Anestésicos locais Archives - Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia

  • Artigos Originais

    Eficácia do bloqueio anestésico paraespinhal em pacientes com dor pélvica crônica refratária a terapia medicamentosa: um ensaio clínico randomizado

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2015;37(3):105-109

    Resumo

    Artigos Originais

    Eficácia do bloqueio anestésico paraespinhal em pacientes com dor pélvica crônica refratária a terapia medicamentosa: um ensaio clínico randomizado

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2015;37(3):105-109

    DOI 10.1590/SO100-720320150005201

    Visualizações1

    OBJETIVO:

    Avaliar se o bloqueio paraespinhal reduz os escores de dor quando comparado com placebo em mulheres com dor pélvica crônica refratária a terapia medicamentosa.

    MÉTODOS:

    As pacientes com dor pélvica crônica de origem benigna que eram refratárias a terapia medicamentosa foram convidadas a participar nesse estudo de superioridade, randomizado, duplo-cego, em um centro de referência terciário. As pacientes foram alocadas randomicamente para receber o bloqueio anestésico paraespinhal com lidocaína 1% sem epinefrina ou placebo (controle). A lidocaína foi injetada ao longo do processo espinhal do segmento doloroso, nos ligamentos supra e interespinhal, usando uma agulha de 25G X 2". O placebo consistia na introdução da agulha no mesmo segmento sem injetar qualquer substância. O desfecho principal foi a medida dos escores de dor, baseado numa escala análogo visual nos tempos T0 (basal), T1 (dentro de 15 minutos depois do procedimento) e T2 (uma semana depois do procedimento). A análise estatística realizada utilizou ANOVA e o intervalo de confiança de 95% (IC95%).

    RESULTADOS:

    A média de idade das pacientes foi similar: 51,2 (bloqueio anestésico paraespinhal) e 51,8 anos (controle). Um examinador, cegado quando ao tratamento, mediu o grau de dor de acordo com a escala análogo visual de 0 (sem dor) a 10 (pior dor imaginável). De acordo com a escala análogo visual, a média dos escores para o grupo bloqueio anestésico paraespinhal em T0, T1 e T2 foi 5,50 (DP=2,92; IC95% 3,84-7,90), 2,72 (DP=2,10; IC95% 1,53-3,90) e 4,36 (DP=2,37; IC95% 1,89-6,82), respectivamente. A diferença entre T0 e T1 foi estatisticamente significativano grupo bloqueio anestésico paraespinhal, com p=0,03.

    CONCLUSÕES:

    O bloqueio anestésico paraespinhal tem um pequeno efeito na redução da dor(escala análogo visual) imediatamente após a injeção, mas esse benefício não permanece após uma semana. Outros estudos são necessário para avaliar a eficácia do bloqueio anestésico paraespinhal usando outras doses de anestésicos no tratamento da dor visceral por outras causas.

    Ver mais
  • Artigos Originais

    Bloqueio combinado raquiperidural versus bloqueio peridural contínuo para analgesia de parto em primigestas: resultados maternos e perinatais

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2009;31(10):485-491

    Resumo

    Artigos Originais

    Bloqueio combinado raquiperidural versus bloqueio peridural contínuo para analgesia de parto em primigestas: resultados maternos e perinatais

