Câncer de colo do útero Archives - Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia

  • Original Articles

    Indicadores de qualidade dos exames citopatológicos da rede pública em Minas Gerais, Brasil

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2016;38(2):65-70
    01/02/2016

    Resumo

    Original Articles

    Indicadores de qualidade dos exames citopatológicos da rede pública em Minas Gerais, Brasil

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2016;38(2):65-70
    01/02/2016

    DOI 10.1055/s-0035-1571175

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    Objetivo

    Avaliar o desempenho dos laboratórios de citopatologia prestadores de serviço para o Sistema Único de Saúde (SUS) no estado de Minas Gerais, Brasil.

    Métodos

    estudo descritivo combase nos dados obtidos do Sistema de Informação do Câncer do Colo do Útero no período de janeiro a dezembro de 2012. Para avaliação da qualidade dos exames citopatológicos do colo do útero, foram analisados três indicadores de qualidade: índice de positividade, percentual de ASC (células escamosas atípicas) entre os exames alterados e percentual de exames compatíveis com HSIL (Lesão intraepitelial escamosa de alto grau). Os laboratórios foram classificados conforme escala de produção em:≤5.000; entre 5.001 e 10.000; entre 10.001 e 15.000 e 15.001. Após a coleta das variáveis e classificação dos laboratórios conforme escala de produção foi elaborado um banco de dados, o qual foi analisado por meio do programa Microsoft Office Excel 97-2003.

    Resultados

    Em 2012, no estado de Minas Gerais, 146 laboratórios prestaram serviço para o SUS realizando um total de 1.277.018 exames citopatológicos do colo do útero. Metade desses laboratórios apresentou escala de produção≤5.000 exames/ano, e efetuaram 13,1% do total de exames do estado, por outro lado 13,7% dos laboratórios apresentaram escala de produção > 15.001 exames/ano e efetuaram 49,2% do total de exames do estado. O índice de positividade apresentado pela maioria dos laboratórios que prestaram serviço para o SUS no ano de 2012, independente de sua escala de produção, foi abaixo ou muito abaixo do recomendado. Dentre os 20 laboratórios que efetuaram mais de 15.001 exames por ano, somente três apresentaram o percentual de exames compatíveis com HSIL acima do recomendado pelo Ministério da Saúde.

    Conclusão

    Amaioria dos laboratórios prestadores de serviço para o SUS no estado de Minas Gerais apresentou indicadores de qualidade fora dos parâmetros recomendados pelo Ministério da Saúde.

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  • Artigos Originais

    Por que a prevalência de resultados citopatológicos do rastreamento do câncer do colo do útero pode variar significativamente entre duas regiões do Brasil?

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2014;36(5):192-197
    01/05/2014

    Resumo

    Artigos Originais

    Por que a prevalência de resultados citopatológicos do rastreamento do câncer do colo do útero pode variar significativamente entre duas regiões do Brasil?

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2014;36(5):192-197
    01/05/2014

    DOI 10.1590/S0100-7203201400050002

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    OBJETIVO:

    Analisar a prevalência dos resultados citopatológicos empregados para o rastreamento do câncer do colo do útero em relação à faixa etária da mulher e ao tempo de realização do último exame, no Rio de Janeiro e Maceió, pelo Sistema Único de Saúde.

    MÉTODOS:

    Foram analisadas as informações do Sistema de Informação do Câncer do Colo do Útero referentes aos resultados dos exames citopatológicos realizados em 2011, que totalizaram 206.550 para Rio de Janeiro e 45.243 para Maceió.

