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    Uso de anticoncepcional oral combinado e o risco de câncer cervical: Revisão da literatura

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 11/01/2024;45(12):818-823

    Resumo

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    Uso de anticoncepcional oral combinado e o risco de câncer cervical: Revisão da literatura

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 11/01/2024;45(12):818-823

    DOI 10.1055/s-0043-1776403

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    O câncer cervical (CC) é causado pela infecção persistente pelo papilomavírus humano de alto risco oncogênico (hr-HPV); entretanto, vários cofatores são importantes na sua carcinogênese, como tabagismo, multiparidade e uso prolongado de contraceptivos hormonais orais (COCs). No mundo, 16% das mulheres usam AOCs, enquanto no Brasil essa taxa é de ~ 30%. A segurança e os efeitos adversos dos COCs são amplamente discutidos na literatura, incluindo o aumento do risco carcinogênico. Devido à existência de várias drogas, combinações e dosagens de COCs, é difícil ter informações uniformes em estudos epidemiológicos. Nosso objetivo foi realizar uma revisão narrativa sobre o papel do uso de COCs na carcinogênese do câncer cervical. Vários estudos populacionais têm sugerido aumento da incidência de câncer de colo uterino para aquelas que usam COCs há mais de 5 anos, mas outros estudos disponíveis chegam a resultados controversos e contraditórios quanto à ação dos COCs no desenvolvimento do CCU.

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    Eficácia, segurança e aceitabilidade do misoprostol no tratamento do aborto incompleto: Uma revisão sistemática e metanálise

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 11/01/2024;45(12):808-817

    Resumo

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    Eficácia, segurança e aceitabilidade do misoprostol no tratamento do aborto incompleto: Uma revisão sistemática e metanálise

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 11/01/2024;45(12):808-817

    DOI 10.1055/s-0043-1776029

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    Resumo

    Objetivo

    Avaliar a eficácia, segurança e aceitabilidade do misoprostol no tratamento do aborto incompleto.

    Fontes de dados

    Os bancos de dados PubMed, Scopus, Embase, Web of Science, Cochrane Library e bancos de dados de Ensaios Clínicos (clinicaltrials.gov) foram pesquisados para os artigos relevantes, e estratégias de busca foram desenvolvidas usando uma combinação de termos temáticos de Medical Subject Headings e palavras de texto. A última pesquisa foi realizada em 4 de julho de 2022. Nenhuma restrição de idioma foi aplicada.

    Seleção dos estudos

    Foram incluídos ensaios clínicos randomizados com pacientes com idade gestacional até 6/7 semanas com diagnóstico de aborto incompleto e que foram manejadas com pelo menos um dos três tipos de tratamento estudados. Um total de 8.087 estudos foram selecionados.

    Coleta de dados

    Os dados foram sintetizados usando o pacote estatístico Review Manager V.5.1 (The Cochrane Collaboration, Oxford, United Kingdom). Para resultados dicotômicos, o odds ratio (OR, na sigla em inglês) e o intervalo de confiança (IC) de 95% foram derivados para cada estudo. A heterogeneidade entre os resultados do ensaio foi avaliada usando o teste padrão, estatística I2.

    Síntese dos dados

    Ao comparar misoprostol com aspiração a vácuo médico (MVA, na sigla em inglês), a taxa de aborto completo foi maior no grupo MVA (OR = 0,16; IC95% = 0,07–0,36). Hemorragia ou sangramento intenso foi mais comum no grupo do misoprostol (OR = 3,00; 95%CI = 1,96–4,59), mas a dor após o tratamento foi mais comum em pacientes tratados com MVA (OR = 0,65; 95%CI = 0,52–0,80). Não foram observadas diferenças estatisticamente significativas na aceitabilidade geral dos tratamentos.

    Conclusão

    O misoprostol tem se mostrado uma opção segura e com boa aceitação pelos pacientes.

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    Incidência e resultados associados ao estado da menopausa em pacientes com COVID-19: Uma revisão sistemática e metanálise

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 11/01/2024;45(12):796-807

    Resumo

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    Incidência e resultados associados ao estado da menopausa em pacientes com COVID-19: Uma revisão sistemática e metanálise

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 11/01/2024;45(12):796-807

    DOI 10.1055/s-0043-1772595

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    Resumo

    Objetivo

    A menopausa causa diversas alterações no corpo que podem afetar a resposta ao COVID-19. Nosso objetivo foi investigar a possível associação entre o status da menopausa e a incidência e os resultados em pacientes com COVID-19.

