Câncer de ovário Archives - Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia

  • Original Article

    Diferenciação pré-operatória de tumores ovarianos não epiteliais benignos e malignos: características clínicas e marcadores tumorais

    . ;:555-561

    Resumo

    Original Article

    Diferenciação pré-operatória de tumores ovarianos não epiteliais benignos e malignos: características clínicas e marcadores tumorais

    . ;:555-561

    DOI 10.1055/s-0040-1712993

    Visualizações1

    Resumo

    Objetivo

    Avaliar o papel das características clínicas e a medida pré-operatória dos níveis séricos de CA125, HE4, e CEA em mulheres com tumores de ovário não epiteliais benignos e malignos.

    Métodos

    Cento e dezenovemulheres consecutivas comtumores ovarianos de células germinativas, do cordão sexual-estroma, e miomas ovarianos foram incluídas neste estudo. Os níveis pré-operatórios dos biomarcadores foram medidos, a cirurgia e a análise histopatológica foram realizadas. Informações sobre tratamento e recorrência da doença foram obtidas dos prontuários médicos das pacientes.

    Resultados

    Nossa amostra incluiu 71 mulheres com tumores de células germinativas (64 benignos e 7 malignos), 46 com tumores do cordão sexual-estroma (32 benignos e 14 malignos), e 2 com leiomiomas ovarianos. Entre os tumores benignos de células germinativas, 63 eram teratomas maduros, e, entre os malignos, quatro eram teratomas imaturos. Os tumores mais comuns do grupo do cordão sexual-estroma foram fibromas (benignos) e tumores de células da granulosa (malignos). Os níveis séricos dos biomarcadores não diferiram entre os tumores de ovário não epiteliais benignos e malignos. A cirurgia preservadora de fertilidade foi realizada em 5 (71,4%) mulheres com tumores malignos de células germinativas. Onze (78,6%) mulheres com tumores do cordão sexual-estromamalignos foram tratadas comcirurgia preservadora de fertilidade. Cinco (71,4%)mulheres com células germinativas e apenas 1 (7,1%) com tumor do cordão sexual-estroma foram tratadas com quimioterapia. Uma mulher com tumor de células germinativas recidivou e morreu da doença. Uma mulher com tumor do cordão sexual-estroma recidivou.

    Conclusão

    Os tumores de ovário não epiteliais foram benignos namaioria dos casos e os malignos foram diagnosticados em estágios iniciais, com bom prognóstico. A medida dos níveis séricos de CA125, HE4, e CEA não foram úteis no diagnóstico préoperatório desses tumores.

    Ver mais
  • Original Article

    Valor diagnóstico das razões neutrófilo/linfócito, plaqueta/ linfócito, e trombocitose na investigação pré-operatória de massas ovarianas

    . ;:397-403

    Resumo

    Original Article

    Valor diagnóstico das razões neutrófilo/linfócito, plaqueta/ linfócito, e trombocitose na investigação pré-operatória de massas ovarianas

    . ;:397-403

    DOI 10.1055/s-0040-1712991

    Visualizações3

    Resumo

    Objetivo

    Avaliar a acurácia diagnóstica do antígeno de câncer 125 (cancer antigen 125, CA125, em inglês) e dos parâmetros do hemograma como as razões neutrófilo/linfócito (RNL), plaqueta/linfócito (RPL), e trombocitose em pacientes com massas ovarianas.

    Métodos

    Este é um estudo retrospectivo realizado em um hospital terciário no período de janeiro de 2010 a novembro de 2016. Foram incluídas de forma consecutiva mulheres encaminhadas por massas anexiais suspeitas. Foram dosados hemogramas e CA125 no soro de 528 mulheres com massas ovarianas antes da cirurgia ou biópsia. Foram avaliados os desempenhos diagnósticos da RNL, da RPL, das plaquetas (PLQs) e do CA125, considerando-os isoladamente e associados entre si. Testamos a utilidade clínica dos parâmetros do hemograma e do CA125 na discriminação das massas ovarianas por análise de curva de decisão (ACD).

