Anacardiaceae Archives - Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia

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    Atividade do extrato aquoso de Schinus terebinthifolius Raddi sobre cepas do gênero Candida

    . ;:593-599

    Resumo

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    Atividade do extrato aquoso de Schinus terebinthifolius Raddi sobre cepas do gênero Candida

    . ;:593-599

    DOI 10.1055/s-0036-1597694

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    RESUMO

    Objetivos:

    Avaliar o perfil de susceptibilidade antifúngica do extrato aquoso das cascas de Schinus terebinthifolius Raddi frente às cepas do gênero Candida.

    Métodos:

    Por meio do método de difusão em disco, 50 amostras do gênero Candida (Candida albicans, Candida krusei, Candida glabrata e Candida tropicalis) provenientes de pacientes do Hospital da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, e 1 amostra American Type Culture Collection (ATCC) de cada espécie foram testadas frente ao extrato aquoso das cascas de Schinus terebinthifolius Raddi isolado, nistatina isolada, e a associação da nistatina ao extrato aquoso de Schinus terebinthifolius Raddi.

    Resultados:

    Não houve diferenças significantes em relação às diferentes espécies de cepas de Candida testadas. O extrato aquoso de Schinus terebinthifolius Raddi não formou halo de inibição. A nistatina isolada formou halo de inibição de 18,50 mm e 19,50 mm respectivamente para as espécies Candida albicans e as demais nomeadas como não Candida albicans (Candida krusei, Candida glabrata e Candida tropicalis). A associação da nistatina ao extrato aquoso de Schinus terebinthifolius Raddi resultou no halo de inibição de 14,25 mm e 16,50 mm respectivamente, sendo que as comparações destes resultados são estatisticamente significantes (p < 0,001).

    Conclusão:

    O extrato aquoso de Schinus terebinthifolius Raddi não demonstrou propriedade antifúngica in vitro frente às cepas testadas, e a associação da nistatina ao extrato aquoso de Schinus terebinthifolius Raddi causou a diminuição do halo de inibição quando comparado à nistatina isolada.

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    Atividade do extrato aquoso de Schinus terebinthifolius Raddi sobre cepas do gênero Candida
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    Perfil clínico e microbiológico de mulheres com vaginose bacteriana

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2010;32(2):82-87

    Resumo

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    Perfil clínico e microbiológico de mulheres com vaginose bacteriana

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2010;32(2):82-87

    DOI 10.1590/S0100-72032010000200006

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    OBJETIVO: estudar o perfil clínico e microbiológico de mulheres portadoras de vaginose bacteriana participantes de um ensaio clínico randomizado, duplamente mascarado, que comparou aroeira e metronidazol, em uso vaginal, para tratamento do corrimento genital. MÉTODOS: o estudo constitui-se em uma série de casos de 277 mulheres portadoras de vaginose bacteriana diagnosticada, concomitantemente, pelos critérios de Amsel e Nugent, selecionadas a partir de um total de 462 recrutadas, utilizando as informações colhidas antes da intervenção. A análise dos dados foi efetuada utilizando-se o programa Epi-Info 3.32. Para comparar as frequências dos desfechos entre os grupos de intervenção, foi utilizado o teste do χ2 e foi calculada a razão de risco e o intervalo de confiança a 95%. Foi feita análise por intenção de tratar. Além dos parâmetros de diagnósticos, foram também colhidas cultura do conteúdo vaginal e uma citologia de Papanicolaou. RESULTADOS: entre as queixas clínicas, as mais frequentes foram o corrimento genital, observado em 206 participantes (74,4%) e o odor de peixe da secreção vaginal, que ocorreu em 68,6% dos casos (190 pacientes). Dentre os critérios clínicos de diagnósticos, a presença de clue-cells foi positiva em 275 mulheres (99,3%), o teste de Whiff positivo apareceu em 266 participantes (96,0%), seguido do pH >4,5, que ocorreu em 92,8% dos casos e da presença de corrimento fluido e acinzentado, citado por 206 participantes (74,4%). Com relação ao critério de Nugent, a mediana dos escores foi o valor 8,0. As culturas de conteúdo vaginal permitiram a identificação de Gardnerella vaginalis em 96,8% e de Mobiluncus, em 53,1% dos casos. Apenas uma terça parte dos exames mostrou a presença de Lactobacillus (89 mulheres - 32,1%). Houve crescimento de fungos em culturas de 14 participantes (5,1%). Na maior parte dos casos, os resultados das culturas demonstraram a presença de Corynebacterium (94,2%), Cocos Gram-positivos (98,2%), além de bacilos Gram-positivos (99,3%) e negativos (91,0%). As colpocitologias oncóticas mostraram presença muito escassa de lactobacilos, que estiveram presentes em apenas 8 citologias (2,9%) do total de 273 exames realizados. CONCLUSÕES: os resultados do estudo não mostraram diferença em relação à literatura quanto aos sintomas referidos pelas mulheres, os critérios clínicos mais observados no diagnóstico, ou as espécies bacterianas demonstradas nas culturas de conteúdo vaginal. Os achados demonstram serem necessários novos estudos que melhor elucidem as inter-relações entre os achados microbiológicos e a expressão clínica da vaginose bacteriana. Registro do ensaio clínico: ISRCTN18987156

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