Circulação placentária Archives - Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia

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    Valores de referência para parâmetros doplervelocimétricos das artérias uterinas entre a 11ª e 14ª semanas de gestação em uma amostra populacional do Nordeste do Brasil

    . ;:357-362

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    Valores de referência para parâmetros doplervelocimétricos das artérias uterinas entre a 11ª e 14ª semanas de gestação em uma amostra populacional do Nordeste do Brasil

    . ;:357-362

    DOI 10.1590/S0100-72032013000800004

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    OBJETIVO: Estabelecer valores de referência para os índices de resistência (UtA-IR) e de pulsatilidade (UtA-IP) das artérias uterinas em mulheres com gravidezes saudáveis do nordeste do Brasil. MÉTODOS: Um estudo de coorte observacional prospectivo, incluindo 409 gestações únicas consecutivas submetidas a exame de ultrassonografia de rotina entre 11 e 14 semanas de gestação, foi realizado. As pacientes responderam a um questionário para avaliar características epidemiológicas maternas. Os índices UtA-IR e UtA-IP das artérias uterinas esquerda e direita foram examinadas através de Doppler colorido e pulsátil por técnica transabdominal. A média UtA-IP, a média UtA-IR e a presença de incisura protodiastólica bilateral foram registradas. Regressão quartil foi utilizada para estimar os valores de referência. RESULTADOS: A média±desvio-padrão de UtA-IR e UtA-IP foram de 0,7±0,1 e 1,5±0,5, respectivamente. Quando separadas por idade gestacional, a média de UtA-IP foi de 1,6±0,5 com 11 semanas, 1,5±0,6 com 12 semanas, 1,4±0,4 com 13 semanas e 1,3±0,4 em uma gestação de 14 semanas e a média de UtA-IR foi de 0,7±0,1 com 11 semanas, 0,7±0,1 com 12 semanas, 0,6±0,1 com 13 semanas e 0,6±0,1 com 14 semanas de gestação. Incisura bilateral das artérias uterinas estava presente em 261 (63,8%) pacientes. Observou-se que os percentis 5 e 95 de UtA-IP e UtA-IR foram 0,7 e 2,3 e 0,5 e 0,8, respectivamente. CONCLUSÃO: A curva de valores de referência dos índices de dopplervelocimetria das artérias uterinas no primeiro trimestre foi estabelecida para gestações únicas e saudáveis do nordeste do Brasil. Os valores do percentil 95 para os índices UtA-IP e UtA-IR podem servir como ponto de corte para estudos de predição de complicações em gravidezes (por exemplo, pré-eclampsia) no nordeste do Brasil.

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    Complicações maternas decorrentes das cirurgias endoscópicas em Medicina fetal

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2010;32(6):260-266

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    Complicações maternas decorrentes das cirurgias endoscópicas em Medicina fetal

