Artéria umbilical Archives - Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia

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    Ultrassonografia Doppler da artéria umbilical: Aplicação clínica

    . ;:519-531

    Resumo

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    Ultrassonografia Doppler da artéria umbilical: Aplicação clínica

    . ;:519-531

    DOI 10.1055/s-0042-1743097

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    Resumo

    Objetivo

    Compilar informação relevante proveniente da literatura atual sobre a ultrassonografia Doppler das artérias umbilicais (AUs) na prática clínica, considerações e limitações técnicas e perspectivas futuras.

    Métodos

    A pesquisa bibliográfica foi realizada nos bancos de dados PubMed e Medline e restringiu-se a artigos escritos na língua inglesa. Recorreu-se também à bibliografia dos artigos selecionados, quando necessário, para obter informação relevante.

    Resultados

    A utilização desta técnica como método de vigilância de rotina está apenas recomendada emgravidezes de alto risco comdisfunção placentar.Metanálises de estudos randomizados mostraram que o seguimento obstétrico baseado nos achados do Doppler da artéria umbilical pode melhorar a mortalidade e a morbilidade perinatal. É consensual que os valores dos índices Doppler da AU decrescem com o avanço da idade gestacional. No entanto, há ainda muita incerteza quanto aos valores de referência.

    Conclusão

    As informações obtidas através da AU Doppler US são a base para muitas decisões clínicas importantes. Trabalhos de investigação nesta área são essenciais para tentar colmatar atuais limitações da técnica.

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    Ultrassonografia Doppler da artéria umbilical: Aplicação clínica
  • Artigos Originais

    Efeitos da ingestão de glicose sobre a circulação materno-fetal

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2006;28(12):693-699

    Resumo

    Artigos Originais

    Efeitos da ingestão de glicose sobre a circulação materno-fetal

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2006;28(12):693-699

    DOI 10.1590/S0100-72032006001200002

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    OBJETIVOS: analisar o efeito da glicose na hemodinâmica materno-fetal pela avaliação doplervelocimétrica da circulação materno-fetal e fetoplacentária. MÉTODOS: trata-se de estudo realizado por único observador, no qual foram incluídas 31 gestantes clinicamente sadias entre a 28ª e a 36ª semana. Os parâmetros foram avaliados imediatamente antes e 60 minutos após a ingestão de 50 g de glicose. Foram utilizados como critérios de inclusão a avaliação clínica e laboratorial normal, a presença de feto único, a idade gestacional entre a 28ª e a 36ª semana de gestação confirmada por exame de ultra-sonografia e/ou a data da última menstruação, a glicemia de jejum menor ou igual a 110 mg/dL e o teste de sobrecarga após 50 g de glicose menor de 140 mg/dL. Como critérios de exclusão, adotaram-se a presença de malformação ou alterações de desenvolvimento fetal, o trabalho de parto, os antecedentes familiares de diabetes, as patologias próprias ou intercorrentes à gestação e o uso de fumo, álcool ou outras drogas. Foram avaliados os vasos maternos da artéria carótida comum e artérias uterinas, os vasos placentários da artéria umbilical e os vasos fetais da artéria cerebral média e aorta abdominal. Foram analisados os seguintes parâmetros em cada vaso: índice de resistência, índice de pulsatilidade, velocidade sistólica máxima, velocidade diastólica final e tempo de aceleração. A freqüência cardíaca fetal foi avaliada pelo modo M da ultra-sonografia. Para análise estatística foi utilizado o teste t de Student quando a variável diferença de antes e depois da ingestão de glicose apresentou distribuição normal no teste de Kolmogorov-Smirnov. Quando a normalidade foi rejeitada, utilizamos o teste não-paramétrico de Wilcoxon, com o nível de significância sempre estabelecido de p<0,05. RESULTADOS: Observou-se a elevação da glicemia materna após a ingestão de 50 g de glicose (pré: 68,0±10,1 mg/dL e pós: 104,6±28,2 mg/dL; p<0,001) A freqüência cardíaca fetal diminuiu após a ingestão de glicose (pré: 137,9±6,1 bpm e pós: 134,5±6,9 bpm; p=0,01). Na artéria umbilical, houve aumento do índice de pulsatilidade (pré: 0,8±0,1 e pós: 0,9±0,2; p=0,03). Não foram encontradas alterações velocimétricas significativas nos demais vasos e dos demais índices investigados. CONCLUSÕES: apesar da variação dos níveis de glicemia materna e da freqüência cardíaca fetal, após a ingestão de glicose, não ocorreram alterações significativas de fluxo nos vasos arteriais: umbilical, cerebral média e aorta fetais e carótidas e uterina maternas. Concluímos que a concentração da glicose utilizada pode ser liberada sem interferência hemodinâmica no compartimento materno-fetal.

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  • Trabalhos Originais

    Dopplervelocimetria no Rastreamento de Aneuploidias no Primeiro Trimestre da Gestação

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2001;23(5):291-298

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    Trabalhos Originais

    Dopplervelocimetria no Rastreamento de Aneuploidias no Primeiro Trimestre da Gestação

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2001;23(5):291-298

    DOI 10.1590/S0100-72032001000500004

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    Objetivo: estudar o valor da dopplervelocimetria do duto venoso, da artéria e da veia umbilical no rastreamento de anomalias cromossômicas entre a 10ª e a 14ª semana de gestação. Pacientes e Métodos: foram estudados 314 fetos consecutivamente. Em 112 casos realizou-se estudo citogenético no material obtido por meio da biopsia de vilosidade coriônica, e em 202 casos o resultado teve como base o fenótipo do recém-nascido. Todos os fetos foram submetidos, além da ultra-sonografia de rotina, à medida da translucência nucal e à dopplervelocimetria do duto venoso, da artéria e da veia umbilical. Na análise estatística foram utilizados o teste exato de Fisher e o teste de Mann-Whitney. Resultados: ocorreram 25 casos de anomalias cromossômicas. Na totalidade desses casos anormais, o fluxo no duto venoso, durante a contração atrial, foi ausente (1 caso) e reverso (22 casos), sensibilidade de 92%. No grupo de fetos normais (289 casos), 6 avaliações apresentaram alterações do Doppler do duto venoso (especificidade de 97,6%, valor preditivo positivo e negativo de 76,5% e 93,3%, respectivamente), sendo que a taxa de falso-positivo foi de 2,4%. Atinente à artéria e à veia umbilical, não houve diferença estatística significativa entre os fetos normais e o grupo com cariótipo anormal. Conclusão: O único parâmetro do Doppler da artéria e da veia umbilical que contribuiu para a detecção de aneuploidias foi o achado eventual de fluxo reverso. Os bons resultados no que tange ao Doppler do duto venoso na detecção das aneuploidias são preliminares e necessitam de comprovação em estudos posteriores.

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