    Métodos

    Combinações de palavras-chave COVID-19, menopausa e estrogênio foram usadas para pesquisar os bancos de dados PubMed, Embase, Web-of-Science e Scopus para artigos relatando a incidência e os resultados do COVID-19 (alta, tempo de internação, tratamento intensivo cuidados ou mortalidade) em mulheres na pré-menopausa, disponível até 29 de dezembro de 2022. Dados de estudos comparando a incidência de infecção por COVID-19 com a população masculina da mesma idade foram agrupados e meta-analisados usando um modelo de efeitos aleatórios.

    Resultados

    No geral, 1.564 estudos foram recuperados, dos quais 12 foram finalmente incluídos na revisão sistemática para comparar os resultados da doença e 6 foram meta-analisados para a incidência de COVID-19 em mulheres na pré e pós-menopausa. Todos os estudos relataram melhores resultados associados ao COVID-19 em mulheres na pré-menopausa em comparação com mulheres na pós-menopausa. Após o ajuste para fatores de confusão, três estudos encontraram melhores resultados em mulheres na pós-menopausa e dois não encontraram associação entre o status da menopausa e os resultados do COVID-19. Nossa meta-análise encontrou uma maior incidência de infecção por COVID-19 entre mulheres na pré-menopausa do que mulheres na pós-menopausa, quando comparadas com homens da mesma idade (odds ratio = 1,270; intervalo de confiança de 95%: 1,086–1,486; p = 0,003).

    Conclusão

    A incidência de COVID-19 foi significativamente maior em mulheres na pré-menopausa do que em mulheres na pós-menopausa quando comparadas com homens da mesma idade. Embora as mulheres na pré-menopausa possam ter resultados mais favoráveis associados ao COVID-19, o efeito preventivo presumido dos estrogênios na incidência e nos resultados relacionados ao COVID-19 em mulheres na pré-menopausa não pode ser comprovado no momento. Mas estudos longitudinais comparando mulheres pré e pós-menopausa são necessários para fornecer mais informações sobre este assunto.

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    Câncer cervical subestimado entre mulheres com mais de 65 anos: É hora de rever a faixa etária alvo do rastreamento?

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 11/01/2024;45(12):790-795

    Resumo

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    Câncer cervical subestimado entre mulheres com mais de 65 anos: É hora de rever a faixa etária alvo do rastreamento?

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 11/01/2024;45(12):790-795

    DOI 10.1055/s-0043-1772477

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    Resumo

    Objetivo

    Comparar os resultados citológicos e histológicos de mulheres > 64 anos que seguiram as diretrizes nacionais brasileiras de rastreamento do câncer do colo do útero com aquelas que não as seguiram.

    Método

    O presente estudo observacional retrospectivo analisou 207 resultados anormais de esfregaço cervical de mulheres > 64 anos de idade em uma cidade de médio porte no Brasil durante 14 anos. Todos os resultados foram relatados de acordo com o Sistema Bethesda. As mulheres foram divididas entre as que seguiram as diretrizes de rastreamento e as que não o fizeram.

    Resultados

    Resultados citológicos com células escamosas atípicas de significado indeterminado e lesão intraepitelial escamosa de baixo grau foram encontrados em 128 (62,2%) casos. Destes, 112 (87,5%) repetiram a citologia com resultados positivos. Os outros 79 (38,1%) com resultados anormais deveriam ter sido encaminhados para colposcopia e biópsia. Das 41 (51,9%) mulheres biopsiadas, 23 (29,1%) tiveram diagnóstico confirmado de neoplasia ou lesão precursora. Em contrapartida, entre as 78 (37,7%) pacientes biopsiadas, 40 (51,3%) seguiram as recomendações da diretriz, com 9 (22,5%) biópsias positivas. Entre as 38 (48,7%) mulheres que não seguiram as orientações, houve 24 (63,1%) resultados positivos. As mulheres que não seguiram as diretrizes demonstraram maiores chances de câncer e lesões precursoras (odds ratio [OR]: 5,904; intervalo de confiança [IC] de 95%: 2,188–15,932; p = 0,0002).

    Conclusão

    Mulheres > 64 anos que não seguiram a diretriz nacional de rastreamento apresentaram diferenças significativas na frequência de resultados anormais e gravidade do diagnóstico em comparação com aquelas que seguiram a diretriz.

