Avidez de IgG Archives - Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia

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    Avidez de IgG em amostras coletadas em papel filtro: Importância no diagnóstico precoce da toxoplasmose congênita

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(12):887-893
    24/01/2021

    Resumo

    Original Article

    Avidez de IgG em amostras coletadas em papel filtro: Importância no diagnóstico precoce da toxoplasmose congênita

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(12):887-893
    24/01/2021

    DOI 10.1055/s-0041-1740272

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    Resumo

    Objetivo

    O objetivo do presente estudo é padronizar e avaliar a utilização do teste de avidez de anticorpos imunoglobulina G (IgG) em amostras de sangue de recémnascidos (RNs) coletadas em papel filtro para a realização do teste do pezinho visando a implementação nos programas já vigentes.

    Métodos

    Foram coletadas amostras de sangue de recém-nascidos em papel filtro simultaneamente ao teste do pezinho. Em todas as amostras, foram realizados os testes imunoenzimáticos (ELISA) imunoglobulina M (IgM) e IgG. Dos RNs que apresentaram altos índices de IgG (33), foi novamente coletado sangue periférico da forma tradicional e em papel filtro. Foram realizadas técnicas padrão para a dosagem de IgG em soro, adaptadas para papel filtro, e a técnica de avidez de IgG em soro e em papel filtro. Os valores obtidos para o teste de avidez foram classificados de acordo com o protocolo de Rahbari.

    Resultados

    Dentre as 177 recoletas, em 17 amostras foi realizada a coleta simultânea de sangue periférico e papel filtro da mesma criança. Nesta análise, 1 (5,88%) das 17 amostras coletadas em duplicata obteve também baixa avidez de IgG, sugerindo infecção congênita da criança, e houve concordância entre os resultados obtidos em soro e em papel filtro: 16 (94,12%) das amostras apresentaram alta avidez, com concordância de 100% entre os resultados obtidos em soro e em papel filtro.

    Conclusão

    Os dados do presente trabalho evidenciam que o teste de avidez poderá ser mais um método valioso a ser utilizado no diagnóstico da toxoplasmose congênita em RNs.

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    This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited.
  • Artigos Originais

    Perfil sorológico para toxoplasmose em gestantes de um hospital público de Porto Alegre

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2006;28(3):158-164
    25/08/2006

    Resumo

    Artigos Originais

    Perfil sorológico para toxoplasmose em gestantes de um hospital público de Porto Alegre

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2006;28(3):158-164
    25/08/2006

    DOI 10.1590/S0100-72032006000300004

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    OBJETIVO: descrever e analisar os resultados da sorologia convencional para toxoplasmose em gestantes acompanhadas pelo pré-natal do Hospital Materno-Infantil Presidente Vargas em Porto Alegre. MÉTODOS: IgG e IgM específicas foram processadas por testes fluorométricos, sendo a IgM de captura. Nova coleta em duas a três semanas foi solicitada às gestantes IgM positivas e as que estavam no início da gestação tiveram realizada a avidez de IgG. IgM neonatal foi obtida nos partos realizados na instituição. A análise foi baseada na distribuição binomial, por meio do cálculo de uma proporção simples para estimar a prevalência de soropositividade e suscetibilidade à infecção pelo Toxoplasma gondii. RESULTADOS: a prevalência da infecção em 10.468 gestantes foi de 61,1 e 38,7% das gestantes eram suscetíveis. Entre as 272 gestantes IgG e IgM positivas, 87 retornaram para nova coleta e em 84 os níveis de anticorpos permaneceram inalterados. De nove gestantes com avidez, houve apenas uma gestante com avidez baixa e a IgM neonatal do recém-nascido foi positiva. Em 44 recém-nascidos na instituição, a IgM neonatal foi positiva em quatro. CONCLUSÕES: encontrou-se alta prevalência da infecção em gestantes e de toxoplasmose congênita, mesmo sem dados sobre soroconversão. A maioria das sorologias IgM positivas foi relacionada a infecção passada. A relação custo-benefício do pré-natal em amostras isoladas pode ser otimizada com a análise do risco de transmissão materno-fetal nas gestantes IgM positivas. Quando houver risco, deve-se solicitar teste de IgM do recém-nascido e acompanhá-lo durante o primeiro ano de vida.

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    This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited.

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