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Original Article
Histerectomia periparto: Existe alguma diferença entre as cirurgias de emergência e planejada?
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2022;44(1):3-9
28/02/2022
Resumo
Original ArticleHisterectomia periparto: Existe alguma diferença entre as cirurgias de emergência e planejada?
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2022;44(1):3-9
28/02/2022Visualizações83Ver maisResumo
Objetivo
Comparar os resultados das histerectomias periparto de emergência e planejada.
Métodos
Este estudo transversal retrospectivo foi realizado em dois hospitais. Os resultados maternos e neonatais foram comparados de acordo com as histerectomias periparto de emergência e planejada.
Resultados
Um total de 34.020 partos foram avaliados retrospectivamente, e 66 casos de histerectomia periparto foram analisados. Destes, 31 eram casos de cirurgias planejadas, e 35, cirurgias de emergência. As pacientes que foram submetidas à histerectomia periparto planejada tiveram uma taxa menor de transfusão de sangue (83,9% versus 100%; p=0,014), e níveis mais elevados de hemoglobina pós-operatória (9,9±1,3 versus 8,3±1,3; p<0,001) em comparação com o grupo de histerectomia de emergência. O peso ao nascer foi menor, embora as pontuações na escala de aparência, frequência cardíaca, irritabilidade reflexa, tônus muscular, e respiração (appearance, pulse, grimace, activity, and respiration, Apgar, em inglês) fossem maiores no grupo da cirurgia planejada em comparação com os casos de emergência.
Conclusão
A histerectomia periparto planejada com uma equipe experiente resulta em menos necessidade de transfusão e melhora os resultados neonatais em relação à histerectomia periparto de emergência.
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Original Article
Experiência clínica ao longo de 15 anos com a técnica de sutura compressiva de B-Lynch no manejo da hemorragia pós-parto
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(9):655-661
29/11/2021
Resumo
Original ArticleExperiência clínica ao longo de 15 anos com a técnica de sutura compressiva de B-Lynch no manejo da hemorragia pós-parto
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(9):655-661
29/11/2021Visualizações85Resumo
Objetivo
Descrever a experiência clínica com a técnica de B-Lynch no manejo da hemorragia pós-parto e os fatores relacionados à indicação da técnica bem como apresentar as taxas de sucesso da aplicação da técnica de B-lynch.
Métodos
Estudo observacional, retrospectivo, de corte transversal e analítico. Os dados foram obtidos por estudo de prontuário. A população do estudo foi constituída de pacientes submetidas à sutura hemostática com a técnica de B-Lynch, sendo incluídas 104 pacientes dentro do período de 01 de janeiro de 2005 a 31 de dezembro de 2019.
Resultados
Do total de 104 pacientes, 82,7% não apresentaram qualquer complicação. A transfusão de sangue e a internação na UTI foram as complicações mais prevalentes, com 13,5% e 15,4%, respectivamente. Apenas 1% teve infecção puerperal e do sítio cirúrgico. Os fatores mais relacionados com a aplicação da técnica foram a presença de cesárea anterior (30,8%), uso de ocitocina (16,3%) e pré-eclâmpsia (11,6%). A histerectomia puerperal foi realizada em 4,8% das pacientes por falha do método.
Conclusão
A experiência clínica com a técnica de B-Lynch foi satisfatória, pois apresentou poucas complicações, com excelentes resultados no controle hemorrágico. A cesárea anterior, o uso de ocitocina e a pré-eclâmpsia se destacaram como fatores relacionados à indicação da aplicação da técnica. A taxa de sucesso avaliada foi de 95,2%.
Palavras-chave: atonia uterinaHemorragia pós-partohemostasia cirúrgicaMortalidade maternatécnicas de suturaVer mais -
Case Report
Sutura de Pereira modificada como uma opção eficaz para tratar a hemorragia causada por atonia uterina
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2018;40(2):92-95
01/02/2018
Resumo
Case ReportSutura de Pereira modificada como uma opção eficaz para tratar a hemorragia causada por atonia uterina
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2018;40(2):92-95
01/02/2018Visualizações77Ver maisResumo
Atualmente, a hemorragia pós-parto é a maior causa de morbimortalidadematerna em todo o mundo. Sua principal causa é a atonia uterina, pelo que têm sido instituídas e desenvolvidas medidas profiláticas, bem como tratamentos médicos e cirúrgicos para esta complicação. As suturas uterinas de compressão representam uma possibilidade terapêutica que permite a preservação do útero e, por conseguinte, do potencial fértil. Tendo isso por base, apresentamos dois casos de hemorragia pós-parto após cesariana, que foram tratados com sucesso com uma nova modificação da sutura de Pereira - suturas uterinas longitudinais e transversais foram efetuadas após falha das terapias de primeira linha. Ambas as pacientes se recuperaram, e na reavaliação pós-parto objetivou-se um útero normal com manutenção de uma irrigação adequada, sugerindo a preservação do seu potencial fértil, tal como vem sendo descrito na literatura em relação a este tipo de procedimento.