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    Padrões inflamatórios sistêmicos em pacientes com câncer de ovário: Análise de citocinas, quimiocinas e micropartículas

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 11/01/2024;45(12):780-789

    Resumo

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    Padrões inflamatórios sistêmicos em pacientes com câncer de ovário: Análise de citocinas, quimiocinas e micropartículas

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 11/01/2024;45(12):780-789

    DOI 10.1055/s-0043-1772590

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    Resumo

    Objetivo

    Comparar os padrões de resposta inflamatória sistêmica em mulheres com câncer epitelial de ovário (CEO) ou sem evidência de doença maligna, bem como avaliar o perfil de respostas inflamatórias sistêmicas em tumores dos tipos 1 e 2. Esta é uma forma não invasiva e indireta de avaliar tanto a atividade tumoral quanto o papel do padrão inflamatório durante as respostas pró- e antitumorais.

    Métodos

    Ao todo, 56 pacientes foram avaliados prospectivamente: 30 mulheres sem evidência de doença maligna e 26 mulheres com CEO. A quantificação plasmática de citocinas, quimiocinas e micropartículas (MPs) foi realizada por citometria de fluxo.

    Resultados

    Os níveis plasmáticos das citocinas pró-inflamatórias interleucina-12 (IL12), interleucina-6 (IL-6), fator de necrose tumoral alfa (tumor necrosis factor alpha, TNF-α, em inglês), interleucina-1 beta (IL-1β), e interleucina-10 (IL-10), e da quimiocina de motivo C-X-C 9 (CXCL-9) e da quimiocina de motivo C-X-C 10 (CXCL-10) foram significativamente maiores em pacientes com EOC do que nos controles. Os níveis plasmáticos da citocina interleucina-17A (IL17A) e MPs derivados de células endoteliais foram menores em pacientes com CEO do que no grupo de controle. A frequência de leucócitos e de MPs derivadas de células endoteliais foi maior nos tumores de tipo 2 do que naqueles sem malignidade. Observou-se um número expressivo de citocinas e quimiocinas inflamatórias/regulatórias nos casos de CEO, além de correlações negativas e positivas entre elas, o que leva a uma maior complexidade dessas redes.

    Conclusão

    Este estudo mostrou que, por meio da construção de redes compostas por citocinas, quimiocinas e MPs, há maior resposta inflamatória sistêmica em pacientes com CEO e correlação mais complexa desses biomarcadores em tumores de tipo 2.

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    Mortalidade por câncer de mama em mulheres com menos de 50 anos de idade na Colômbia

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 11/01/2024;45(12):775-779

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    Mortalidade por câncer de mama em mulheres com menos de 50 anos de idade na Colômbia

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 11/01/2024;45(12):775-779

    DOI 10.1055/s-0043-1775881

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    Correlação entre aspectos anatomopatológicos e dor pélvica em mulheres com endometriose profunda

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 11/01/2024;45(12):770-774

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    Correlação entre aspectos anatomopatológicos e dor pélvica em mulheres com endometriose profunda

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 11/01/2024;45(12):770-774

    DOI 10.1055/s-0043-1772473

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    Objetivo

    Correlacionar os aspectos morfológicos com a dor pélvica em mulheres com endometriose profunda.

    Métodos

    Estudo retrospectivo com 67 mulheres com endometriose profunda submetidas a tratamento cirúrgico em hospital terciário de 2007 a 2017. As seguintes variáveis foram consideradas: idade, paridade, índice de massa corporal, local do acometimento, tratamento hormonal antes da cirurgia, dor pélvica e análise morfométrica. As lâminas histológicas das peças cirúrgicas foram revisadas e, por meio do software ImageJ para estudo morfométrico, foram calculadas as porcentagens de tecidos estromais/glandulares nos cortes histológicos.

    Resultados

    A média etária das mulheres foi de 38,9 ± 6,5 anos. O escore de dor médio foi de 8,8 ± 1,9 e o tempo médio de sintomatologia foi de 4,7 ± 3,5 anos, sendo que 87% das pacientes realizavam tratamento hormonal antes da cirurgia. A expressão média dos marcadores CD10, CK7 e S100 foi de 19,5 ± 11,8%, 9,4 ± 5,9% e 7,9 ± 5,8%, respectivamente. Verificou-se que quanto maior a expressão de CD10, maior o nível de dor (p = 0,02). Não foi observada correlação entre a expressão dos marcadores CD10, CK7 e S100 com a idade e duração dos sintomas.

    Conclusão

    Mulheres com endometriose profunda apresentam associação positiva entre o nível de dor e o componente de fibrose na composição histológica do tecido endometrial.

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    Pessário de Arabin ou cerclagem McDonald no encurtamento cervical?

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 11/01/2024;45(12):764-769

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    Pessário de Arabin ou cerclagem McDonald no encurtamento cervical?

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 11/01/2024;45(12):764-769

    DOI 10.1055/s-0043-1776033

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