Sobre a Revista
A Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (RBGO), publicação de divulgação científica da Federação das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), é dirigida a ginecologistas, obstetras e profissionais de áreas afins, com o objetivo de publicar resultados de pesquisa sobre temas relevantes no campo da Ginecologia, Obstetrícia e áreas correlatas.
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Patologia do espectro do acretismo placentário – O impacto da criação de uma equipa multidisciplinar nos desfechos maternos em Portugal
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 10/01/2024;45(12):747-753
Resumo
Patologia do espectro do acretismo placentário – O impacto da criação de uma equipa multidisciplinar nos desfechos maternos em Portugal
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 10/01/2024;45(12):747-753
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Objetivo
Descrever uma coorte de casos do espectro do acretismo placentário (PAS) de uma instituição terciária e comparar os resultados maternos antes e depois da criação de uma equipa multidisciplinar (MDT).
Métodos
Estudo retrospectivo utilizando bancos de dados hospitalares. Identificação de casos de PAS com confirmação patológica entre 2010 e 2021. Divisão em dois grupos: grupo Standard Care (SC) – 2010–2014; e grupo MDT – 2015–2021. Análise descritiva de suas características e desfechos maternos.
Resultados
Durante o período do estudo, houve 53 casos de PAS (24 – grupo SC; 29 – grupo MDT). Grupo Standard Care: 1 placenta increta e 3 percretas; 12,5% (3/24) tiveram suspeita anteparto; 4 casos tiveram histerectomia periparto – uma eletiva devido à suspeita anteparto de PAS; 3 devido a hemorragia pós-parto. A média de perda hemática estimada (EBL) foi de 2.469 mL; transfusão de concentrado eritrocitário (PRBC) em 25% (6/24) – mediana 7,5 unidades. Equipa multidisciplinar: 4 casos de placenta increta e 3 percretas. A taxa de suspeita anteparto foi de 24,1% (7/29); foram realizadas 9 histerectomias, 7 eletivas por suspeita anteparto de PAS, 1 após diagnóstico intraparto de PAS e 1 após rotura uterina após interrupção da gravidez no segundo trimestre. A EBL média foi de 1.250 mL, com transfusão de PRBC em 37,9% (11/29) – mediana de 2 unidades.
Conclusão
Após a criação da MDT, houve redução na média de EBL e na mediana do número de unidades de PRBC transfundidas, apesar do maior número de PAS invasivos.
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Pré-eclâmpsia/Eclâmpsia
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 26/06/2019;41(5):318-332
Resumo
Pré-eclâmpsia/Eclâmpsia
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 26/06/2019;41(5):318-332
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A pré-eclâmpsia é uma doença multifatorial e multissistêmica específica da gestação. É classicamente diagnosticada pela presença de hipertensão arterial associada à proteinúria em gestante previamente normotensa após a 20a semana de gestação. A préeclâmpsia também é considerada na ausência de proteinúria se houver lesão de órgãoalvo. A presente revisão tem uma abordagem geral focada em aspectos de interesse prático na assistência clínica e obstétrica dessas mulheres. Assim, explora a etiologia ainda desconhecida, aspectos atuais da fisiopatologia e do diagnóstico e diagnóstico diferencial de convulsões, a abordagem da predição da doença, seus resultados adversos e prevenção. A conduta baseia-se em princípios gerais, tratamento clínico não farmacológico e farmacológico de situações graves ou não graves, com ênfase na crise hipertensiva e eclâmpsia. O controle obstétrico se fundamenta na pré-eclâmpsia sem ou com sinais de deterioração clínica e/ou laboratorial, estratificação da idade gestacional abaixo de 24 semanas, entre 24 e menos de 34 semanas e 34 ou mais semanas de gestação e orientação na via de parto. Uma abordagem imediata do puerpério e repercussões na vida futura de gestantes que desenvolvem pré-eclâmpsia também foram apresentadas.
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Pré-eclâmpsia/Eclâmpsia
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 17/02/2020;41(5):1-2
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Errata
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 25/08/2020;39(10)
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Análise de cardiotocografia computadorizada: comparação entre diversas origens étnicas
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 31/01/2017;39(2):39-39
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Artigos Originais
Expressão do PTEN em pacientes com carcinoma de colo uterino e sua associação com p53, Ki-67 e CD31
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 01/05/2014;36(5):205-210
Resumo
Artigos OriginaisExpressão do PTEN em pacientes com carcinoma de colo uterino e sua associação com p53, Ki-67 e CD31
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 01/05/2014;36(5):205-210
DOI 10.1590/S0100-7203201400050004
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O objetivo do estudo foi investigar a expressão e mutações do PTEN em pacientes com Carcinoma de Células Escamosas (CCE) de Colo do Útero com estadiamento IB e sua associação com fatores prognósticos, expressão do p53, proliferação celular e angiogênese.