    Resultados

    Os melhores equilíbrios entre sensibilidade e especificidade foram obtidos por meio das associações do CA125 ou PLQs ≥ 350/nL, com 70,14% e 71,66%, CA125 ou PLQs ≥ 400/nL, com 67,30% e 81,79%, CA125 ou RPL, com76,3% e 64,87%, e CA125 ou RNL, com 71,09% e 73,89%, respectivamente.

    Conclusão

    Na ACD, nenhum parâmetro do hemograma isolado se mostrou superior ao CA125 na predição de malignidade de tumores ovarianos no pré-operatório.

    Ver mais
    Valor diagnóstico das razões neutrófilo/linfócito, plaqueta/ linfócito, e trombocitose na investigação pré-operatória de massas ovarianas
  • Trabalhos Originais

    Tumores pélvicos em mulheres na pós-menopausa

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1999;21(1):47-54

    Resumo

    Trabalhos Originais

    Tumores pélvicos em mulheres na pós-menopausa

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1999;21(1):47-54

    DOI 10.1590/S0100-72031999000100008

    Visualizações4

    Objetivos: avaliar aspectos clínicos e ultra-sonográficos de tumores pélvicos na pós-menopausa e correlacioná-los com o diagnóstico final. Pacientes e Métodos: foram seguidas prospectivamente 36 mulheres menopausadas com diagnóstico de tumor pélvico com avaliação clínica e ultra-sonografia endovaginal. Foi definida conduta de observação em tumores císticos anecóicos e/ou com septo fino único e volume inferior a 50 cm³. Foi realizada punção em tumores com as mesmas características e volume entre 50 e 100 cm³ e laparotomia exploradora para os demais casos. O diagnóstico final definiu dois grupos de pacientes: patologia benigna (28) e maligna (8). Resultados: tumores císticos anecóicos com septo fino único são indicativos de benignidade (p = 0,0091), ao passo que a presença de tumor com áreas sólidas (mistos) é indicativa de malignidade (p = 0,0024). Ascite correlacionou-se com tumores malignos (p = 0,0278). Heterogeneidade do tumor, espessamento de cápsula, septação grosseira e vegetação prevalecem nos casos malignos mas sem significância (p > 0,05). O volume tumoral é parâmetro indicativo de malignidade com mediana de 85,2 cm³ em benignos e 452,5 cm³ em malignos (p = 0,0048), estabelecendo-se corte em 295 cm³ (sensibilidade = 83,3% e especificidade = 85,2%). Com estes critérios todas pacientes com tumores malignos foram submetidas à laparotomia e 11 pacientes com tumores benignos foram tratadas de forma conservadora (39,3% dos casos benignos). Conclusão: a conduta conservadora é adequada a mulheres com tumores pélvicos de pequeno volume, anecóicos ou com septo fino, sem ascite. A diferenciação de tumores complexos e/ou volumosos benignos e malignos necessita de investigação complementar.

    Ver mais
    Tumores pélvicos em mulheres na pós-menopausa
  • Trabalhos Originais

