Colposcopia Archives - Página 2 de 3 - Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia

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    Tempo de espera pela primeira colposcopia em mulheres com teste de Papanicolaou alterado

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2015;37(8):381-387

    Resumo

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    Tempo de espera pela primeira colposcopia em mulheres com teste de Papanicolaou alterado

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2015;37(8):381-387

    DOI 10.1590/SO100-720320150005393

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    OBJETIVO:

    Avaliar o tempo de espera para obter a primeira colposcopia por mulheres com teste de Papanicolaou alterado.

    MÉTODOS:

    Estudo de coorte retrospectivo desenvolvido com pacientes que demandaram colposcopia para esclarecer o resultado de colpocitologia alterada, entre janeiro de 2002 e agosto de 2008, em região metropolitana do Brasil. Os tempos de espera foram definidos como: Tempo de Espera Total (intervalo entre a data do resultado da citologia e a data da primeira colposcopia); Tempo de Espera Parcial A (intervalo entre a data do resultado da citologia e a data do encaminhamento da unidade de origem); e Tempo de Espera Parcial B (intervalo entre a data do encaminhamento da unidade de origem e a data da primeira colposcopia). Foram calculadas médias, medianas e frequências absolutas e relativas. Os testes de Kruskal-Wallis e do χ2 de Pearson foram usados para verificar a significância estatística.

    RESULTADOS:

    1.544 mulheres foram incluídas, com média de idade de 34 anos (DP=12,6 anos). A maior parte teve acesso ao exame dentro de 30 dias (65,8%) ou de 60 dias (92,8%) a partir da data do encaminhamento da unidade de origem. As médias do Tempo de Espera Total, do Tempo de Espera Parcial A e do Tempo de Espera Parcial B foram de 94,5 dias (DP=96,8 dias), 67,8 dias (DP=95,3 dias) e 29,2 dias (DP=35,1 dias), respectivamente.

    CONCLUSÃO:

    Grande parte das mulheres teve acesso à colposcopia dentro de 60 dias após o encaminhamento feito na unidade de origem, mas a espera total foi longa. Medidas para reduzir o tempo de espera para a primeira colposcopia podem ajudar a melhorar a qualidade da atenção no âmbito do controle do câncer do colo do útero e devem ser direcionadas à etapa entre a data do resultado da citologia e o encaminhamento para o polo de colposcopia.

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    Mulheres com atipias, lesões precursoras e invasivas do colo do útero: condutas segundo as recomendações do Ministério da Saúde

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2012;34(6):248-253

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    Mulheres com atipias, lesões precursoras e invasivas do colo do útero: condutas segundo as recomendações do Ministério da Saúde

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2012;34(6):248-253

    DOI 10.1590/S0100-72032012000600002

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    OBJETIVO: Verificar se as mulheres com atipias de significado indeterminado e lesões precursoras ou invasivas do colo do útero foram encaminhadas para uma Unidade de Média Complexidade (UMC) conforme as condutas recomendadas pelo do Ministério da Saúde. MÉTODOS: Estudo retrospectivo com base nos resultados dos exames citopatológicos de mulheres usuárias do Sistema Único de Saúde, atendidas nas Unidades de Atenção Básica de Saúde (UABS), encaminhadas para a UMC do município de Goiânia (GO) no período de 2005 a 2006. Foram analisados 832 prontuários seguindo-se como padrão de avaliação as recomendações do Ministério da Saúde expostas na Nomenclatura Brasileira para Laudos Cervicais e Condutas Clínicas Preconizadas. Para verificar a distribuição das variáveis motivos de encaminhamento, resultados dos exames colposcópicos e histopatológicos, e condutas clínicas utilizou-se o cálculo de frequências absolutas e relativas, média, valores mínimo e máximo. RESULTADOS: Observou-se que 72,7% dos encaminhamentos não estavam em conformidade com as recomendações do MS. Das 605 mulheres com resultados classificados como células escamosas atípicas de significado indeterminado, possivelmente não neoplásicas, e lesão intraepitelial de baixo grau encaminhadas à UMC, 71,8% foram submetidas à colposcopia e 64,7% submetidas a exames histopatológicos cujos resultados foram classificados como sem neoplasias em 31,0% e NIC I em 44,6%. Das 211 mulheres com resultados classificados como lesões escamosas mais graves, 86,3% foram submetidas à colposcopia e destas 68,7% a exames histopatológicos. CONCLUSÕES: Os resultados deste estudo mostraram elevada frequência de encaminhamentos inadequados para Unidade de atendimento secundário, o que demandou alto percentual de procedimentos desnecessários. As recomendações do MS foram seguidas pelas Unidades secundárias e a maioria das mulheres recebeu orientação/tratamento preconizados.