    RESULTADOS:

    No Rio de Janeiro, predominaram exames citopatológicos realizados com intervalo de um e dois anos e, em Maceió, controles com intervalo de um e três anos. As mulheres atendidas no Maceió eram mais velhas do que aquelas do Rio de Janeiro. A prevalência do resultado citopatológico carcinoma escamoso invasor foi semelhante entre os municípios, porém todos os demais resultados apresentaram prevalência superior no Rio de Janeiro: atipias de significado indeterminado em células escamosas (RP=5,32; IC95% 4,66-6,07); atipias de significado indeterminado não podendo excluir lesão de alto grau (RP=4,27; IC95% 3,15-5,78); células glandulares atípicas (RP=10,02; IC95% 5,66-17,76); lesão intraepitelial escamosa de baixo grau (RP=6,10; IC95% 5,27-7,07); lesão intraepitelial escamosa de alto grau (RP=8,90; IC95% 6,50-12,18) e adenocarcinoma (RP=3,00; IC95% 1,21-7,44). A taxa de amostras insatisfatórias para a análise foi duas vezes maior e de lâminas rejeitadas foi cinco vezes maior em Maceió, quando comparado ao Rio de Janeiro.

    CONCLUSÕES:

    As taxas de prevalência de resultados citopatológicos foram significativamente superiores no Rio de Janeiro do que em Maceió, e não há informações objetivas que possam justificar tal diferença. Uma hipótese é que haveria diferença no desempenho diagnóstico do exame citopatológico, o que poderia estar relacionada à qualidade do exame. Assim, tais achados sugerem que seria necessário avaliar este cenário no âmbito nacional, com ênfase no desempenho do exame citopatológico, visando melhorar a efetividade do controle do câncer de colo do útero.

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    Por que a prevalência de resultados citopatológicos do rastreamento do câncer do colo do útero pode variar significativamente entre duas regiões do Brasil?
  • Artigo de Revisão

    O diagnóstico citológico de células escamosas atípicas: uma avaliação crítica das recomendações diagnósticas

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2008;30(11):573-582
    12/01/2008

    Resumo

    Artigo de Revisão

    O diagnóstico citológico de células escamosas atípicas: uma avaliação crítica das recomendações diagnósticas

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2008;30(11):573-582
    12/01/2008

    DOI 10.1590/S0100-72032008001100008

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    OBJETIVO: identificar recomendações válidas para abordagem de mulheres com diagnóstico citopatológico de atipias de significado indeterminado em células escamosas (ASC), discutindo sua aplicabilidade ao cenário brasileiro. MÉTODOS: foi realizada uma busca eletrônica de publicações no PubMed, National Guidelines Clearinghouse e Google Acadêmico, além de busca manual das referências dos documentos encontrados. As diretrizes identificadas e especificamente relacionadas ao tema foram avaliadas segundo sua validade e suas recomendações, criticadas e sumarizadas. RESULTADOS: as diretrizes consideradas válidas foram aquelas elaboradas para o Reino Unido, França, Austrália, EUA e Nova Zelândia. Esses documentos recomendam que a citologia seja repetida seis ou doze meses antes de encaminhar para colposcopia nas ASC de significado indeterminado (ASC-US) e encaminhamento imediato para colposcopia em ASC nas quais não é possível afastar lesão de alto grau (ASC-H). Também foram encontradas recomendações válidas de colposcopia para mulheres com ASC-US em situações especiais (imunocomprometidas e que demandem asseguramento por especialista) e uso de testes para HPV oncogênico que, quando presente em mulheres com mais de 20 anos, deve motivar encaminhamento para colposcopia. CONCLUSÕES: as condutas clínicas preconizadas para o Programa Nacional de Controle do Câncer do Colo do Útero no Brasil podem ser aperfeiçoadas, acrescentando-se o encaminhamento para colposcopia em situações especiais (imunocomprometidas e que demandem asseguramento por especialista), o uso do teste para detecção de HPV oncogênico em mulheres com mais de 20 anos (quando presente, deve-se encaminhar para colposcopia), a investigação de lesões vaginais e o uso de preparo estrogênico prévio à colposcopia em mulheres na pós-menopausa, dispensando a biópsia quando presentes alterações menores.

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