    Cirurgia não ginecológica em pacientes com câncer de ovário

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2004;26(5):411-416

    Resumo

    Trabalhos Originais

    Cirurgia não ginecológica em pacientes com câncer de ovário

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2004;26(5):411-416

    DOI 10.1590/S0100-72032004000500011

    Visualizações5

    OBJETIVO: avaliar a freqüência da utilização de procedimentos cirúrgicos não ginecológicos no tratamento do câncer de ovário, assim como descrever as suas complicações. MÉTODOS: foram incluídas retrospectivamente 82 pacientes, atendidas no período de fevereiro de 1999 a outubro de 2003, e que haviam sido submetidas a laparotomia para tratamento cirúrgico do câncer de ovário. Foram incluídas no estudo apenas pacientes com adenocarcinoma epitelial de ovário. A média de idade foi de 54,1±15,1 anos, variando de 22 a 89 anos. O estadiamento (FIGO) mostrou 5 pacientes no estádio I (6,1%), 18 pacientes no II (21,9%), 40 pacientes no III (48,8%) e 19 pacientes no IV (23,2%). As pacientes foram divididas em 2 grupos: aquelas em que foram realizados exclusivamente procedimentos ginecológicos e aquelas com realização de procedimentos não ginecológicos. As diferenças entre as médias foram analisadas pelo teste t de Student. As comparações entre grupos independentes foram feitas pelo teste do chi2. RESULTADOS: em 35 pacientes (42,7%) foram realizados procedimentos cirúrgicos não ginecológicos, incluindo: 17 colostomias, 16 enterectomias, oito peritonectomias pélvicas, sete colectomias, cinco ressecções parciais de cúpula frênica, quatro cistectomias parciais, quatro esplenectomias, duas ileostomias e uma hepatectomia parcial. Todas as pacientes submetidas a procedimentos não ginecológicos apresentavam-se nos estádios III e IV. Esse grupo apresentou maior tempo cirúrgico (5,3±1,4 versus 3,1±0,9 horas); p<0,001). Os grupos não mostraram diferenças significativas em relação à necessidade de hemotransfusão (42,2 versus 40%; p=0,512) e tempo de internação (11,5±7,2 versus 10±9,9 dias; p=0,454). A realização de procedimentos cirúrgicos não ginecológicos associou-se a maior taxa de complicações pós-operatórias 37% versus (17,1%; p=0,042), sendo que duas pacientes desse grupo (2,4%) evoluíram para o óbito. CONCLUSÕES: os procedimentos cirúrgicos não ginecológicos são freqüentemente empregados no tratamento de pacientes com câncer de ovário. A realização dessas cirurgias está associada a maior tempo cirúrgico e maior taxa de complicações pós-operatórias.

    Ver mais
    Cirurgia não ginecológica em pacientes com câncer de ovário

Busca

Pesquisar em:

Tipo de artigo
abstract
book-review
brief-report
case-report
correction
editorial
letter
other
rapid-communication
research-article
review-article
Seção
Arigos Originais
Article
Article
Artigo de Revisão
Artigos Originais
Carta ao Editor
Cartas
Case Report
Case Reports
Caso e Tratamento
Clinical Consensus Recommendation
Editoriais
Editorial
Equipamentos e Métodos
Errata
Erratas
Erratum
Febrasgo Statement
Integrative Review
Letter to Editor
Letter to the Editor
Métodos e Técnicas
Nota do Editor
Nota Prévia
Original Article
Original Article/Contraception
Original Article/Infertility
Original Article/Obstetrics
Original Article/Oncology
Original Article/Sexual Violence/Pediatric and Adolescent Gynecology
Original Article/Teaching and Training
Original Articles
Relato de Caso
Relato de Casos
Relatos de Casos
Resposta dos Autores
Resumo De Tese
Resumos de Tese
Resumos de Teses
Resumos dos Trabalhos Premiados no 50º Congresso Brasileiro de Ginecologia e Obstetrícia
Review
Review Article
Review Articles
Revisão
Short Communication
Special Article
Systematic Review
Técnica e Equipamentos
Técnicas e Equipamentos
Técnicas e Métodos
Trabalhos Originais
Ano / Volume
2024; v.46
2023; v.45
2022; v.44
2021; v.43
2020; v.42
2019; v.41
2018; v.40
2017; v.39
2016; v.38
2015; v.37
2014; v.36
2013; v.35
2012; v.34
2011; v.33
2010; v.32
2009; v.31
2008; v.30
2007; v.29
2006; v.28
2005; v.27
2004; v.26
2003; v.25
2002; v.24
2001; v.23
2000; v.22
1999; v.21
1998; v.20
NUMERO