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2010;32(6):260-266

    DOI 10.1590/S0100-72032010000600002

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    OBJETIVO: descrever as complicações maternas decorrentes dos procedimentos endoscópicos terapêuticos em Medicina fetal, realizados em um centro universitário no Brasil. MÉTODOS: estudo observacional retrospectivo que incluiu gestantes atendidas no período de Abril de 2007 a Maio de 2010. Esses casos foram submetidos aos seguintes procedimentos: ablação vascular placentária com laser (AVPL) por síndrome de transfusão feto-fetal (STFF) grave; oclusão traqueal fetal (OTF) e retirada de balão traqueal por via endoscópica por hérnia diafragmática congênita (HDC) grave e AVPL, com ou sem cauterização bipolar do cordão umbilical, por síndrome da perfusão arterial reversa (SPAR) em gêmeo acárdico. As principais variáveis descritas para cada condição clínica/tipo de cirurgia foram as complicações maternas e a sobrevida (alta do berçário) do neonato/lactente. RESULTADOS: cinquenta e seis gestantes foram submetidas a 70 procedimentos: STFF grave (34 pacientes; 34 cirurgias); HDC grave (16 pacientes; 30 cirurgias) e SPAR (6 pacientes; 6 cirurgias). Entre as 34 gestantes tratadas com AVPL por STFF, duas (2/34=5,9%) apresentaram perda de líquido amniótico para a cavidade peritoneal e sete (7/34=20,6%) tiveram abortamento após os procedimentos. A sobrevida de pelo menos um gêmeo foi de 64,7% (22/34). Entre as 30 intervenções realizadas para HDC, houve perda de líquido amniótico para a cavidade peritoneal materna em um caso (1/30=3,3%) e rotura prematura pré-termo de membranas após três (3/30=30%) fetoscopias para retirada do balão traqueal. A sobrevida com alta do berçário foi de 43,8% (7/16). Entre os seis casos de SPAR, houve sangramento materno para a cavidade peritoneal após uma cirurgia (1/6=16,7%) e a sobrevida com alta do berçário foi de 50% (3/6). CONCLUSÕES: em concordância com os dados disponíveis na literatura, em nosso centro, os benefícios relacionados às intervenções endoscópicas terapêuticas em casos de STFF, HDC e SPAR parecem superar os riscos de complicações maternas que, raramente, foram consideradas graves.

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    Mecanismo de centralização: da insuficiência placentária à adaptação circulatória fetal

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2008;30(7):366-371

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    Artigo de Revisão

    Mecanismo de centralização: da insuficiência placentária à adaptação circulatória fetal

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2008;30(7):366-371

    DOI 10.1590/S0100-72032008000700008

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    A aplicação e o desenvolvimento da doplervelocimetria obstétrica apresentam base para conhecimento da insuficiência placentária e comprovam o comportamento dinâmico da circulação fetal em regime de hipóxia. Na prática clínica, tornou-se quase rotineira a necessidade de se avaliar a hemodinâmica em três territórios vasculares envolvidos na gestação: artérias uterinas, umbilical e cerebral média. Em linhas gerais, a artéria cerebral expressa o balanço entre a oferta de oxigênio nas uterinas e a captação pelas umbilicais. Atualmente, quando este balanço é desfavorável, procura-se ainda conhecer a reserva cardíaca fetal pelo estudo do ducto venoso. Contudo, precisar e interpretar índices de resistência vascular nem sempre é tarefa fácil. O ponto de partida é ter em mente os fundamentos sobre os quais se assenta o papel da doplervelocimetria para a avaliação do bem-estar fetal.

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    Mecanismo de centralização: da insuficiência placentária à adaptação circulatória fetal
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    Centralização de fluxo sanguíneo fetal: comparação entre os índices diagnósticos

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2010;32(1):11-18

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    Centralização de fluxo sanguíneo fetal: comparação entre os índices diagnósticos

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2010;32(1):11-18

    DOI 10.1590/S0100-72032010000100003

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    OBJETIVO: descrever os resultados perinatais adversos em pacientes com centralização de fluxo sanguíneo fetal, utilizando a relação entre os índices de pulsatilidade das artérias cerebral média e umbilical (IPACM/IPAU) e entre os índices de resistência das artérias cerebral média e umbilical (IRACM/IRAU), assim como comparar os dois índices diagnósticos. MÉTODOS: foram incluídas 151 gestantes com diagnóstico de centralização de fluxo sanguíneo atendidas na maternidade da Universidade Estadual de Campinas, cujo parto ocorreu até 15 dias após o diagnóstico ultrassonográfico. Foram considerados como resultados perinatais adversos: índice de Apgar inferior a sete no quinto minuto, internação em UTI neonatal, concepto pequeno para a idade gestacional, sofrimento fetal agudo, mortalidade perinatal, hipoglicemia, policitemia, enterocolite necrosante, hemorragia cerebral, hemorragia pulmonar, anemia, septicemia, doença de membrana hialina, síndromes convulsivas, síndrome de hiper-reflexia e insuficiência renal. As frequências dos resultados perinatais adversos (RPA) para as relações cérebro-placentária foram comparadas utilizando-se o teste exato de Fisher ou o do χ2 de Pearson, considerando-se como estatisticamente significativo o nível de 5%. Os resultados perinatais adversos foram avaliados de acordo com a idade gestacional, utilizando-se o teste de tendência de Cochrane-Armitage. RESULTADOS: os resultados perinatais adversos para o grupo em que os dois índices apresentaram-se alterados constatou que 62,5% dos recém-natos necessitaram de internação em UTI, conceptos pequenos para a idade gestacional (PIG) ocorreram em 75,2%, sofrimento fetal agudo em 35,3%, hipoglicemia em 84,4%, policitemia em 8,3%, enterocolite necrosante em 4,2% e hemorragia cerebral em 2,1%. Constatou-se associação significativa das relações IPACM/IPAU e IRACM/IRAU, no decorrer da idade gestacional, para necessidade de cuidados intensivos neonatais, fetos pequenos para a idade gestacional, septicemia, enterocolite necrosante, insuficiência renal, doença de membrana hialina e anemia. Não houve diferença significativa entre um ou outro índice para resultados perinatais adversos.