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    Concordância entre citologia, colposcopia e histopatologia cervical

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2010;32(8):368-373

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    Concordância entre citologia, colposcopia e histopatologia cervical

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2010;32(8):368-373

    DOI 10.1590/S0100-72032010000800002

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    OBJETIVO: avaliar a concordância da citologia convencional por Papanicolaou repetida no momento da colposcopia com os achados colposcópicos e a histopatologia. MÉTODOS: o estudo foi realizado no Laboratório Central de Saúde Pública do Estado de Pernambuco (LACEN), de janeiro a julho de 2008, em 397 mulheres com exame citopatológico alterado encaminhadas para avaliação colposcópica. No momento da colposcopia, repetiu-se a citologia em meio convencional, pesquisando-se os achados colposcópicos anormais. A nomenclatura citológica utilizada foi a de Bethesda e a histopatológica, da Organização Mundial de Saúde. A citologia no momento da colposcopia e a colposcopia foram comparadas entre si e com o resultado do histopatológico obtido por biópsia dirigida. A concordância entre os métodos foi avaliada pelo coeficiente Kappa (K), além do teste χ2 a um nível de significância de 5%. RESULTADOS: foi encontrada uma concordância fraca entre a citologia realizada no momento da colposcopia e a colposcopia, K=0,33 (IC95%=0,21-0,45) e entre a colposcopia e a histopatologia, K=0,35 (IC95%=0,39-0,51). Para a concordância entre citologia no momento da colposcopia e histopatologia, o Kappa foi de 0,41 (IC95%=0,29-0,530), considerado moderado. CONCLUSÕES: houve melhor concordância entre citologia e histopatologia do que entre colposcopia e citologia ou colposcopia e histopatologia.

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    Concordância entre citologia, colposcopia e histopatologia cervical
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    Neoplasia intraepitelial cervical de alto grau durante a gestação: experiência de um serviço do Sul do Brasil

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2009;31(12):604-608

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    Neoplasia intraepitelial cervical de alto grau durante a gestação: experiência de um serviço do Sul do Brasil

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2009;31(12):604-608

    DOI 10.1590/S0100-72032009001200005

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    OBJETIVO: avaliar o tratamento instituído a portadoras de neoplasia intraepitelial cervical de alto grau e o seguimento destas pacientes durante a gestação. MÉTODOS: estudo retrospectivo baseado na revisão dos prontuários de 30 pacientes atendidas no período de 1990 a 2002 no Hospital Erasto Gaertner, com diagnóstico de neoplasia intraepitelial cervical de alto grau durante a gestação. O diagnóstico foi realizado por colposcopia e biópsia, e a colposcopia foi realizada novamente durante o período gestacional e após o parto. Foram avaliados os diagnósticos de regressão e progressão das lesões. RESULTADOS: das 30 pacientes, 3 foram excluídas por não-confirmação do diagnóstico de lesão intraepitelial escamosa de alto grau (LEAG) pela colposcopia com biópsia. Quatro pacientes foram submetidas ao tratamento durante a gestação, e uma delas apresentou parto pré-termo na 32ª semana de gestação. Vinte e três pacientes foram submetidas a tratamento expectante, realizando-se nova colposcopia e biópsia, sendo então submetidas à conização ou cirurgia de alta frequência em média na 11ª semana de gestação. Em 7,4% dos casos houve regressão da lesão na peça cirúrgica, embora a biópsia evidenciasse lesão de alto grau após o término da gestação. CONCLUSÕES: toda paciente com diagnóstico de lesão intraepitelial escamosa de alto grau (LEAG) deve ser submetida à colposcopia e biópsia para excluir lesão invasiva. A conduta expectante para as lesões intraepiteliais é o tratamento de escolha e mais seguro pela possibilidade de regressão destas lesões no período pós-parto.

