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Artigo Original09/02/2022
Aspectos emocionais e clínicos observados em mulheres com doença trofoblástica gestacional: Uma ação multidisciplinar
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2022;44(4):343-351
Resumo
Artigo OriginalAspectos emocionais e clínicos observados em mulheres com doença trofoblástica gestacional: Uma ação multidisciplinar
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2022;44(4):343-351
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Objetivo
Avaliar aspectos emocionais e clínicos observados em mulheres com doença trofoblástica gestacional (DTG) acompanhadas em um centro de referência (CR), por equipe multiprofissional.
Método
Estudo de coorte retrospectivo nos prontuários clínicos de 186 mulheres comDTG, e dos aspectos emocionais (AE) observados nessas mulheres pela equipe de psicólogas e registrados nos 389 grupos de apoio (GAs), ocorridos de 2014 a 2018.
Resultados
As pacientes eram jovens (idade média 31,2 anos), 47% sem filhos vivos, 60% tinham desejado ou planejado esta gravidez e 50% delas participaram de dois ou mais GAs. A maioria (n=137-73,6%) apresentou remissão espontânea da gestação molar com mediana de 10 semanas e um tempo total de seguimento de 7 meses. Quarenta e nove mulheres (26,3%) evoluíram para neoplasia trofoblástica gestacional (NTG); amediana para atingir a remissão após tratamento comquimioterapia foi de 19 semanas e o tempo total de seguimento foi de 36 meses. Os AE incluíram variados graus de ansiedade e depressão, mais evidentes em 9,1% das nossas pacientes; tais AE tenderam a ocorrer mais em mulheres com idade acima de 40 anos (p=0,067), com menor escolaridade (p=0,054), com evolução para NTG (p=0,018), e nas que necessitaram de tratamento quimioterápico com regime de múltiplos agentes (p=0,028), ou de histerectomia complementar ao tratamento clínico (p=0,001).
Conclusão
Este estudo mostrou presença de vários AE associados em todos os tipos de DTG. Destaca tambéma importância de umatendimento psicológico especializado, somente encontrado nos CR, que é essencial para ajudar na recuperação da saúde mental dessas mulheres.
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Artigo Original27/03/2020
Autocuidado e atenção à saúde em puérperas com obesidade: Um estudo qualitativo
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2020;42(1):19-25
Resumo
Artigo OriginalAutocuidado e atenção à saúde em puérperas com obesidade: Um estudo qualitativo
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2020;42(1):19-25
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Objetivo
Explorar as vivências de mulheres com obesidade sobre o autocuidado e os cuidados recebidos da família e da equipe de saúde após o parto.
Métodos
Estudo clínico-qualitativo realizado no Ambulatório de Revisão Puerperal do Hospital da Mulher da Universidade Estadual de Campinas, Brasil. A amostra foi selecionada de acordo com os critérios de saturação, com 16 mulheres com obesidade até 6 meses após o parto.
Resultados
A análise de conteúdo compreendeu três categorias: 1) autocuidado pósnatal; 2) apoio familiar para a mulher após o parto; e 3) atenção do serviço de saúde à mulher com obesidade no pós-parto.
Conclusão
Asmulheres comobesidade necessitamde acolhimento e do apoio da equipe de saúde e de suas famílias após o parto, quando são absorvidas pelo cuidado exaustivo do recém-nascido. Este estudo revela o quão importante é para os profissionais de saúde ampliar sua percepção e cuidado após o parto às mulheres comobesidade para que estas possam melhorar sua qualidade de saúde e de vida.