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    Efeitos da ingestão de glicose sobre a circulação materno-fetal

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2006;28(12):693-699

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    Efeitos da ingestão de glicose sobre a circulação materno-fetal

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2006;28(12):693-699

    DOI 10.1590/S0100-72032006001200002

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    OBJETIVOS: analisar o efeito da glicose na hemodinâmica materno-fetal pela avaliação doplervelocimétrica da circulação materno-fetal e fetoplacentária. MÉTODOS: trata-se de estudo realizado por único observador, no qual foram incluídas 31 gestantes clinicamente sadias entre a 28ª e a 36ª semana. Os parâmetros foram avaliados imediatamente antes e 60 minutos após a ingestão de 50 g de glicose. Foram utilizados como critérios de inclusão a avaliação clínica e laboratorial normal, a presença de feto único, a idade gestacional entre a 28ª e a 36ª semana de gestação confirmada por exame de ultra-sonografia e/ou a data da última menstruação, a glicemia de jejum menor ou igual a 110 mg/dL e o teste de sobrecarga após 50 g de glicose menor de 140 mg/dL. Como critérios de exclusão, adotaram-se a presença de malformação ou alterações de desenvolvimento fetal, o trabalho de parto, os antecedentes familiares de diabetes, as patologias próprias ou intercorrentes à gestação e o uso de fumo, álcool ou outras drogas. Foram avaliados os vasos maternos da artéria carótida comum e artérias uterinas, os vasos placentários da artéria umbilical e os vasos fetais da artéria cerebral média e aorta abdominal. Foram analisados os seguintes parâmetros em cada vaso: índice de resistência, índice de pulsatilidade, velocidade sistólica máxima, velocidade diastólica final e tempo de aceleração. A freqüência cardíaca fetal foi avaliada pelo modo M da ultra-sonografia. Para análise estatística foi utilizado o teste t de Student quando a variável diferença de antes e depois da ingestão de glicose apresentou distribuição normal no teste de Kolmogorov-Smirnov. Quando a normalidade foi rejeitada, utilizamos o teste não-paramétrico de Wilcoxon, com o nível de significância sempre estabelecido de p<0,05. RESULTADOS: Observou-se a elevação da glicemia materna após a ingestão de 50 g de glicose (pré: 68,0±10,1 mg/dL e pós: 104,6±28,2 mg/dL; p<0,001) A freqüência cardíaca fetal diminuiu após a ingestão de glicose (pré: 137,9±6,1 bpm e pós: 134,5±6,9 bpm; p=0,01). Na artéria umbilical, houve aumento do índice de pulsatilidade (pré: 0,8±0,1 e pós: 0,9±0,2; p=0,03). Não foram encontradas alterações velocimétricas significativas nos demais vasos e dos demais índices investigados. CONCLUSÕES: apesar da variação dos níveis de glicemia materna e da freqüência cardíaca fetal, após a ingestão de glicose, não ocorreram alterações significativas de fluxo nos vasos arteriais: umbilical, cerebral média e aorta fetais e carótidas e uterina maternas. Concluímos que a concentração da glicose utilizada pode ser liberada sem interferência hemodinâmica no compartimento materno-fetal.