MÉTODOS:
Mulheres com diagnóstico de CCE de colo uterino em estágio IB (n=20) (casos) e mioma uterino (n=20) (controle) com idade de 49.1±1.7 foram acompanhadas. As pacientes com câncer de colo do útero foram submetidas a histerectomia Piver-Rutledge classe III associada a linfadenectomia pélvica e aquelas com mioma uterino a histerectomia vaginal. Amostras de tumor e colo normal foram retiradas para avaliação histológica e marcação imuno-histoquímica das proteínas PTEN, p53, ki-67 e CD 3. A intensidade imuno-histoquímica do PTEN foi estimada por processamento de imagem digital a partir de protocolos pré-estabelecidos. Os dados foram analisados através do teste de qui – quadrado (χ2). O nível de significância foi considerado quando p < 0,05.
RESULTADOS:
A expressão do PTEN estava diminuída no grupo de pacientes com CCE em comparação ao grupo controle (150.5±5.2 versus 204.2±2.6; p<0.001). Nenhuma mutação no seqüenciamento genético dos nove exons do PTEN foi encontrada. Não houve associação estatisticamente significativa entre a expressão do PTEN e a expressão do p53 (p=0,969), Ki-67 (p=0.283) e CD 31 (p=0.817) ou fatores prognósticos anátomo-clínicos nas pacientes com carcinoma invasor do colo uterino.
CONCLUSÕES:
Este estudo demonstrou que o PTEN estava significativamente diminuído nas pacientes com CCE.
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Original Articles
Níveis de cortisol salivar e sérico, alfa-amilase e fluxo de saliva total não estimulada em gestantes e não gestantes
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 01/02/2014;36(2):72-78
Resumo
Original ArticlesNíveis de cortisol salivar e sérico, alfa-amilase e fluxo de saliva total não estimulada em gestantes e não gestantes
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 01/02/2014;36(2):72-78
DOI 10.1590/S0100-72032014000200005
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Comparar os níveis de cortisol sérico e salivar, alfa-amilase salivar
(sAA) e fluxo de saliva não estimulada (UWS) em gestantes e não
gestantes.MÉTODOS:
Trata-se de um estudo longitudinal realizado no centro de promoção da
saúde de um hospital universitário. Nove gestantes e 12 não
gestantes participaram do estudo. Foram coletados e analisados soro e UWS nos
três trimestres gestacionais e duas vezes por mês durante o ciclo
menstrual. A análise do cortisol salivar e sérico foi realizada com o
uso de quimiluminescência e a atividade da sAA foi determinada por meio de
analisador automático para bioquímica.RESULTADOS:
Foi verificado que a mediana (intervalo interquartil) dos níveis de cortisol
sérico no grupo de gestantes foi maior que 23,8 µL/dL (19,4-29,4) quando
comparado ao grupo de não gestantes, que teve média de 12,3 (9,6-16,8;
p<0,001). Os níveis de sAA seguiram o mesmo padrão, com médias de 56,7 U/L (30,9-82,2) e 31,8 (18,1-53,2; p<0,001), respectivamente. Foram observadas diferenças dos níveis de cortisol sérico e salivar (µL/dL) e de sAA entre a fase folicular versus a fase lútea
(p<0,001). As medianas dos fluxos salivares (UWS) foram semelhantes em gestantes (0,26 [0,15-0,30] mL/min) e não gestantes (0,23 [0,20-0,32] mL/min). Foram encontradas correlações significativas entre o cortisol salivar e o sérico (p=0,02) e entre o cortisol salivar e a sAA (p=0,01).CONCLUSÕES:
Os níveis de cortisol sérico de sAA durante a gestação
elevam-se. Na fase lútea do ciclo ovariano, os níveis de cortisol
salivar aumentam ao passo que os níveis de cortisol sérico e sAA
diminuem. -
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Rastreamento e diagnóstico das neoplasias de ovário: papel dos marcadores tumorais
. 29/07/2005;
Resumo
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A Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (RBGO) tem como objetivo publicar pesquisas básicas e clínicas em ginecologia, obstetrícia e outras especialidades afins e ser referência para apoiar e promover a educação profissional de residentes, pesquisadores e professores universitários. Como VISÃO, a RBGO pretende se tornar uma referência reconhecida internacionalmente entre os principais periódicos mundiais em Ginecologia e Obstetrícia