o IMC médio foi 27,1 e a altura de 1,57 m e, no Não Continente, 30,8 (p=0,02) e 1,52 m (p=0,01). A Odds Ratio para IMC>30 foi 3,7 (IC95%=1,2-11,5). CONCLUSÕES: a obesidade mostrou-se um importante fator de risco para a falha da cirurgia no primeiro ano de acompanhamento. Os resultados demonstram que pacientes com IMC>30 têm chance 3,7 vezes maior de apresentarem-se não continentes após um ano da cirurgia de Burch em relação às não obesas.

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    Exenteração pélvica para câncer do colo uterino recidivado pós-radioterapia: experiência de um centro terciário do Nordeste brasileiro

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2009;31(1):22-27

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    Exenteração pélvica para câncer do colo uterino recidivado pós-radioterapia: experiência de um centro terciário do Nordeste brasileiro

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2009;31(1):22-27

    DOI 10.1590/S0100-72032009000100005

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    OBJETIVO: analisar complicações, morbidade, mortalidade e sobrevida num grupo de pacientes com câncer de colo uterino com recidiva pélvica central submetidas à exenteração pélvica pós-tratamento primário com radioterapia. MÉTODOS: estudo retrospectivo de uma série de 16 casos de exenteração pélvica pós-tratamento primário com radioterapia. Foi realizada estatística descritiva, curva de sobrevida pelo método de Kaplan-Meier e análise de regressão linear múltipla para avaliar fatores prognósticos. RESULTADOS: dezesseis pacientes foram submetidas à exenteração pélvica. O carcinoma epidermoide, o estádio IIb e o grau indiferenciado foram as condições mais frequentes. A recidiva tumoral pós-operatória ocorreu na metade dos casos. Onze pacientes apresentaram complicações perioperatórias ou pós-operatórias e as mais frequentes foram infecções pélvica e da ferida operatória e fístulas urinárias. A sobrevida global foi de 64,3%, com um seguimento mediano de 11 meses. A análise de regressão linear múltipla não revelou fatores prognósticos significativos na sobrevida das pacientes. CONCLUSÕES: a taxa de sobrevida foi de 64,3%. Nenhum fator associado a pior prognóstico foi encontrado nesta série.

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    Endometriose de cicatriz cirúrgica: estudo retrospectivo de 72 casos

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2007;29(8):423-427

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    Endometriose de cicatriz cirúrgica: estudo retrospectivo de 72 casos

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2007;29(8):423-427

    DOI 10.1590/S0100-72032007000800007

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    OBJETIVO: avaliar a freqüência e fatores associados à endometriose de cicatriz cirúrgica. MÉTODOS: foi realizado estudo observacional, tipo coorte retrospectivo, a partir da revisão de prontuários de pacientes do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) com diagnóstico anatomopatológico de endometriose de cicatriz cirúrgica, no período de maio de 1978 a dezembro de 2003. RESULTADOS: foram encontrados 72 pacientes com diagnóstico de endometriose de cicatriz. A incidência de endometriose de cicatriz após cesariana foi significativamente maior do que após parto normal (0,2 e 0,06%, respectivamente; p<0,00001), com um risco relativo de 3,3. A idade das mulheres, no momento do diagnóstico, variou de 16 a 48 anos, com média de 30,8 anos. A localização da lesão variou conforme a cirurgia prévia: 46 cesarianas, uma histerectomia e uma abdominoplastia (48 lesões na parede abdominal); 19 partos normais com episiotomias, uma recidiva e duas perineoplastias (22 lesões perineais); duas mulheres sem história de cirurgia ginecológica prévia (uma lesão na cicatriz umbilical e uma na parede vaginal posterior). A dor foi o sintoma mais freqüente (80%), seguido de nódulo (79%), e, em mais de 40%, a dor e o nódulo sofreram modificações com o período menstrual. Outras queixas menos freqüentes foram: dispareunia, infertilidade secundária, dor pélvica, dismenorréia, secreção na cicatriz, menorragia e dor à evacuação. O intervalo de tempo médio entre a cirurgia e o início dos sintomas foi de 3,7 anos. O tamanho médio da lesão foi de 3,07 cm. A hipótese diagnóstica, baseada na avaliação clínica, foi correta em 71% dos casos. O tratamento de escolha em todos os casos foi a exérese cirúrgica. Em apenas uma ocorrência houve recidiva e nova intervenção. CONCLUSÕES: a endometriose de cicatriz cirúrgica é situação rara, originada, na maioria das vezes, a partir de procedimento cirúrgico obstétrico, com maior risco após parto abdominal. Apresenta quadro clínico altamente sugestivo, sendo raramente necessário exame complementar.

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    Avaliação clínica da dor e sensibilidade cutânea de pacientes submetidas à dissecção axilar com preservação do nervo intercostobraquial para tratamento cirúrgico do câncer de mama

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2007;29(6):291-296

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    Avaliação clínica da dor e sensibilidade cutânea de pacientes submetidas à dissecção axilar com preservação do nervo intercostobraquial para tratamento cirúrgico do câncer de mama

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2007;29(6):291-296

    DOI 10.1590/S0100-72032007000600003

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    OBJETIVO: avaliar a dor e a sensibilidade cutânea superficial no dermátomo do nervo intercostobraquial (NICB) em pacientes submetidas à dissecção axilar com preservação do NICB para tratamento cirúrgico do câncer de mama. MÉTODOS: realizamos estudo tipo coorte prospectivo de 77 pacientes divididas em Grupo NP (n=34), sem preservação do NICB, e Grupo ICB (n=43), com preservação do NICB. A sensibilidade cutânea foi avaliada um ano após a cirurgia, empregando-se: 1) questionário modificado de McGill; 2) exame clínico incluindo perimetria braquial, pesquisa de sensibilidade táctil e dolorosa; 3) aplicação dos monofilamentos de Semmes-Weinsten que permitem avaliar de forma objetiva, qualitativa e quantitativamente, lesões de nervo periférico. Para análise estatística, foram usados os testes do chi2, Kruskal-Wallis e exato de Fisher. RESULTADOS: a dor foi relatada com maior freqüência pelas pacientes do Grupo NP (23/33) do que pelas pacientes do Grupo ICB (17/42); p=0,012. A sensibilidade dolorosa estava preservada na maioria das pacientes do Grupo ICB (38/42) e em apenas 11/33 do Grupo NP (p<0,01). A pesquisa com os monofilamentos revelou sensibilidade cutânea preservada em 30/41 pacientes do Grupo ICB e em 9/33 pacientes do Grupo NP (p<0,01). Não houve diferença significativa quanto ao número de linfonodos dissecados entre os dois grupos de pacientes (p=0,66). CONCLUSÕES: pacientes submetidas à dissecção axilar com preservação do NICB apresentaram menor sintomatologia dolorosa e maior preservação da sensibilidade cutânea superficial, sem prejuízo do número de linfonodos dissecados durante o esvaziamento axilar.

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