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  • Artigo de Revisão

    O diagnóstico citológico de células escamosas atípicas: uma avaliação crítica das recomendações diagnósticas

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2008;30(11):573-582

    Resumo

    Artigo de Revisão

    O diagnóstico citológico de células escamosas atípicas: uma avaliação crítica das recomendações diagnósticas

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2008;30(11):573-582

    DOI 10.1590/S0100-72032008001100008

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    OBJETIVO: identificar recomendações válidas para abordagem de mulheres com diagnóstico citopatológico de atipias de significado indeterminado em células escamosas (ASC), discutindo sua aplicabilidade ao cenário brasileiro. MÉTODOS: foi realizada uma busca eletrônica de publicações no PubMed, National Guidelines Clearinghouse e Google Acadêmico, além de busca manual das referências dos documentos encontrados. As diretrizes identificadas e especificamente relacionadas ao tema foram avaliadas segundo sua validade e suas recomendações, criticadas e sumarizadas. RESULTADOS: as diretrizes consideradas válidas foram aquelas elaboradas para o Reino Unido, França, Austrália, EUA e Nova Zelândia. Esses documentos recomendam que a citologia seja repetida seis ou doze meses antes de encaminhar para colposcopia nas ASC de significado indeterminado (ASC-US) e encaminhamento imediato para colposcopia em ASC nas quais não é possível afastar lesão de alto grau (ASC-H). Também foram encontradas recomendações válidas de colposcopia para mulheres com ASC-US em situações especiais (imunocomprometidas e que demandem asseguramento por especialista) e uso de testes para HPV oncogênico que, quando presente em mulheres com mais de 20 anos, deve motivar encaminhamento para colposcopia. CONCLUSÕES: as condutas clínicas preconizadas para o Programa Nacional de Controle do Câncer do Colo do Útero no Brasil podem ser aperfeiçoadas, acrescentando-se o encaminhamento para colposcopia em situações especiais (imunocomprometidas e que demandem asseguramento por especialista), o uso do teste para detecção de HPV oncogênico em mulheres com mais de 20 anos (quando presente, deve-se encaminhar para colposcopia), a investigação de lesões vaginais e o uso de preparo estrogênico prévio à colposcopia em mulheres na pós-menopausa, dispensando a biópsia quando presentes alterações menores.

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  • Relatos de Casos

    Nevus composto do colo uterino: relato de caso

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(1):50-52

    Resumo

    Relatos de Casos

    Nevus composto do colo uterino: relato de caso

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(1):50-52

    DOI 10.1590/S0100-72031998000100009

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    O nevus composto do colo uterino representa um achado muito raro. Relatos excepcionais de lesões melanocíticas benignas e malignas da endo e exocérvice uterina têm sido publicados. Relatamos o achado ocasional do nevus composto da exocérvice uterina em uma paciente de 47 anos de idade que não apresentava queixas ginecológicas. O diagnóstico foi sugerido pelo exame colposcópico e confirmado à histopatologia. Devido à possibilidade de transformação maligna dessas lesões e à dificuldade de seguimento da paciente, o tratamento foi concluido com a realização de histerectomia total abdominal.

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  • Trabalhos Originais

    Validade da citologia e da biópsia orientada pela colposcopia no diagnóstico do carcinoma cervical pré-clínico

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1999;21(4):193-200

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    Validade da citologia e da biópsia orientada pela colposcopia no diagnóstico do carcinoma cervical pré-clínico

