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Original Article27/07/2021
Diagnóstico pré-natal de artéria subclávia direita anômala: associação com anormalidades genéticas
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(6):452-456
Resumo
Original ArticleDiagnóstico pré-natal de artéria subclávia direita anômala: associação com anormalidades genéticas
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(6):452-456
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Objetivo
O objetivo do presente estudo foi determinar a frequência demalformaçães e anomalias cromossômicas em uma população de fetos com artéria subclávia direita aberrante (ARSA).
Métodos
Este é um estudo retrospectivo de 6 anos de fetos com diagnóstico prénatal de ARSA realizado durante o período de setembro de 2013 a junho de 2019 em uma unidade de medicina fetal. Os dados foram coletados de ultrassom, ecocardiograma fetal, estudos genéticos e registros neonatais.
Resultados
Um ARSA foi diagnosticado em 22 fetos. Um ARSA foi um achado isolado em 18 dos 22 casos (82%). Achados ultrassonográficos anormais associados foram encontrados em 4 casos. Todos os casos foram submetidos a testes invasivos. Em um dos casos, foi detectada uma anormalidade cromossômica (mos 45, X [13] / 46, X, e (X) (p22.1q22.1)). Nenhum caso de doença cardíaca congênita foi encontrado em qualquer um desses fetos. Houve dois casos em que a avaliação pós-natal revelou a malformação: um caso de hipospádia e 1 caso de fenda palatina.
Conclusão
A presença de ARSA isolado é benigna e não está associada a anormalidades cromossômicas. O achado de ARSA, no entanto, justifica uma ultrassonografia fetal detalhada para excluir anormalidades fetais importantes e outros marcadores leves.
Palavras-chave: anormalidades genéticasartéria subclávia direita aberranteDiagnóstico pré-nataltriagemVer mais