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    Repercussões do tabagismo na ultra-sonografia da placenta e a doplervelocimetria útero-placentária

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2006;28(6):340-344

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    Repercussões do tabagismo na ultra-sonografia da placenta e a doplervelocimetria útero-placentária

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2006;28(6):340-344

    DOI 10.1590/S0100-72032006000600004

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    OBJETIVO: avaliar as repercussões ultra-sonográficas do tabagismo materno na placenta, com ênfase no seu grau de maturação (calcificação), e correlacionar estes achados com o padrão hemodinâmico útero-placentário com uso da doplervelocimetria das artérias uterinas e umbilicais. MÉTODOS: estudo prospectivo do tipo coorte envolvendo 244 gestantes, sendo 210 não-fumantes e 34 fumantes. Cada paciente submeteu-se a quatro exames ecográficos sendo o primeiro até a 16ª semana, para datar a gestação. Subseqüentemente, na 28ª, 32ª e 36ª semana, foram efetivadas novas ultra-sonografias para biometria fetal, avaliação da ecotextura placentária e estudo doplerfluxométrico das artérias uterinas e umbilicais. O achado ultra-sonográfico de placenta grau III antes da 36ª semana foi considerado como calcificação precoce. Para análise estatística foram aplicados os testes do chi2 e o exato de Fisher na avaliação comparativa dos graus placentários, e o teste de Mann-Whitney para o índice de resistência das artérias uterinas e umbilicais. RESULTADOS: não foram observadas diferenças significantes na freqüência de placenta grau III e no índice de resistência das artérias uterinas entre as fumantes e não fumantes, nas diferentes idades gestacionais. O índice de resistência da artéria umbilical na 32ª semana foi significantemente maior nas tabagistas (0,64 versus 0,61, p<0,05). CONCLUSÕES: não se evidenciou associação do tabagismo com aceleração da maturação placentária. Neste estudo o vício de fumar esteve associado a alterações vasculares da circulação útero-placentária apenas na 32ª semana de gravidez.

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    O leito placentário no descolamento prematuro da placenta

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2003;25(8):585-591

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    O leito placentário no descolamento prematuro da placenta

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2003;25(8):585-591

    DOI 10.1590/S0100-72032003000800007

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    OBJETIVO: análise histopatológica das artérias espiraladas do leito placentário em gestações complicadas pelo descolamento prematuro da placenta (DPP) associado à hipertensão, comparando-as com a estrutura vascular dos leitos placentários normais. MÉTODO: a biópsia do leito placentário foi realizada em 23 gestantes com diagnóstico de descolamento prematuro de placenta associado à hipertensão (G/HA) e idade gestacional maior ou igual a 28 semanas, submetidas ao parto cesáreo. O grupo controle (GC) foi constituído por 30 pacientes, sem doenças, submetidas a parto cesáreo por indicação obstétrica. As variáveis histológicas selecionadas para estudo foram: padrão inalterado, modificações fisiológicas, desorganização da camada média, alterações hiperplásicas, necrose e aterose aguda. RESULTADOS: nas pacientes com DPP associado à hipertensão ocorreu uma predominância significativa de desorganização da camada média, detectada em 50% das pacientes, e de alterações hiperplásicas, em comparação ao GC, ao passo que a presença de modificações fisiológicas foi estatisticamente mais significante no GC. Achados como necrose e aterose aguda foram observados em menores proporções no G/HA, mas sem diferenças significantes entre os dois grupos. CONCLUSÕES: os achados histológicos vasculares predominantes em grávidas com diagnóstico de DPP associado à hipertensão foram desorganização da camada média e alterações hiperplásicas. A presença do padrão patológico foi significativamente maior no G/HA, sendo o mais prevalente a desorganização da camada média. Houve predomínio do padrão normal, isto é, modificações fisiológicas no GC.

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