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1999;21(4):193-200

    DOI 10.1590/S0100-72031999000400003

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    Objetivo: avaliar a eficácia da citologia e da biópsia orientada pela colposcopia na discriminação entre o carcinoma invasor pré-clínico e as lesões intra-epiteliais. Pacientes e Métodos: 441 pacientes submetidas a conização, histerectomia e operação de Wertheim-Meigs, no período de 1978 a 1995, no Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Setor de Patologia Cervical. Foram efetuados os cálculos da sensibilidade, especificidade, valores preditivos, razão de verossimilhança e intervalos de confiança de cada exame, divididos em quatro categorias: normal e inflamatório; displasia leve e displasia moderada; displasia acentuada e carcinoma in situ, e carcinoma microinvasor e invasor. As biópsias foram analisadas como um todo e separadas pelo tipo de colposcopia (satisfatória e insatisfatória). Resultados: a citologia mostrou sensibilidade de 50%, especificidade de 89%, valor preditivo positivo de 63% e valor preditivo negativo de 82%. As razões de verossimilhança foram 4,4 para o diagnóstico de invasão, 0,7 para displasia acentuada e carcinoma in situ, 0,1 para displasia leve e moderada, 2,2 para normal e inflamatório e 0,6 para o conjunto de resultados negativos para invasão. A biópsia orientada pela colposcopia apresentou sensibilidade de 50%, especificidade de 100%, valor preditivo positivo de 100% e valor preditivo negativo de 83%. As razões de verossimilhança foram: tendendo ao ¥ para o resultado de invasão, 0,5 para displasia acentuada e carcinoma in situ, 0,2 para displasia leve e moderada, 0,3 para normal e inflamatório e 0,5 para o conjunto de resultados negativos para invasão. A biópsia orientada pela colposcopia satisfatória com lesão visível mostrou sensibilidade de 59%, especificidade de 100%, valor preditivo positivo de 100% e valor preditivo negativo de 83%. As razões de verossimilhança foram: tendendo ao ¥ para o resultado positivo de invasão, 0,5 para displasia acentuada e carcinoma in situ, zero para displasia leve e moderada, zero para negativo e inflamatório e 0,4 para o conjunto de resultados negativos para invasão.

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  • Artigos Originais

    Prevalência das lesões intra-epiteliais de alto grau em pacientes com citologia com diagnóstico persistente de ASCUS

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2006;28(2):75-80

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    Prevalência das lesões intra-epiteliais de alto grau em pacientes com citologia com diagnóstico persistente de ASCUS

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2006;28(2):75-80

    DOI 10.1590/S0100-72032006000200002

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    OBJETIVO: verificar a prevalência de lesões intra-epiteliais de alto grau (LIAG) e câncer invasor em mulheres com citologia com diagnóstico de ASCUS (atipias em células escamosas de significado indeterminado) persistente após 6 meses e verificar se a idade é fator indicador para a existência destas lesões neste grupo de mulheres. MÉTODOS: foram incluídos 215 casos de mulheres não-gestantes e HIV-negativas com diagnóstico de ASCUS (sem especificação) persistente em duas citologias com intervalo mínimo de 6 meses. Tais resultados foram confrontados com o resultado histológico de biópsias, exéreses da zona de transformação (large loop excision of the transformation zone) ou cones. Foram considerados negativos para LIAG ou câncer quando a colposcopia foi satisfatória e sem alterações ou quando, apesar de insatisfatória, não foi detectada lesão em pelo menos um seguimento citológico e colposcópico. Para estabelecer a prevalência de lesões, calculamos a freqüência de diagnósticos com seus respectivos intervalos de confiança a 95% (IC 95%). Para análise estatística da diferença de proporções de LIAG ou câncer em cada faixa de idade, foi utilizado teste do chi2, e ainda estimamos o risco destas lesões entre mulheres com mais de 35 anos pela razão de prevalências com seu IC 95%. RESULTADOS: encontramos um total de negativos de 49,3% dos casos (IC 95%: 42,6-55,9). A prevalência de lesões intra-epiteliais de baixo grau foi de 38,6% (IC 95%: 32,1-45,1) e de LIAG de 10,7% (IC 95%: 6,5-14,8). Casos de câncer foram encontrados em 1,4% das pacientes (IC 95%: 0-2,9). Não foi possível estabelecer, de forma significativa, maior risco de LIAG/câncer considerando o corte de idade em 35 anos. CONCLUSÃO: a prevalência de LIAG/câncer encontrada em nosso estudo mostra que o risco de encontrarmos este tipo de lesão em mulheres atendidas no Sistema Único de Saúde em nosso município com duas citologias com diagnóstico de ASCUS é de cerca de 12%. Não foi possível evidenciar maior probabilidade de LIAG/câncer em qualquer das faixas etárias analisadas, porém este resultado pode ter sido limitado pelo pequeno tamanho amostral.

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