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2009;31(10):485-491

    DOI 10.1590/S0100-72032009001000003

    Visualizações3

    OBJETIVOS: comparar a evolução materna e perinatal após a utilização da analgesia peridural contínua versus analgesia combinada raqui-peridural em parturientes primigestas. MÉTODOS: foi realizado ensaio clínico aleatorizado com 128 gestantes primigestas em trabalho de parto, divididas em dois grupos: analgesia peridural (APC) com 65 mulheres e grupo analgesia combinada raqui-peridural (ACRP) com 63, admitidas no pré-parto de duas maternidades na cidade de Jundiaí - SP. Foram estudadas as variáveis: tempo de latência de instalação da analgesia, intensidade da dor e tempo total decorrido até a dilatação completa, índice de Apgar no primeiro e quinto minutos, tempo de resolução do parto, grau de bloqueio motor, efeitos adversos como náuseas, vômitos, prurido, hipotensão arterial, e grau de satisfação materna. Foram critérios de inclusão: primigestas, estado físico ASA 1 e 2, feto único, apresentação cefálica, de termo, dilatação cervical de 3 a 6 cm e solicitação de analgesia pelo obstetra. Foram excluídas mulheres com morbidades, ruptura de membranas, anormalidades fetais e uso de opioides até quatro horas antes. Para a análise estatística utilizou-se o teste de Mann-Whitney para as variáveis contínuas não paramétricas e os testes exato de Fisher e χ2 de Pearson, para variáveis categóricas. RESULTADOS: não houve diferença entre os grupos para velocidade de dilatação cervical, tempo para resolução do parto, parâmetros hemodinâmicos maternos, vitalidade do recém-nascido, complementações analgésicas durante o trabalho de parto e modo de parto. Houve maior rapidez de instalação da analgesia no grupo da ACRP e menor bloqueio motor no grupo de APC. Não foram observadas diferenças em relação aos efeitos adversos como náuseas, vômitos, prurido e hipotensão, sendo hipotensão mais frequente no grupo APC (16,9 versus 6,3%) e náusea no grupo ACRP (6,3 versus 3,1%). CONCLUSÕES: as duas técnicas mostraram-se seguras e eficientes, porém a ACRP ofereceu analgesia mais rápida, com alívio precoce da dor. O bloqueio motor menos intenso no grupo APC proporcionou movimentação mais ativa no leito e colaboração mais efetiva das gestantes durante o período expulsivo. A grande maioria das mulheres referiu satisfação com a analgesia recebida. As doses de anestésicos locais e opioides utilizadas em ambas as técnicas analgésicas e as doses complementares, iguais nos dois grupos, não produziram efeitos adversos maternos significativos ou alteraram a vitalidade dos recém-nascidos.

    Ver mais
    Bloqueio combinado raquiperidural versus bloqueio peridural contínuo para analgesia de parto em primigestas: resultados maternos e perinatais

Busca

Pesquisar em:

Tipo de artigo
abstract
book-review
brief-report
case-report
correction
editorial
letter
other
rapid-communication
research-article
review-article
Seção
Arigos Originais
Article
Article
Artigo de Revisão
Artigos Originais
Carta ao Editor
Cartas
Case Report
Case Reports
Caso e Tratamento
Clinical Consensus Recommendation
Editoriais
Editorial
Equipamentos e Métodos
Errata
Erratas
Erratum
Febrasgo Statement
Integrative Review
Letter to Editor
Letter to the Editor
Métodos e Técnicas
Nota do Editor
Nota Prévia
Original Article
Original Article/Contraception
Original Article/Infertility
Original Article/Obstetrics
Original Article/Oncology
Original Article/Sexual Violence/Pediatric and Adolescent Gynecology
Original Article/Teaching and Training
Original Articles
Relato de Caso
Relato de Casos
Relatos de Casos
Resposta dos Autores
Resumo De Tese
Resumos de Tese
Resumos de Teses
Resumos dos Trabalhos Premiados no 50º Congresso Brasileiro de Ginecologia e Obstetrícia
Review
Review Article
Review Articles
Revisão
Short Communication
Special Article
Systematic Review
Técnica e Equipamentos
Técnicas e Equipamentos
Técnicas e Métodos
Trabalhos Originais
Ano / Volume
2024; v.46
2023; v.45
2022; v.44
2021; v.43
2020; v.42
2019; v.41
2018; v.40
2017; v.39
2016; v.38
2015; v.37
2014; v.36
2013; v.35
2012; v.34
2011; v.33
2010; v.32
2009; v.31
2008; v.30
2007; v.29
2006; v.28
2005; v.27
2004; v.26
2003; v.25
2002; v.24
2001; v.23
2000; v.22
1999; v.21
1998; v.20
NUMERO